quarta-feira, março 30, 2005

Filme violento

Deu no jornal O Globo de hoje (30/3), na coluna Gente Boa, que dois espectadores se estapearam dentro do cine Leblon I, durante a projeção do filme "Reencarnação". A nota não diz qual foi o motivo da briga, mas eu arrisco um palpite. Aliás, dois: celular ou conversa durante o filme, posso até apostar. Ainda vai morrer gente por causa disso...

terça-feira, março 29, 2005

Carne Crua desafia o Capitão Marvel

Ontem eu passei numa banca de jornais para comprar o exemplar do mês da revista "História Nossa". Enquanto eu esperava o jornaleiro fazer o troco, olhei em volta para ver se tinha alguma outra novidade e percebi que a banca toda estava externamente coberta por revistas de mulher nua (vários títulos). Minha primeira impressão foi a de estar em um açougue, com diversos tipos de carne pendurados nos ganchos. Nenhuma novidade. Este tipo de revista já existe há muito tempo e inunda as bancas com a exposição de moças saradas em academias e nos photoshops da vida. Mas naquele pentelhésimo de segundo a espera do troco, eu me lembrei das bancas de jornais da minha infância/adolescência, lá em mil-novecentos-e-não-vem-ao-caso.
Naquela época, quando ia até uma banca de jornais, meus olhos juvenis se deparavam com uma infinidade de gibis de super-heróis e eu, maravilhado, contava e recontava os caraminguás, obtidos com sobras de mesada e frutos da minha iniciativa financeira (leia-se: venda de garrafas de refrigerantes vazias e algum alumínio/cobre/metal que tivesse conseguido e vendido nos ferros-velhos de antanho). Minha dificuldade era escolher, entre tanta oferta, qual super-herói eu iria levar para casa: Fantasma, Mandrake, Capitão América, Príncipe Submarino, Super-Homem, Superboy, Cavaleiro Negro... ou, o meu sempre favorito Batman.
Era o que revestia as bancas de jornais da minha infância: gibis de super-heróis. Hoje, não costumo ver crianças em bancas. Os gibis estão raros e caros. E adolescente quando entra numa banca, quase que invariavelmente pega revistas de televisão (se meninas) ou pega as "Sexy", "Playboy" e congêneres (se meninos). Não é preconceito, é estatística.
Antigamente, as bancas exibiam revistas que defendiam valores como bravura, honra, sagacidade. Hoje, mostram publicações em que o forte é desejo, tesão e invasão de privacidade.
Veja bem. Não estou fazendo nenhum comentário moralista. Diria que é um comentário "conformista". Sei muito bem que os tempos são outros, o público consumidor é outro, as mentalidades também.
Tudo isto é só uma constatação de que o que me movia para as bancas de jornais da minha adolescência era, por exemplo, aquela música do "Clube dos Super-Heróis Marvel":
Erga a cabeça
Altivo no andar,
Nunca se aborreça
Sorria do azar
Por mais que você cresça
É sempre bom lembrar
Que é melhor ser assim
Em tempos atuais, creio que uma das músicas que melhor define a ida às bancas é:
Baba, baby, Baby baba...
Não entro no mérito de qual época é melhor. Você, que me dá o prazer de ler, que faça a sua escolha. Talvez exista aquele que considere esta conversa como ociosa, visto que nada vai mudar, a Carne Crua venceu a luta contra o Capitão Marvel.
Mas a minha ida ontem à banca de jornais me deu a oportunidade de refletir em todas estas coisas. E isto nunca será ocioso. Como disse certa vez Millôr Fernandes, "livre pensar é só pensar". E foi o que fiz. Livre pensei.
M.S.

quarta-feira, março 23, 2005

Comentários

Recebi mensagens de amigos dando conta que estava complicado para deixar comentários aqui no blog, uma vez que ao clicar em comments, aparecia um pedido de cadastramento.
Pois bem. Seus problemas acabaram! Já mexi nas configurações e agora ficou fácil. É só clicar em comments, escrever o comentário e, no banner devido que está abaixo, clicar em others (ou anonymous, se não quiser ser identificado).
Pronto! Não requer prática nem tão pouco habilidade!
M.S.

