sábado, outubro 06, 2007

A lenda do "homem cordial"


Recentemente assisti a uma palestra que abordou a célebre tese do historiador Sérgio Buarque de Holanda (também conhecido como “o pai do Chico”) a respeito do brasileiro como um “homem cordial”, conforme ele dissertou em sua magnífica obra “Raízes do Brasil”.
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O assunto é interessante e sempre atual. Mas antes, cabe um pequeno grande reparo: não foi o Sergio quem criou o conceito de homem cordial. O primeiro a tratar disso foi o jornalista, poeta, acadêmico e magistrado santista Ruy Ribeiro Couto (1898-1963). O velho Buarque só deu uma fundamentação sociológica ao termo. Outro reparo mais importante ainda: o “cordial” aí do conceito não é sinônimo de afetuoso, afável, simpático, polido, educado, cortês... Não, nada disso! Cordial é por conta de seu radical latino “core, cordis”, que significa “do coração”. O homem cordial de que falavam Ribeiro Couto e Sergio Buarque diz respeito ao caráter emocional, passional, do brasileiro.
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Mesmo porque nós não temos nada de educado ou de afável. Aquela imagem do brasileiro como um povo alegre, gentil, sempre de bem com a vida... Rá!... é uma lenda. Falo especificamente pelo carioca e pelo paulista, que conheço muito bem. Não dá para considerar como gentil um povo que dirige no trânsito como se estivesse num rodeio de boi brabo em Barretos; que fala ao celular em cinema e Teatro, sem se importar se está incomodando ou não; que larga o carrinho do supermercado no meio do corredor, pouco se lixando com os demais passantes; que finge estar dormindo nos ônibus e trens, só para não dar o lugar para idosos, pessoas com criança ou com dificuldades físicas; que joga lixo pelas ruas e ainda reclama que o governo não limpa a cidade; que entra com a porra do cigarro aceso dentro de elevador, tentando escondê-lo na concha da mão; que fura fila na maior cara de pau se vê algum conhecido bem localizado... Enfim. A relação é grande. E de “afetuoso” com o próximo essa gente não tem nada!
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O Homem Cordial de Ribeiro Couto e especialmente de Sergio Buarque não é gentil. Ele é emocional, age deixando a razão de lado, é pouco afeito às leis, confunde o público com o privado, abomina formalidades e despreza a ética, a civilidade e a cidadania. Vocês conhecem alguém com essas “qualidades”?
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Veja só como age o homem cordial. Alguns exemplos. Alguém é bem atendido por um servidor público e faz uma carta para os jornais elogiando o tal funcionário. Um gari acha uma carteira cheia de dólares e procura o proprietário para devolvê-la intacta e por isso recebe medalha e matéria nos jornais.
Perceberam?
Ambas situações não são mais do que obrigação de cidadão! Mas são tratadas como exceções dignas de louvor. Faz-se uma festa para celebrar o que deveria ser corriqueiro.
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Vamos ver outros exemplos? Um motorista anda por um pequeno trecho em contramão só para não dar uma volta maior. E se um guarda o multa, ele vai conversar com o cara, pedindo para ele dar uma aliviada... Ou ainda. Um assessor de deputado força uma barra para atravessar em uma área fechada para o tráfego e quando o guarda o impede, ele mostra a sua carteira. E se o guarda insiste na proibição, ele cresce para cima do policial, fazendo ameaças, perguntando se ele tem idéia de quem ele está importunando.
Para vocês, estes dois exemplos parecem distantes, coisa impossível de acontecer? Pois são exemplos do homem cordial brasileiro em ação.
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Aliás, estes dois últimos exemplos são característicos de duas posturas tipicamente brasileiras, que nem a jabuticaba. Ambas traduzem o desprezo pela formalidade e pela ética. O primeiro caso é nacionalmente conhecido como “o jeitinho brasileiro”. O segundo, como o não menos famoso “você sabe com quem está falando?” Um dia desses eu escrevo sobre isso com mais vagar.
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Depois que o safado do atual presidente do Senado conseguiu se livrar da cassação com a ajuda de seus comparsas ou asseclas, uma carioca escreveu carta para O Globo, esbravejando, pedindo de volta o voto que dera ao senador Francisco Dornelles, um dos que votaram favoravelmente ao Renan Canalheiros e ainda justificaram o voto. Ora, se ela votou consciente no seu candidato a senador, não há do que se arrepender. Até as pedras das calçadas do Rio conhecem a biografia de Francisco Dornellles, sua subserviência e o seu caráter. Ela votou nele porque quis. E agora exibe uma típica atitude de homem cordial. Tsc, tsc, tsc... Só ouvindo o Chico:
Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague

M.S.
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Tive a honra de ser agraciado pelo grande blogueiro Lino Resende com o selo “Este blog vale a pena conferir”, pelo qual agradeço muitíssimo. É um enorme prazer ser indicado por um dos mais talentosos blogueiros que conheço.
De acordo com a praxe nestes posts-correntes, devo indicar outros cinco para receber o selo. Nunca é fácil escolher apenas cinco, entre tanta gente talentosa. Em princípio, todos os blog que estão listados aqui ao lado, no Outras Palavras, valem a pena serem conferidos. Mas, da mesma forma que me agraciaram, dou prosseguimento agraciando outros. Os meus indicados – que poderiam ser mais de dez - podem ficar à vontade para indicar outros ou não. Ei-los:

Eu não sei trigonometria
Playground dos Dinossauros
Umbigo do Sonho
Ramsés do Século XXI
Apoio Fraterno

Agora é com vocês. Colem o selo e parabéns por serem tão especiais.
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Outro post-corrente que anda por aí eu o considero como muito criativo. Alguém propôs que cada indicado pegue um livro qualquer, vá à página 161 e transcreva a quinta frase. Depois repasse para outros cinco blogs.
O grande Mario, do Apoio Fraterno, me indicou para entrar no jogo. Pois bem. O meu livro escolhido é o que estou lendo no momento, ou seja, “A Coroa, a Cruz e a Espada”, do Eduardo Bueno.

Livro interessantíssimo, um dos melhores da Coleção Terra Brasilis que é sensacional por si só. Neste, ele descreve como foram os dois primeiros governos-gerais do Brasil Colônia, especificamente Tomé de Souza e Duarte da Costa. Eu não quero me deter muito no livro, pois pretendo escrever um (ou mais) post sobre as coisas que estou descobrindo nele. Aí vai a seleção pedida:
Eis o trecho da carta, redigida em Salvador, em 1 de junho de 1553: “Eu entrei no Rio de Janeiro, que está nesta costa da capitania de de Martim Afonso. Mando um debuxo (um desenho) dela a Vossa Alteza, mas tudo é graça o que dela se pode dizer”.(p.161)
Este trecho do livro fala de como Tomé de Souza se extasiou quando entrou na Baía de Guanabara e viu aquela pujança toda da natureza do lugar. Pois é. Ele não foi o primeiro, nem o único...
Para dar prosseguimento ao post-corrente, indico:
Moacy Cirne, do Balaio Porreta
Theo, do Museu de Tudo
Claudinha, do Transmimentos de Pensações
Minha amigapratodavida Marcia, do Brincando com Palavras
Bruxinhachellot, do Labirinto do Sol e da Lua
Ah, quer saber? Vou indicar mais dois. Gosto do número 7:
Lara, do Tema de Lara
Armando, do Livro sem Final.
Vamulá, moçada! Estou curioso para saber das indicações de vocês.
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Na Rádio Antigas Ternuras, você ouve “Deus lhe pague”, de e com o cara que dispensa comentários: Francisco Buarque de Holanda.

35 comentários:

Anônimo disse...

Não conhecia a história do homem virtual,mas depois de ler a definição e os exemplos que vc colocou,só posso concordar,MARCO.
Temos inúmeros exemplos no nosso dia-a-dia e,pior,com tantos péssimos exemplos vindos de cima,como referência,vai demorar séculos para revertermos esta imagem.

