sábado, maio 12, 2007

És Mãe Gentil

(video com 2min 32seg)


Na segunda-feira passada, fui aos jardins do Palácio Itamaraty, aqui no Rio, para ver a aula-espetáculo “Uma visão do Brasil”, ministrada por um dos brasileiros que mais admiro, de quem sou fã declarado. Seu nome: Ariano Suassuna.
Eu conto nos dedos de uma mão as pessoas no Brasil que têm minha incondicional admiração. No resto do mundo, conto na outra mão. E este grande, notável brasileiro, terá sempre o meu aplauso pela sua sabedoria, pela intransigência ao defender o nosso bem mais valioso: a cultura de nossa gente.
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Os jardins do Itamaraty estavam lotados. Até os cisnes que nadavam solenes no laguinho pararam para escutar Ariano expor a sua visão sobre o nosso país. Ele deu um show! Lembrou de memória versos de Camões, de cantadores do Nordeste (isso com quase 80 anos!). Que delícia é ouvir aquelas histórias, aqueles “causos”! Ele começou contando um que me fez rir direto por um tempão. Vejam só:
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Disse ele, que logo depois de aceitar ser novamente o secretário de Cultura de Pernambuco, recebeu uma ligação de uma professora, indignada com a indigência dos brasileiros que falam mal e escrevem pior ainda. Disse Ariano que, naquele momento pensou: “mas o que pode um pobre secretário de Cultura fazer por isso. Talvez seja melhor encaminhá-la para o secretário de Educação”. Mas continuou ouvindo a furibunda criatura.
“Pois é, professor Ariano, esse povo fala muito mal Eles falam ‘estudano’ em vez de estudando; ‘fazeno’ em vez de fazendo, ‘comeno’ em lugar de comendo, é uma coisa horrível! Noutro dia, eu vi um troço que foi demais! Vinha um caminhão de gás, escrito na lateral: Butano. Eu corri e parei o caminhão gritando: vocês estão errados! Não é butano, é BOTANDO!”
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Embora eu não seja tão radical na defesa de nossa cultura como o é o nobre Ariano, concordo com ele quando diz que estamos sitiados. Segundo ele, até literalmente, pela quantidade de bases militares que os norte-americanos estão construindo, na América do Sul... Mas nossa cultura, nossos valores culturais, estão sendo massacrados e o que é pior: por uma cultura infinitamente inferior a nossa.
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Fico triste quando vejo que o ambiente blogueiro está repleto de jovens que claramente optaram pela língua inglesa, pela cultura norte-americana. Dizem que é por conta da globalização. Prefiro dizer que é por conta da “americanização”, visto que não vejo, nem ouço nada da Bulgária, da Mongólia, de nenhum país da África... Que raio de “globalização” é essa que só divulga a cultura anglo-saxã, especialmente a dos EUA?
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E mais triste ainda quando vejo que em Portugal os jovens estão capitulando diante da cultura norte-americana, especialmente da língua inglesa. Meu Deus! A História e cultura tradicional portuguesa dá de um milhão a zero na do país de George Bush! A língua portuguesa é infinitamente mais bonita, mais rica que a inglesa! E não sou só eu e Ariano Suassuna quem o diz: Miguel de Cervantes Saavedra, o célebre autor de “Don Quijote de la Mancha”, afirmou que a sonoridade da língua portuguesa é única no mundo, que é um dos idiomas mais belos do planeta. E, detalhe: Cervantes, como vocês sabem, era espanhol!
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Quando vejo palavras inglesas ou derivadas do inglês entrando no nosso idioma, quando existem palavras similares e até mais de uma, chega a me dar aperto no coração. Quando o Saramago esteve recentemente no Brasil, ele se arrepiou quando ouviu uma mocinha falar que precisava dar uma “checada” numa informação. Eu também me arrepio quando leio ou ouço “vamos checar isso”, “checa aquilo”... Ah! Que saudades dos tempos em que a gente conferia, analisava, verificava, comparava, confrontava, observava, examinava, classificava, apreciava, estudava, se certificava, investigava, pesquisava, ponderava, sondava... (viram quantas palavras ótimas para substituir a feia “checar”?).
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E quanto aos valores culturais ianques? Não me conformo! Não me chamem para festinhas do tipo “halloween”. Podem marcar a minha falta, me incluam fora dessa! Daqui a pouco, vai ter “thanksgiving day” aqui no Brasil!
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Não tenho nada contra apreciar a cultura americana. Também gosto de muita coisa de lá. Mas está havendo exageros. Não tem um prédio aqui lançado com nome em português; nos shoppings, 90% das lojas têm nome em inglês; A Barra da Tijuca daqui do Rio parece Miami (vida anúncioao lado, de uma loja do Barrashopping)... E, para a minha tristeza, essa “praga” está chegando em Portugal...
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Ariano Suassuna ergue sua lança qual Quixote diante de moinhos de ventos. Eu fico ao seu lado, feito Sancho Pança. Não sou xenófobo, longe disso. Minha música favorita na vida é americana (“Somewhere in Time”), sou assíduo cinéfilo dos filmes americanos, adoro os seriados de TV que eles fazem, estive em New York e gostei muito de lá. Mas... e faço questão de negritar este mas... Gosto do meu país, amo a cultura popular do Brasil, uma das mais lindas, belas e variadas do mundo, reverencio a nossa pátria... Sou um filho deste solo, desta Mãe Gentil. Minha pátria é minha língua. E minha formação cultural também.