terça-feira, março 22, 2005

Aos meus amigos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles nãoquero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde (1854-1900)
Recebi este texto pela Internet de uma grande amiga, Paulinha. Acredito que ela me vê assim. Eu também a vejo assim. Para todos os meus demais amigos, faço minhas as palavras deste excelente poeta do Século 19, cujo talento e obra são pra sempre.
M.S.

segunda-feira, março 21, 2005

PRK-30

Foi com muita honra que aceitei o pedido da amiga e coleguinha Isabella Saes para escrever algumas linhas sobre o seu avô, o meu mestre no humor (embora eu não o tenha conhecido) Lauro Borges, o grande criador e um dos participantes, junto com Castro Barbosa, do programa de Rádio "PRK-30".
O tipo de humor que ele fazia há 50, 60 anos atrás ainda faz qualquer um rolar de rir. Quem quiser conferir, é só comprar o livro "No ar: PRK-30", de Paulo Perdigão, ou adquirir fitas com gravações do programa no site www.collectors.com.br.
Quem quiser ler o meu texto, é só dar uma chegadinha no blog da Isabella, uma grata revelação como escritora:
http://minhamenteinquieta.blogspot.com
M.S.

Watching the wheels (Olhando as rodas)

Esta música do John Lennon foi gravada em seu último LP lançado em vida, "Double Fantasy". É de admirar a profundidade desta letra. Imagino que se aquele perturbado não lhe tivesse tirado a vida, em dezembro de 1980, esta seria a sua atitude nos anos seguintes: olhar as rodas - da vida, do cotidiano, das cidades, do tempo...E 25 anos depois, tenho esta mesma percepção, de que me “olham estranho” quando digo que “estou legal”. As rodas passam e eu também tenho de deixa-las seguirem.
Esta é uma tradução livre e pessoal, a partir do meu inglês macarrônico. Desculpem os possíveis erros.
__________0_________

People say I’m crazy doing what I’m doing
Well they give me all kinds of warnings to save me from ruin
When I say that I’m o.k. well they look at me kind of strange
Surely you’re not happy now you no longer play the game

(As pessoas dizem que eu sou louco por fazer o que estou fazendo
Eles me dão todo tipo de alertas para me salvar da ruína
Quando eu digo que estou legal, bem, eles me olham de um modo estranho
“Certamente você não está feliz agora, você não está mais jogando o jogo”)

People say I’m lazy dreaming my life away
Well they give me all kinds of advice designed to enlighten me
When I tell them that I’m doing fine watching shadows on the wall
Don’t you miss the big time boy you’re no longer on the ball?

(As pessoas dizem que sou preguiçoso por sonhar minha vida deste jeito
Elas me dão todo tipo de aviso com o objetivo de me iluminar
Quando eu lhes falo que estou legal, olhando sombras na parede
“Você não sente falta do menino daquele grande tempo que você não é mais”?)

I’m just sitting here watching the wheels go round and round
I really love to watch them roll
No longer riding on the merry-go-round
I just had to let it go

(Eu estou sentado aqui olhando a rodas rodarem, rodarem
Eu realmente adoro vê-las girando
Já não monto no carrossel
Eu tenho que deixa-las seguirem)

Ah, people asking questions lost in confusion
Well I tell them there’s no problem, only solutions
Well they shake their heads and they look at me as if I’ve lost my mind
I tell them there’s no hurry
I’m just sitting here doing time

(Ah, pessoas fazendo perguntas perdidas na confusão
Bem, eu lhes falo que não há problemas, só soluções
Elas balançam a cabeça e me olham como se eu fosse um maluco
Eu lhes digo que não há nenhuma pressa
Eu estou apenas sentado aqui, passando o tempo)

I’m just sitting here watching the wheels go round and round
I really love to watch them roll
No longer riding on the merry-go-round
I just had to let it go
I just had to let it go
I just had to let it go

(Eu estou sentado aqui olhando a rodas rodarem, rodarem
Eu realmente adoro vê-las girando
Já não monto no carrossel
Eu tenho que deixa-las seguirem
Eu tenho que deixa-las seguirem
Eu tenho que deixa-las seguirem)

M.S.