Muito obrigado pela indicação.
Saiba que vinda de vc,senti-me muito honrado.

Otimo final de semana!

Grande abraço!!

Claudinha ੴ disse...

Olá Marco, recebei seu recado e agradeço a indicação. Veremos o que vai sair.
Sobre o seu post, achei interessante,pois tenho uma idéia parecida do que chamam cordial, mas também tinha a idéia errada. Realmente, estas atitudes vistas assim não deveriam ser mais que freqüentes e obrigação de todos nós.
Um ótimo final de semana. Beijo.

Y. Y. disse...

Querido! Li os posts e ainda por cima acabei indo lá no blog do Lino Resende dar uma conferida, e olha: muito bom, né?! Obrigada pelo seloooooo, adorei! O que eu queria te dar eu vi que você já tem: THINKING AWARD. O seu sempre me faz pensar muito.

E sobre isso da cordialidade, eu diria que eu não sou um pingo cordial. Aliás, vou escrever sobre isso no blog também, gostei da idéia.

Um beijo!

Yumi.

benechaves disse...

Marco: na postagem anterior mais um belo exemplo de seus escritos. Pois é, todo ser humano mente, seja ele ou ela. E uma mentirinha social nem se fala! Tem de ruma. Engraçado o termo que vc usa: 'escutando cabelo crescer'. Não o conhecia. E essa história de que bote só a cabecinha, outra mentira deslavada. E quem diabo vai colocar só a cabecinha??(rs)
Sobre a postagem atual, outra boa informação sobre o caráter dos homens, sejam eles cordiais ou não. E a maioria não o é. O que existe, de verdade, é uma dissimulação. Atitudes cordiais deveriam fazer parte de todos. Infelizmente não é o caso.

Um abraço cordial...

Saramar disse...

Marco, há tanto a falar deste seu post!
Como você demosntrou com n exemplos, a cordialidade do brasileiro é um fator de contaminação social para o que há de pior no ser humano: o egoísmo e todas as suas manifestações que, inclusive, estão acabando com o planeta.
Para mim, seria muito melhor, uma reduzida passionalidade em favor do respeito às normas que mantêm e elevam uma sociedade.
Ainda vamos ultrapassar isso, eu acredito. O mundo, esse grupo maior e mais exigente vai, aos poucos, ensinando.
O que me impressiona é que a passionalidade e o famigerado "jeitinho" só funcionem para o mal. POr que essa criatividade toda não é usada para o bem?

Quanto aos prêmios que você recebeu, considero todos mais que merecidos. Como sua admiradora, digo-lhe que, para mim, você é um dos melhores blogueiros que tenho a honra e o prazer de ler.

beijos, bom domingo.

Dira disse...

ternurinha amigo,
seu blog tb é cultura, desabafo, indignação e saudade. sabe q tenho tido momentos de grande tristeza em sala de aula quando os meus alunos preferem escutar música em seus mp3/4 ou celulares enquanto se está discutindo Filosofia, Sociologia e a arte de sobreviver a esse mundo corrupto. sei lá. triste. fico triste. mas eles são jovens... infelizmente nessa idade a gente só quer mesmo é beijar na boca e bater o récorde de "ficantes" nas calouradas da vida. o resto fica pra amanhã.
amore... deixei uma proposta pra vc... A Madalena escreveu um manual e eu joguei a bola pra vc nos coments... vai ler?
beijinhos.

Dira disse...

cyjcxkah, e sobre os seus prêmios... novidade nenhuma... vc é o melhor, coisa linda.
saudade de tu.