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E por falar em mãe, este domingo é dia dedicado às nossas mãezinhas. Não tenho a menor dúvida de que eu seria uma outra pessoa se fosse criado por outra mulher que não a minha mãe.
Quando eu vejo aquela figura velhinha, baixinha (eu só tenho um metro e 47 centímetros de mãe, mas ela é uma gigante, acreditem!), aquelas rugas no rosto e nas mãos...

Minha mãe se enfurece com a iniqüidade, com a estupidez humana, é implicante, fala alto e discute quando acha que está certa, tem mania de seguir as regras, as leis, é irônica, sarcástica, explode e depois se arrepende, tem absoluta compaixão pelas pessoas, pela humanidade, é capaz de tirar a roupa do corpo para ajudar os desvalidos, reza até por quem lhe faz mal, não mede esforços para ajudar uma pessoa amiga...
Curioso. Eu estou cada vez mais parecido com ela em todos estes defeitos, em todas estas virtudes...
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Só numa coisa não sou parecido com ela: na inacreditável capacidade que ela tem que puxar conversa com estranhos, se abrir com eles e ouvir confidências de pessoas que ela pouco ou nada conhece.
Tem uma história que ilustra bem isso que eu falei. Certa vez, eu saí com ela e tínhamos que pegar um ônibus. Eu pedi: “Mãe, não fica conversando com estranhos no ônibus, não fica falando da sua e principalmente da minha vida para quem não conheço”. Ela concordou. Entramos num ônibus cheio. De repente, surge um lugar, ela senta. Eu estava distraído, pensando na morte da bezerra. Quando percebi, ela estava conversando com o rapaz ao lado. Pensei: "Minha mãe não se emenda, mesmo...” Mas o papo dela com o moço, não durou muito. Logo chegou o nosso ponto. Saltamos. Ela diz pra mim: “Esse rapaz... Que coisa...”. Eu ri, tentando imaginar o que viria dali. Ela falou: “a irmã dele se matou e o cunhado está doente. Ele está procurando emprego, mas ainda está estudando...”
Eu cheguei a arregalar os olhos: “Mas, mãe... A senhora não ficou nem cinco minutos ao lado do rapaz, como é que já sabe de tudo isso?” E ela me disse, com a expressão mais inocente do mundo: “Ué... Eu só perguntei se o ônibus passava no Hospital dos Servidores! Ele disse que sim. Daí, uma coisa foi puxando a outra...”
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Feliz Dia das Mães, minha mãezinha querida. Seu dia é todo dia. Mas não custa nada celebrar este domingo especial. Obrigado por ser o que é na minha vida.
Feliz dia para todas as mães que me lêem, que me dão o prazer de vir aqui. Feliz dia para todos os que têm mãe viva e podem comemorar com elas. Feliz dia das Mães para aqueles cuja “flor que só nasce no jardim do coração” já tenha partido para o plano espiritual, mas que ainda viva está na memória e na saudade. Meu beijo e meu abraço a todas as mães do mundo.
M.S.
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Na TV Antigas Ternuras você vê e ouve Antonio Nóbrega, outro que considero meu ídolo, um artista completo, apresentando “Clovinho no Frevo”. Isso é Brasil, gente! Pátria da maior diversidade cultural do planeta! Viva nós!

