quinta-feira, julho 24, 2008

Heróis vilões


Finalmente chegou às nossas telas o filme tão aguardado por mim: “Batman – O cavaleiro das trevas”. Sim, sou um batmaníaco e o Morcegão sempre foi o meu herói favorito e meu gibi predileto. Não, este “Cavaleiro das Trevas” do título não significa uma refilmagem da história de mesmo nome, escrita por Frank Miller, em 1986, e que considero como a segunda melhor série em quadrinhos de todos os tempos. Parêntesis: a melhor, na minha opinião, é a “Watchmen”, de Dave Gibbons e Alan Moore, que inclusive está sendo filmada agora. Nesta comparação, não estou incluindo os gibis do Sandman, de Neil Gaiman, por ser esta magistral série uma das melhores coisas já feitas na face da Terra. Fecha parêntesis.
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E este filme é praticamente tão esplêndido como o anterior, “Batman Begins”. Estes dois bat-filmes, a série X-Men, o último Hulk, o Homem de Ferro e os Superman II e III do Christopher Reeve, são A referência em termos de filme sobre super-herói, e não aquelas bostas de Homem-Aranha (todos! Argh!), a primeira franquia do Batman (do Tim Burton em diante, bleargh!), e as outras bombas (Quarteto Fantástico, Hulk do Ang Lee, Demolidor etc. etc.).
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Esse novo bat-filme me deixou realmente fascinado. São duas horas e meia de pauleira, que a gente nem sente. Se o filme é violento? Sim, é, um pouco. Mas o excelente diretor Chris Nolan deu uma aliviada. Acreditem: o filme poderia ser bem sanguinolento e definitivamente não o é. Muito pelo contrário! Ele pode ser visto por mais de uma face. Os críticos do Globo viram pelo lado político, eu preferi o lado psicológico. Na verdade, o filme além de entreter os que vêem filmes só como entretenimento, ainda fornece matéria-prima para muuuuitos papos-cabeça, daqueles que a gente costuma manter em rodinhas de boteco, bebericando “água mineral sem gás e sem gelo” (olha a Lei Seca!). Ele mostra mazelas como policiais e políticos corruptos, policiais que atiram em gente inocente, milionários que fogem para o exterior se escafedendo da justiça, gente que chantageia para se dar bem, milícias, guerra urbana, graças a Deus, coisas do âmbito da ficção! Isso não acontece na vida real, especialmente não acontece no Brasil, não é?
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O filme têm cenas memoráveis, não vou contar nenhuma pois não quero estragar a graça para quem ainda não assistiu. Mas podemos falar um pouco sobre a figura do Coringa, que de tempos para cá, ultrapassou os limites do vilão tradicional, tornando-se um arquétipo do caos, da perversidade que existe de forma latente nos seres humanos. E isso é relativamente recente no personagem. Seu criador, Jerry Robinson, que ainda está vivo, diz que não reconhece o velho “Palhaço do Crime”, como foi bolado por ele lá nos anos 40. De fato, quem leu o gibi “Batman – A Piada Mortal” (Alan Moore/Brian Bolland, 1988, quem quiser baixá-lo em pdf, clique aqui pode confiar, eu baixei), viu que o Coringa modernamente está num desvio psicótico muitíssimo além do bufão com cara de arlequim.
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Se o recém-falecido Heath Ledger fez bem o personagem? Sim, fez. Até com algum brilho em determinados momentos. Há quem torça para ele ganhar um Oscar póstumo o que eu acho difícil (desde Peter Finch, por “Network”, nenhum ator presunto ganhou um careca dourado), já que a Academia vê com desdém filmes de super-heróis, só lhes reservando indicações para prêmios técnicos. Valeria repetir o bordão do Coringa no filme: “Por que tão sério?”
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E o Batman do Christian Bale? Para o meu gosto pessoal, excelente. Eu aprecio bastante os trabalhos dele. Aliás, nesta semana ele foi em cana por meter a raquete na mãe e na irmã. Uau! O que temos aqui?... Um Homem-Morcego com jeito do Duas-Caras!...
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Por falar nisso, no final do filme tem um monólogo da maior importância, quem for assistir, por favor, preste atenção nele, que discute a figura do herói. O herói que é a catarse do homem simples, que está na fronteira, bem no fio da navalha entre a vilania e o destemor valoroso. É isso o que me interessa discutir nesse momento.
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Batman é um símbolo, uma ficção modelar. Ele não existe, mas os valores que defende e explicitamente como os defende, ah, isso existe, sim. Batman como herói também falha. Ele é usado pela população, pelas pessoas da alegoria Gotham City como último recurso para obterem segurança e paz. Mas na primeira falha querem-no para Cristo e para Judas. E como vemos os nossos heróis de carne e osso? Como seres apolíneos, sem mácula? Que depois de mortos viram santo, fazem milagres, livram-nos do mal amém?
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Peguemos um herói que efetivamente existiu. Um Libertador. Que tal... D. Pedro I. Os livros de História o registram como o denodado que ergueu sua espada e nos livrou do jugo da metrópole. E que depois se sentou ao piano e compôs um belo hino, falando em brava gente brasileira, que mantém longe o temor servil, que lutará pela pátria livre ou morrerá pelo país. D. Pedro I era heróico, galante, corajoso, impetuoso... e espancador de mulheres.