Anônimo disse...

amigo,
seu blog tb é cultura, desabafo, indignação e saudade. sabe q tenho tido momentos de grande tristeza em sala de aula quando os meus alunos preferem escutar música em seus mp3/4 ou celulares enquanto se está discutindo Filosofia, Sociologia e a arte de sobreviver a esse mundo corrupto. sei lá. triste. fico triste. mas eles são jovens... infelizmente nessa idade a gente só quer mesmo é beijar na boca e bater o récorde de "ficantes" nas calouradas da vida. o resto fica pra amanhã.
... deixei uma sugestão pra vc... A Madalena escreveu um manual e eu joguei a bola pra vc nos coments... vai ler?
beijinhos.

Anônimo disse...

cyjcxkah, e sobre os seus prêmios... novidade nenhuma... vc é o melhor, coisa linda de se ler.

Chellot disse...

Marco, essa coisa de povo acolhedor, prestativo e gentil é história pra gringo, uma propaganda para atrair turistas estrangeiros. A realidade é mais cruel, sem transparências. O ser humano não se preza e nem ao outro, não se importa com valores, idade, direitos, nem com deveres pré-requisitos para todo cidadão. Não há um só culpado. Todos o são, pois se os governantes fazem o que fazem, fomos nós que os colocamos nesta situação. É como um livro de fantasia que acabo de ler - Märchenmond: as pessoas com sua ganância acabam por criar situações imprevistas que podem destrui-las e não conseguem enchergar que o progresso erguido com tanto esforço estava destruindo o mundo em que viviam e suas próprias vidas. É isso o que acontece em nosso mundo e é isso que me dá medo. Será que algum dia vamos entender o significado do que criamos para nós mesmo? Não sei.
Em breve colocarei a frase e os indicados. Grata pela indicação.

Beijos amigos.

Anônimo disse...

É isso aí, Marco. O brasileiro,sem generalizar, é muito mal-educado. Como você bem disse, nós vemos isso, diariamente, ao sair de casa: é no trânsito, na fila de um banco e por aí vai. E o pior é que, o bem-educado passa muitas vezes por um bestalhão. Um abraço cordial mesmo e uma excelente semana.

Renata Livramento disse...

Marco, tem mais carinho pra vc..lá no DD, passa lá!
bjos e ótima semana!

Moacy Cirne disse...

Meu caro: Grato, mais uma vez, pela generosa lembrança. Mas, sinceramente, dessa vez não sei como participar DE FORMA MAIS CONCRETA. Ou seja, até sei, mas fiquei na dúvida. Por que a 5ª linha da página 161? Alguém poderia começar uma frase qualquer, especialmente criada pelo autor/blogueiro e, a partir daí, um leitor/internauta iria dando continuidade, um de cada vez, indicado pel(s) autor(es) da(s) frase(s). No final, teríamnos uma história possivelmente sem fim, com desdobramentos surrealistas - ou não. Quem sabe? Abração.

Tina disse...

Oi Marco !

Chico Buarque disse bem: ficamos assim. Parabens pelos merecidos premios.

beijos querido e boa semana,

Anônimo disse...

Pôxa, Marco. Venho conferir o seu post e acabo saindo daqui com um prêmio. Muito obrigado, meu amigo. Valeu.

Anônimo disse...

O mais chato do "cordial" braisleiro é achar que o que é público não é de ninguém. Muito legal este post. Seria interessante que certas pessoas lessem...

Achei legal também a brincadeira do livro. Depois vou conferir nos blogs que você indicou que livros escolheram. Adoro tudo que tem a ver com livro!

Um beijo grande e ótima semana!

Anônimo disse...

oie querido Marco,como sempre to de boca aberta literalmente,nunca soube que cordial seria isso!!,vc sempre com surpresas inesperadas,adoro te ler,uma linda semana iluminada ,um beijo

Anônimo disse...

Entre ser cordial ou não, tenho preferido um descordializar algumas situações. Gosto dessa proliferação verborrágica de palavras e cultura! Abração.

Lila Rose disse...

Nunca tinha pensado em cordialidade desta forma. E não é que eles tem razão? Somos um povo cordial, que merda...rsrssss

Bisous, querido!

Anônimo disse...

Uau! Obrigada! Vou fazer isso agorinha! Beijos

Anônimo disse...