25 comentários:

Anônimo disse...

Marco, sobre o seu comentário (q não saiu no blog. Li no e-mail. O Haloscan está dando problemas) se a série é ficção ou não, posso garantir q é puramente ficção, criação da minha cabeça. Não vivi nada daquilo, exceto conviver com alemães na infância, ter estudado alemão (minha mãe é filha de alemão, veja meu segundo nome Jünger e perto da minha cidade existir um lugarejo dos colonos chamado Colônia Germânica. Só isso). Talvez a mãe do Peralta seja inspirada na minha, q tem aquelas qualidades. Me parece que estão (quase todos) pensando q aquilo aconteceu comigo. Ah quem dera! Eu teria milhões de vidas, se cada uma q crio no blog fosse minha... rs. Acho q a explicação se deve ao fato de eu procurar dar muita veracidade aos personagens e aos locais das ações. Qdo estou criando, entro no “cenário” e caminho lado a lado com cada um personagem. Um blogueiro português disse num comentário q escrevo com a alma. Quem sabe é isso? No mais, já q vc também ficou na dúvida, não deixe de ler os próximos capítulos. Tem muita ação, principalmente MASCARADO PACO-PACO (cap. 7 ou 8, vou decidir ainda pq não altera a cronologia) e muita ação em A DESTRUIÇÃO, cap. 11. Chega de blá-blá-blá... rs
No mais, desculpe ter levantado aquela bobagem do preconceito. Se eu tivesse parado pra pensar, iria chegar à mesma conclusão.. Como pode uma criança ter preconceito?
Obrigado pelo prestígio. Sabe que qdo vejo o seu nome no meu blog, Marco (com maiúscula mesmo) um ponto?
Abraços.

Anônimo disse...

Muito bom meu amor, adorei!
Beijo,
Syl

Anônimo disse...

Concordo com você sobre os novos conceitos de "globalização" e o gosto duvidoso dos jovens.Belezura de postagem amigopratodavida.
Sobre o seu um metro e 47 centímetros de mãe, achei fantástica sua homenagem,imagino sua meiguice e quanta história tem pra contar com ternura que nunca será antiga.
Parabéns para todas as mamães!!!
lindo dia
beijossssssssssss

Giu disse...

Amigo Marco!
É sempre bom reencontrar as suas letras que me agradam tanto, em especial este último texto: ótimo! Compartilho da sua admiração pelo fabuloso e brasileiríssimo escritor Ariano Suassuna, de quem recordo estes versos:"Aqui morava um rei quando eu menino
Vestia ouro e castanho no gibão,
Pedra da Sorte sobre meu Destino,
Pulsava junto ao meu, seu coração.

Para mim, o seu cantar era Divino,
Quando ao som da viola e do bordão,
Cantava com voz rouca, o Desatino,
O Sangue, o riso e as mortes do Sertão."
Bonita a homenagem à sua mamãe, beijos especiais para ela! (a minha já está em outro plano há anos, mas sinto a sua presença ao meu lado, principalmente nas horas mais aflitas.)
Ótimo final de semana procê e um grande beijo desta amiga sumida!
Giulia

Francisco Sobreira disse...

Marco,
Admiro Ariano e, pela tevê, já assisti palestras dele. É o anti-conferencista por excelência. Ninguém fica entediado com as palestras do paraibano/pernambucano. E como seu carregado sotaque nordestino tornam as suas palestras mais ainda divertidas. Além , é claro, de valiosas. Um grande abraço e um excelente fim de semana.

Anônimo disse...

Admiro pra caramba o Ariano Suassuna... ano passado ele veio a Londrina proferir a mesma palestra durante o Festival Nordestino, mas eu marquei bobeira e fiquei sem convite...

Uma pena.

Só agora que você falou percebi que o verbo "checar" vem do inglês check. Sinceramente não fazia ideia. Não vejo um grande problema em usar algumas palavras estrangeiras, o pior é despresar a nossa cultura da forma descarada como vemos fazendo. Quanto mais leio os autores de fora do Brasil, mais gosto dos brasileiros (mesmo gostando dos de fora). Quanto mais ouço música de fora, mais apta fico a ouvir (e ouço) e a perceber a riqueza cultural daqui.

Adorei o post!!!

Um grande abraço
Marcela

... hahahahahahah butano ahahahahahahhahahaha botando ahahahahahahahahahahahahhaahha

Claudinha ੴ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Claudinha ੴ disse...