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Nesta semana li um ótimo artigo da historiadora Isabel Lustosa onde ela conta que muito provavelmente D. Leopoldina morreu por conta dos pontapés que levou dele quando estava grávida. Eu conto.
Embora não a amasse, D.Pedro I tratava sua esposa com deferência e carinho... até conhecer a D. Domitila de Castro e Canto Melo, em Santos, na viagem que ele acabou proclamando a independência brasileira. A futura Marquesa de Santos tirou o homem do sério! Não se sabe o que ela fez com ele na cama, mas seja o que for, fez muito bem! A partir do momento que os dois viraram amantes, D. Pedro I mudaria seu modo de proceder com a esposa, não hesitando em humilhá-la quando queria valorizar a Domitila. Quando Pedro resolveu assumir a paternidade de sua primeira filha com a marquesa, e mais: quando resolveu que a menina moraria com ele no palácio, junto com as filhas legítimas, aconteceu o esperado: as princesas rejeitaram a irmã bastarda. Pedro se enfureceu e desceu o braço nas meninas. D. Leopoldina entrou no meio para defendê-las e acabou sobrando para ela. Mas essa não foi a pior, embora haja desconfianças de que ele já andava fritando a cara da Leo com uns catiripapos.
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Em outubro de 1826, a imperatriz estava grávida. No dia 20 daquele mês ele faria uma cerimônia de beija-mão no palácio, antes de viajar para o sul do Brasil. Na ante-sala do trono, com todos os convidados da corte esperando na Sala do Trono a entrada dos imperadores, eis que D. Pedro I cisma de entrar com as duas principais mulheres do seu harém: a Leopoldina e a Domitila. É evidente que a Leo não iria se humilhar tanto assim. Ela se recusou. Pedro gritou com ela para que entrasse. Ela fincou pé. Ele segurou no braço dela e, diante da amante, tentou arrastá-la. Como Leopoldina resistisse, ele a chutou, pisoteou e a cobriu de porrada. A corte, esperando na Sala, ouvia os gritos (dele) e gemidos (dela). Vendo que ela não entraria, Pedro pegou a amante pela mão e, com a maior cara de pau do mundo, entrou para receber os cumprimentos dos convidados que estavam pasmos com aquela cena.
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Coberta de equimoses, D. Leopoldina caiu de cama. Reclamava especialmente de dor na perna, que segundo seu médico, apresentava sintomas de arroxeamento devido ao espancamento a que foi submetida. Daí, acometeu-lhe uma “inchação erisipelatosa” que posteriormente a levou a perder a criança que esperava e a falecer, às 10h 15min da manhã de 11 de dezembro daquele 1826. No dia seguinte ao espancamento, o herói-vilão teve o descaramento de pedir perdão à imperatriz. Que o perdoou. Ele seguiu viagem e soube no navio da morte da esposa. Dizem os registros que ele, ao saber, teve “convulsões, febre alta e delírios”. Em uma palavra: remorso.
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Volto ao filme “Batman – O cavaleiro das trevas”, onde no final, a figura do herói é apresentada como algo imperfeito. O próprio Coringa, numa fala, disse que não quis matar Batman, porque era melhor tê-lo vivo e se divertir com ele. Será que o psicopata de cabelos verdes enxergava no Cruzado Mascarado uma vilania que ele próprio conhecia? Um herói que procura resolver questões na base da porrada, que impinge dor nos malfeitores para gáudio dos “inocentes” a que ele está defendendo, deixa sempre no ar o perigo do julgamento apressado, da possibilidade de erro e de injustiça. A instabilidade moral favorece a criação de vigilantes e milícias, que usarão critério próprios de justiça. O medo leva à ira, que por sua vez, leva ao caos (e há no filme exemplos claros disso). Dentro do herói há o germe da intrepidez virtuosa que convive com a bactéria da virulência impensada. Envolvido nos vapores da ira, e descontrolado, ele pode partir para cima dos malfeitores ou agredir a irmã, a mãe, pisotear a esposa grávida. Mesmo que se arrependa profundamente depois.
M.S.
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Mudando totalmente de assunto. A mais indesejada das visitas chegou para uma pessoa muito querida por mim. Nós nos gostávamos muito, sempre tivemos muito carinho um pelo outro. Todas as vezes que eu precisei de uma excelente cantora para participações especialíssimas em meus espetáculos pude contar com ela. Sempre.
Era afinadíssima, uma voz de cristal. Uma pessoa feita de diamante. Todo Natal, eu lhe mandava um cartão e ela me retribuía, com palavras bonitas e uma letra caprichada. Quando conversávamos, contávamos piada um para o outro, vivíamos rindo feito duas hienas. Nunca a vi falando mal de quem quer que fosse. Era um ser humano raro. Pois ela combateu o bom combate, como bem disse o apóstolo Paulo, completou a carreira e guardou a fé. Deus estava precisando de uma cantora e mandou buscá-la. Ele tem excelente gosto, só quer o melhor.
Fique com Deus, querida amiga Zezé Gonzaga. Você continua morando no meu coração num triplex de luxo de frente pro mar, como eu costumava te dizer e você sorria. Vou sentir muitas saudades.