Olhando as rodas (II)

No outro texto eu abordei a falta de civilidade daqueles que vão ao cinema e não se comportam. Recentemente, o grande Zuenir Ventura escreveu nO Globo sobre o assunto, desenvolvendo uma reflexão de que este tipo de (mau) comportamento era devido à TV. As pessoas agem nas salas de cinema como se estivessem nas suas próprias salas, assistindo à novela das nove.
Talvez.
Mas eu acredito que esta não seja a única explicação, nem mesmo a principal. Tenho outra teoria. Acontece que estamos vivendo tempos em que se acha o mais importante satisfazer os próprios desejos, sem se importar se esta satisfação vai incomodar o próximo ou não. Algo como: “se o celular é meu, eu atendo ele onde eu quiser. As pessoas precisam falar comigo e eu preciso ouvi-las. Fim de papo.” Ou ainda: “ah, eu paguei o ingresso e vim ao cinema com a minha namorada ou com meu amigo. Eu preciso falar com eles sobre o filme ou sobre o que me der na telha”.
Todo o resto, ou seja, o incômodo que estas atitudes causam, não tem a menor importância.
Este tipo de comportamento não é restrito às salas de exibição. Vale para qualquer outra situação, como estacionar o carro em fila dupla, prendendo quem estacionou corretamente; furar a fila para comprar ingresso ou para receber o autógrafo do autor; largar o carrinho do supermercado no meio do corredor, atravancando a passagem...
Mas o pior ainda não é este “excesso de espaço”. Vai tentar reclamar do “espaçoso”! Diga para ele, mesmo em voz baixa, escolhendo criteriosamente as palavras, com toda a educação que seus pais lhe deram, que ele não deve falar alto durante o filme, que não atenda ao celular, que o carro dele está impedindo a saída do seu, que há uma fila de pessoas que estão aguardando pacientemente a sua vez, que o carrinho dele está interrompendo a passagem...Vai falar isso!
Na melhor das hipóteses você vai ser chamado de “estressado”. Na pior, o representante da raça muar em questão vai gritar contigo e até chamar para a porrada. Pode ser também que ele te mande um “você sabe com quem está falando?”, como se ele fosse o próprio Zeus, que tivesse se dignado a descer do Olimpo para vir à Terra dar aos comuns mortais a honra de sua presença.
O mais curioso (ou desastroso) é que este tipo de atitude não é característico de jovens ou adolescentes. Pessoas (pseudo) maduras e até idosos também já estão procedendo assim. No outro dia, eu pedi, educadamente, a uma senhora (podia ser a minha avó) que não falasse alto durante a apresentação de uma peça de Teatro e ela só faltou pular no meu pescoço com um punhal, gritando “banzai!”.
Ultimamente, tenho procurado, com a ajuda de muita respiração, contagem até dez pausadamente, e atitude de velho budista, não entrar em atrito com estes elos perdidos da evolução humana. Às vezes perco as estribeiras com um ou outro “flanelinha” (provavelmente, a décima-primeira praga de Moisés a assolar a humanidade... evidentemente, isto é outra história). Mas na maior parte do tempo, procuro ter uma atitude exatamente oposta a do “neanderthal” que provoca a mim e aos circunvizinhos. Este procedimento costuma funcionar. A culinária batráquia (engolir sapos) tem o efeito de uma “Maracujina”, se você souber dosa-la.
Todo este estado de coisas, toda esta indigência que a vida moderna nos traz, me faz pensar naquela música, “Watching the wheels”, do bom e velho Lennon:
“Eu estou sentado aqui olhando a rodas rodarem, rodarem
Eu realmente adoro vê-las girando
Já não monto no carrossel
Eu tenho que deixa-las seguirem”
M.S.