Olá Marco!
Que inveja, eu gostaria muito de ir a uma palestra destas. Você tem toda razão, ele tem toda razão em criticar a forma como estamos tratando nossa língua que também é mãe. Legal você relacionar o patriotismo com este dia. Quanto a americanização, os próprios dicionários já estão incorporando-os. Eu gosto de alguns e não sei ficar sem eles, como blog, template, deletar, linkar. Concordo com você, mas não sei falar de outro jeito, já estou colonizada pelo visto.
Quanto à sua mãe, ela deve ser uma pessoa incrível. Ela é falante como eu. Mas você não está errado, acho que está certíssimo em se resguardar e só confiar seus segredos e assuntos íntimos às pessoas que ama verdadeiramente. Mas é o jeito dela e aposto que todos gostam dela, não é?
Um feliz dia das mães para ela e para as mães de sua família!

Anônimo disse...

Ainda bem que não vou ficar com inveja: sábado fui assistir ao lançamento do maravilhoso "Senhor do Castelo", documentário de Marcos Vilar sobre meu conterrâneo Ariano Suassuna. Quem veio ver de perto? Ele, o próprio Ariano que nos deliciou com suas tiradas maravilhosas. :) Ótima semana, querido!

benechaves disse...

Oi, Marco: fiz um longo comentário falando do Ariano (que acho excelente tb) e de nossa aculturação, mas a página não foi exibida. Uma pena, porém detesto todas essas importações de nossa língua.

Um abraço...

Anônimo disse...

Marco:
Acho o Ariano um gênio, e do bem. Quanto à cultura, em si, o que estamos vendo e vivendo é a pasteurização de tudo, para ficar igual aos Estados Unidos. Nada de diversidade, nada de coisas diferentes. E com isso, como assinalou, perdemos a nossa diversidade, a nossa riqueza cultural.
Precisamos, sem dúvida, de mais Arianos Suassunas no Brasil.

Anônimo disse...

Vc não deixa de ter razão,MARCO. Mas a globalização só acentuou algo que já de muito vinha ocorrendo. É um fenômeno mundial ,como vc bem ressaltou. Se até em Portugal as coisas já estão assim,que dirá aqui,da ex-colônia.
Mas creio que logo haverá uma estabilizada.
Abração e uma semana linda a vc.

Anônimo disse...

É verdade, precisamos criar um movimento de resistência à americanização desenfreada que está acontecendo no mundo todo.
Ótima homenagem ao dia das Mães.
Um grande abraço!

Moacy Cirne disse...

Meu caro: seu texto é bastante oportuno. Eu também tenho ,imjass admirações por Ariano e Antônio Nóbrega. Você ACREDITA QUE EM NATAL, INFELIZMENTE, a "americanização", em termos proporcionais, é pior do que no Rio? O maior xópim da cidade chama-se, ridicularmente, Midway Mall. Só o nomeio de "Me dei mal", ou "Midi vai mal". Alikás, de forma coerente, recusei-me a lançar o meu último livro, no início de 2006, exatamente numa grande livraria que fica em suas dependências. A não ser que no convite constasse como endereço: Livraria Tal, no Xópím Me Dei Mal. Não aceitaram a minha proposta, claro. Do mesmo modo, durante um ano, a partir de setembro do ano passado, e isso foi anunciado no Balaio, não estou freqüentando outra grande livraria da cidade, por ter lançado/homenageado um notório torturador da época da ditadura. Por isso entendo a posição de Ariano, embora, em termos artístico-literário-culturais, seja menos radical do que ele. Afinal, o cinema, a literatura, a música e os quadrinhos dos Estados Unidos, em seus melhores momentos, são ótimos. Um abraço.

Nena disse...

Ternurinha, meu querido.
Aqui finalmente me defendo:
eu amo a Lingua Portuguesa e a cultura brasileira, porém, cresci tendo o Inglês como segunda língua. e é uma bela língua também. Certeira, concisa, mas bela: haja visto os sonetos de Shakespeare, ou mesmo as músicas dos The Beatles.
Se eu tivesse crescido aprendendo francês, talvez você não estranhasse tanto. Minha relação com o Inglês é essa: uma língua que compreendo! quem dera eu compreendesse (e falasse) todas as línguas do mundo, que pudesse absorver o todo de cada cultura!!!
ah, isso me faria um pouco mais feliz!!!
(e talvez mais cabeçuda...)
Um grande abraço da tua "fan"

Nena disse...