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Na TV Antigas Ternuras, você vê o trailler de Batman o Cavaleiro das Trevas e Zezé Gonzaga, maravilhosa, cantando com Zé Renato uma música belíssima: “Penugem”.

23 comentários:

Moacy Cirne disse...

Ótimo comentário sobre o Batman, meu caro. Estou curioso pra ver o filme, embora o de Chabrol seja prioritário, no momento. Mas voltando ao Morcegão(que, ao contrário de Super-Homem, conta com a minha admiração): entre os super-heróis talvez seja mesmo o melhor de todos, embora as minhas séries preferidas estejam mais para Spirit, Krazy Kat, Little Nemo e Ken Parker, Sandman ou mesmo Sin City (que, por sinal, não se trata de uma série no sentido tradicional). Abraços.

Claudinha ੴ disse...

Olá Marco!
Eu não tive a oportunidade de ver ainda este filme, mas confio em seu bom gosto e análise. Gosto de Batman, de X-men. Vou ver sim, assim que puder!
Quanto à sua amiga, lamento, que chato! Todos teremos nossa hora mas não gostamos de pensar nisto. Ela me parece serena, sábia e certamente espíritos de luz devem tê-la conduzido a um lugar de paz.
Um beijo!

Anônimo disse...

Vi a notícia da partida de Zezé no Jornal Nacional,chegou a hora meu querido, ela está bem.

Não vi Batman,preferi ver "Nome Próprio" e "O Escafandro e a Borboleta", fenomenais.
Mas levarei meu neto ao cinema, rss

lindo dia querido amigopratodavida,
beijos

Anônimo disse...

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uauuuuuuu que bom estar aqui.. Passando pra conhecer e aproveitando pra lhe pedir votos no halma guerreira se possível é claro..

link abaixo e só votal no Mural 1

http://fribeiro1953.sites.uol.com.br/blog/destaqnet.html

Beti Timm disse...

Marco,
Com encanto, iniciei a saborear cada palavra do teu texto maravilhoso, e me sinto orgulhosa por termos alguém que brinca com as palavras, numa pretensão e elegância sem querer ser pretensioso. Grata por sua visita no meu modesto blog, me deixou de peito e coração estufado. Vou ver o "Batman", ia ver mas depois do seu texto, ia ver o filme e depois do seu texto, vou correndo. Bjos humildes e orgulhosos

Anônimo disse...

Ainda não assisti BATMAM e estou impressionado com a avalanche de elogios ao filme e,principalmente,ao Coringa.
Gostei muito da sua análise,MARCO,e quero prestar atenção no tal monólogo que vc cita,no final do filme.
Ah,e parabens pelas explicações qto à dualidade de D Pedro I.