Momento de oração

Senhor nosso Deus, dou-te graças por que conheces os caminhos do meu coração e sabes leva-lo pelos atalhos da felicidade. Nos momentos difíceis, Tu sabes vir em meu auxílio. Como ontem, à noite, quando entrei em uma reunião na Cia de Teatro Contemporâneo, angustiado por ter ouvido o segundo gol do vasco contra o nosso Mengão. Durante a reunião, meu coração estava apertado por não saber o resultado final. Mas quando saí e liguei o rádio, sabendo que o nosso Mengão tinha empatado e mantido o resultado com nove jogadores contra os onze das forças do Maligno eurico miranda. Ah! minh'alma se encheu de júbilo! Mesmo com os erros contra nós daquele juiz, assecla do Cão medonho. Mas, como disse o apóstolo dos gentios, "tudo posso Naquele que me fortalece". Obrigado, Senhor por me dar esta grande alegria e por mandar os bacalhosos sebentos para os quintos dos infernos no campeonato. Amém.
Ah, sim. Obrigado por eu acordar de manhã e, com o coração repleto de alegria, ver a manchete "Fla afunda o vasco". Amém de novo.

sexta-feira, março 18, 2005

Olhando as rodas (I)

"As pessoas dizem que sou preguiçoso por sonhar minha vida deste jeito
Elas me dão todo tipo de aviso com o objetivo de me iluminar
Quando eu lhes falo que estou legal, olhando sombras na parede
Você não sente falta do menino daquele grande tempo que você não é mais?"
“Watching the wheels” (Olhando as rodas) de John Lennon

Vivemos tempos complicados. Nunca se discutiu tanto cidadania e ela nunca foi tão pouco praticada. Hoje os maus hábitos viraram norma e o pior é que as pessoas nem acreditam que eles sejam realmente maus. Pois bem, querem um exemplo? Chegou a hora desta gente bronzeada saber de uma coisa absolutamente incrível: houve um tempo em que as pessoas iam ao cinema só para assistir ao filme. Acreditem, ninguém conversava na sala de cinema. Podia ser o maior “poeira” (Tradução: cinema desconfortável, cadeiras de madeira, sem ar condicionado) que todos respeitavam os limites da conversação até o sussurrado: “quer um drops?” Barulho em cinema, só das risadas, quando passava comédia, ou dos gritos, quando era terror/suspense. No máximo, um gaiato dizia uma piadinha. Lembro quando fui assistir à “Tubarão”, naquela cena em que o personagem do Richard Dreiffus mergulha e vai investigar um barco afundado, aparece uma cabeça flutuando. Pois é. Antes dela aparecer, o gaiato gritou: “só a cabecinha!” Foi um susto e uma gargalhada geral. Ah, tinha um tipo de barulho consentido. Era quando passava filme da distribuidora “Condor Filmes”. Aparecia em desenho animado um condor, pousado no alto de um monte e, de repente, ele alçava vôo e atravessava a tela, formando a frase “Condor filmes apresenta”. Quando o bicho aparecia, o cinema quase todo irrompia histérico, fazendo “Shhhh! Shhhh!”, ou seja “espantando a ave”. E como se ela “ouvisse”, batia as asas e ia formar a tal frase. O povo achava uma graça danada desta bobagem!...Mas perto do que acontece nas salas de cinema de hoje, aquilo era de uma inocência boçal.
Não vou falar nem do celular, porque isso não existia no tempo em que Adão era escoteiro.
Hoje eu vejo suplício no meu lazer. Ir ao cinema pode ser extremamente desagradável. As pessoas conversam em voz alta, atendem ao celular, quando não ligam elas próprias para perguntar qualquer besteira. Tudo isto durante a sessão! Acreditem, eu já ouvi um casal discutir a relação durante um filme!
Quando eu entro num cinema, na hora de eleger em que lugar vou sentar, procuro fugir de casais, grupo de adolescentes e de duas ou mais pessoas provavelmente amigas que foram juntas assistir ao filme. Sentar ao lado de qualquer destas opções pode ser uma roubada fenomenal! Às vezes, tenho que ir para a “turma do gargarejo” (tradução: primeiras filas da sala de projeção, onde é preciso levantar tanto a cabeça que parece que estamos gargarejando). O desconforto de ficar tão próximo da tela é menor que ficar perto de pessoas incivilizadas.
“Ó tempora, ó mores!”. Para quem não conhece latim: “ó tempo, ó costumes!”
Vejo tudo isto com olhos de quem sente realmente falta “daquele tempo que não é mais” como está na letra da canção de Lennon. Como ele, vejo as rodas rodando e não tenho outra alternativa a não ser deixa-las seguirem. Volto a este assunto no texto seguinte.
M.S.