Ternurinha, amanhã te mando mail e vc vai entender tudo!

beijão...

Lara disse...

Querido!! Voltei com um novo blog!!! Depois dá uma passadinha lá! Beijos (Duda - Infinito Particular)

Renata Livramento disse...

Marco, muito interessante este post. Concordo com muita coisa e principalmente com o exagero de americanização. Entretanto, vc sabe que o inglês é minha língua- mãe e eu tenho uma relação especial com ela. Por outro lado, acho o português uma língua bem mais rica que o inglês. Isto é fato não há o que discutir.Eu sou brasileira de coração e de origem (só não nasci aqui) e por isso valorizo muito nossos talentos, nossos diferenciais. Eu só acho que dá para viver em um ambiente multicultural (não só Brasil e EUA)tranquilamente, respeitando as diferenças culturais, e se alguém gosta de algum costume de um outro povo, por que não? Não acho que seja uma questão de um ser melhor que o outro e sim diferente, só isso.
Ah, belíssima homenagem à sua mãe!, Parabéns!
bjos

Fugu disse...

Meu amigo querido. A cidade vai ficando tão sitiada por palavras em inglês que a gente nem percebe mais. Quem mais me chama a atenção para isso é meu caçulinha, que se alfabetizou poucos anos atrás. Ele andava pela rua, todo orgulhoso, lendo tudo o que aparecia pelo caminho. E, volta e meia, deparava com um nome em inglês. O bichinho espumava de raiva. Contei para ele que existia um cara, muito esperto, chamado Ariano Suassuna, que reclamava da mesma coisa. Pena que não pude levar meu filhote ao Itamaraty. Ele teria adorado!

Anônimo disse...

Concordo plenamente contigo sobre nossa língua, e ainda mais, checada pra mim é quando de solteiro ia na zona e dava uma "xecada", rsrs. Abraço.

Moura ao Luar disse...

Beijokita fofa

Saramar disse...

Marco, desculpe a ausência, mas estava com uma gripe daqueles de derrubar.
Li, tão emocionada porque também sou admiradora do Ariano, de longa data e nunca tive o prazer de poder assistir uma de suas verdadeiras aulas magnas a não ser pela TV.

Quanto ao exageros do americanismo, concordo com você. Chega a ser ridícula essa mania de escrever tudo em inglês, macaqueando o pobre vocabulários dos EUA. Quando aportuguesam as palavras fica ainda pior, como você demonstrou com o tal "checar".

Achei maravilhosa a homenagem às mães (obrigada) e a forma carinhosa e amorosa como descreveu sua linda mãe. Que ela possa permanecer com você, puxando sua orelha por muito, muito tempo. Infinitamente.

beijos

Anônimo disse...

Marco,

Também ri bastante com o relato acima, do Butano...rs
Pois é, eu detesto encontrar pela net tantas palavras americanas, e aquelas palavras escritas completamente errada, numa linguagem internês, ou "xei lá" o que...nossa, é terrível!
Vc chegou a ouvir que estão querendo unificar a Língua Portuguesa? Além do Brasil todos os outros que falam a mesma língua, falariam e escreveriam de uma só forma...
Interessante né?
Um beijo pra vc querido...

Fernanda disse...

Nossa, a minha mãe também fazia amizade muito fácil! Até na fila do banco, ela fazia amizade!

Não precisa se desculpar não! Você não sabia!

Muito legal o vídeo! Vc que gravou?

Kisses

Anônimo disse...

Oi, Marco. Eu me surpreendi ao receber sua visita no meu site. Cadastre-se nele, pois, assim, poderei ter acesso ao seu e-mail e poderei me comunicar melhor e enviar atualizações.
Para seu aviso, eu me enrolo toda em postar recados na sua página! Aliás, eu me enrolo toda com qualquer coisa!
Obrigada pela aula sobre GBO... Será muitíssimo útil, uma vez que estou reformulando tudo em minha página e fazendo comentário sobre um pps que lá fiz, onde existe a palavra GBO...
Quando eu acabar esta tarefa enorme, lerei tudo seu. Aqui a gente aprende pacas!
A partir de agora, nesta amizade virtual, estará sempre no meu desktop(leia-se coração).
Um abraço
Da Leila