Cordialidade deveria significar respeito, obrigação para com o outro, retribuição de carinho.
Amigopratodavida, obrigada pela indicação, há um ano fiz essa brincadeira, lembro que lia um livro de Fernanda Young e adorei brincar.
Perdoa eu por não passar adiante? Dizquesimdizquesim, rsss
lindos e felizes dias
beijos

Anônimo disse...

Antes de mais, parabéns por mais um prémio! Se isso desse dinheiro estavas rico! loool E ainda bem! :)

Quanto ao homem cordial... Temos também desses por aqui! Será que é mais uma herança lusitana? Só bons exemplos! loool

Beijinhos e uma óptima semana! *.*

Luma Rosa disse...

Marco, você acabou com nós!!
Parabéns mais uma vez pelos prêmios!
Depois desse livro, que tals "O Guarani"?
Boa semana! Beijus

Anônimo disse...

Mais um excelente texto, meu caro Marco.
Tão bem escrito, tão bem fundamentado que não há o que acrescentar.
Forte abraço.

Anônimo disse...

E natural do ser humano copiar os mais bem sucedidos. Mas infelismente atualmente so temos maus exemplos em alta. Ser cordial caiu da moda, assim como ser honesto. Hoje em dia uma pessoa honesta é considerado um bobo, enquanto esperto e aquele que faz o que for necessario para alcancar seus objetivos. E assim por diante...e o erro se prolifera rapidamente como peste. Temos que tomar muito cuidado quando copiamos alguem. E principalmente quando estamos exercendo influencia sobre os outros.Se alguem deseja ser correto deve estar ciente que vai andar contra a correnteza. Hoje em dia ser cordial e uma mascara que as pessoas usam para ganhar a simpatia e tirar algum proveito dos outros.

Um abraço

Lara disse...

Oi querido! Não conhecia essa história do homem cordial. Mas realmente é engraçado como as nossas obrigações como meros cidadãos passaram a ser a exceção da exceção! Enfim...
Muito obrigada pela indicação! No próximo post faço a brincadeira :)
beijos

Anônimo disse...

Hoje em dia, não há mais cordialidade e nem gentileza. As pessoas agem como se estivessem competindo umas com as outras o tempo todo! Tá difícil viver assim!!!

Kisses

Anônimo disse...

Obrigado pelo convite, Marco! Aproveitei o empurrão e "peguei no tranco". Quem sabe agora vai, rsrs. Pelo menos a brincadeira foi. Um abraço.

dade amorim disse...

Isso é que é post bem feito! Nossa, valeu mesmo.
Obrigadíssima pelo selo, fiquei felicíssima de ser indicada, e logo por você. Só não apareci antes porque há uns dois dias nem consigo parar o trabalho pra ir aos blogs amigos.
Um beijo pra você e uma semana bem legal.

Anônimo disse...

Marco:
Você está cheio de razão e uma coisa que a maioria dos brasileiros não é, é cordial. Aliás, acho que impera, como assinalou, a falta de educação, que não se confunde com cordialidade, mas faz parte dela.

Anônimo disse...

Marco, dever cumprido. Passa lá em casa quando puder. Abraços.

Anônimo disse...

Olá! humm, gostei de estar aqui. Sempre aprendo. "Quantos prêmios, PARABÉNS". Bom feriado, bom final de semana. Beijos MM

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Marco

Vim aqui pela "mão" da Adelaide

E adorei conhecer este "espaço" muitos parabéns!!

Voltarei se não te importares::))

Beijinhos

Anônimo disse...

Marco, mais um excelente texto pra fazer a gente pensar.
Parabéns pelos mais do que merecidos prêmios! Está na hora de escolher um editor para publicar os seus textos para que muito mais gente venha conhecer o seu trabalho!

Anônimo disse...

Obrigada pela explicação Marco, não sabia de tudo isso não!

E as tuas observações acerca da nossa pretensa e auto proclamada "cordialidade" foram muito pertinentes!

um abraço