quinta-feira, março 17, 2005

A origem da expressão "No tempo do Onça"

No início do Século 18, o Rio de Janeiro era governado por Luiz Vahia Monteiro, conhecido como “o Onça”. Ele tinha este apelido por ser extremamente severo. Era exigente, também. Durante o período em que governou o Rio, ele cumpria rigorosamente a lei e exigia que todos a cumprissem também. Tempos depois de ter deixado o cargo de governador, a cidade voltou gradativamente a ser a bagunça que é até hoje. Os saudosos do governador Vahia Monteiro, ao assistirem o desleixo com que a cidade era administrada, viviam suspirando pelos cantos e dizendo: “Ah, no tempo do Onça que era bom!”. Por conta disto, a expressão “no tempo do Onça” passou a significar coisa antiga, algo de tempos passados.
Veja você: reclamar da falta de cidadania, da falta de educação é coisa que vem desde o tempo do Onça! Já era hora de termos novamente um Onça para governar a cidade...Ao invés disto, desafortunadamente, estamos nas mãos de garotinhos e maias. Volta, Onça!
M.S.

quarta-feira, março 16, 2005

Antigas Ternuras

Olá você.
Por circunstâncias inusitadas, acabei criando este blog. E pretendo com ele disponibilizar um espaço para mostrar e discutir assuntos que gosto.

O nome "Antigas Ternuras" foi inspirado na belíssima canção de Tito Madi, de nome "Ternura Antiga". Quem já teve a oportunidade de ouvi-la na voz do Tito e ao vivo como eu tive, sabe o porquê de eu chama-la de belíssima.
Pois é.
Quem visitar este blog encontrará sempre temas ligados à História, a fatos localizados Em Algum Lugar do Passado (aliás, meu filme favorito...).
Sei que isto despertará comentários inteligentes e criativos do tipo "quem vive de passado é museu" etc. Alguém disse certa vez que o povo que não estuda a sua História está condenado a repetir seus erros. (Repararam no negrito?). Eu costumo dizer que quem despreza o seu passado, se perde no presente e não constrói o seu futuro.
Daí que eu, descaradamente, me declaro apreciador das boas coisas de antigamente, daquelas antigas ternuras que dão sempre prazer muito grande de relembrar.
Isto inclui o estudo da História em todas as suas manifestações, seriados antigos de TV, programas da Era do Rádio, propagandas e jingles do tempo do Rádio a válvula e da TV a lenha, gibis, heróis, personagens e personalidades do "tempo do Onça", incluindo a origem desta expressão...Tudo isto e muito mais o leitor deste blog encontrará por aqui. E alguma poesia também, é claro.
Portanto, se você gosta destes assuntos, abra uma cerveja "Portuguesa" casco escuro, ou um "Crush" geladinho e divirta-se!