Grande abraço!!

scandalscandal disse...

Rapaz, isto é que é uma bela salada de antigas ternuras, ré, ré! PArabéns pelo dedilhamento sobre o que é um herói (até pensei em fazê-lo, mas me ative aos comentários ao filme) e sobre a fuga (quase... rs) para tratar do "anti-herói" Dom Pedro (e há tantas outras estórias negativas, não?...)!

Fiquei muito triste em saber da Zezé Gonzaga por aqui (bela e merecida homenagem, caro primo): aprendi a admirá-la nas imortais interpretações das canções de Ary BArroso... Que cante nos céus com todo o vigor que cantava por aqui...

Forte abraço, meu amigo das ternuras múltiplas!

Dilberto L. Rosa disse...

A propósito, o comentário anterior é meu, Dilberto: é ue havia entrado por intermédio do PC do meu amigo Jimmy - que também adorou seu post e o "Cavaleiro das Trevas", rs!

Mimi disse...

Post grande, comentário idem:

Lamento a sua perda. Sua e do Brasil.

Estou louca para ver o Cavaleiro das Trevas e nossos gostos de HQ são realmente parecidos!!! Menino, vc que gosta de história por trás da história deveria ler o "Do Inferno" do Alan Moore. Não se assuste com o título, ok? mas é maravilhoso, maravilhoso.

E que horror, um homenzarrão bater numa moça fina! Ainda que não fosse princesa, ninguém merece.
Aff, violência é coisa de vilão e não de herói!

beijos imensos e sempre felizes de te ler aqui e no blog meu.

Adoro vc, Ternurinha!

Lulu on the sky disse...

Não sou fã do Batman não.
Big Beijos

Francisco Sobreira disse...

Caro Marco,
Não vi o novo Batman. Conheço "Batman Begins", que achei bem interessante. E não sabia da morte de Zezé Gonzaga, que não teve o seu talento devidamente reconhecido.

Anônimo disse...

Marco,

depois dessa enxurrada de elogios ao filme, é claro que procurarei vê-lo o mais rápido possível. Eu também sou fã de super-heróis, especialmente do Morcegão solitário.
Fiquei sabendo da morte da Zezé Gonzaga aquí, e lamento por você, a perda de uma grande amiga. Ela, certamente, está num lugar melhor, cantando para todos os deuses.
Abração, meu amigo.

dade amorim disse...

Nem curto muito o Batman, mas você fez um post e tanto sobre ele.
E Zezé, hein? Tão boa cantora, que pena.
Beijo, Marco.

benechaves disse...

Marco: essa D. Leopoldina deve ter sofrido mesmo horrores deste D. Pedro, que devia ser muito bruto e ignorante. Naquelas épocas os homens eram machistas demais e tratavam as esposas como escravas. Se ainda hoje existem casos de torturas, avalie você em tempos idos...
Mas, não conheço o tal 'Batman'. E é sempre bom ouvir suas palavras de indicação para tal ou qual filme.

Um abraço...

Marcos Pontes disse...

Nem só filosófica foi sua análise, Marcão. Ou melhor, foi uma análise político-filosófica e foi muito boa. Como moro numa cidade em que os cinemas viraram igrejas e como me recuso a consumir produtos piratas, vou esperar o Btaman em dvd ou a próxima viagem.
Tim-tim para Zezé.

Anônimo disse...

Lindo demais seu cantinho..rsrs gostei demais! venha até o DIARIO tbm e esperamos q vc goste ta bom!... Olha só agora eu quero pedir pra vc uma força um tanto romantica...la no PALACIO REAL...esta tendo uma votaçao pr principe e princesa e eu queria muito ganhar junto com a minha namorada Nizi...por isso peço pr vc essa força...corre lá por favor e vote assim...NIZI PRINCESA E VINI PRINCIPE...AMBOS DIARIO DE UMA PAIXAO...por favor vote na gente???..rsrs caso vc possa vai ai o endereço!... http://kukula.sites.uol.com.br/salaocultural.html É ISSO SE VC PUDER NOS AJUDAR!!..MAIS OLHA O CONCURSO TERMINA DIA 27 HOJE!!...CORRE POR FAVOR ...RSRSR UM BEIJO GRANDE!..ÓTIMO FDS! Viini & Nizi

J.F. disse...

Marco,
Não sou muito de ver o Morcegão, mas você escreveu um artigo tão bom que me deixou curioso. Quanto ao Pedrão, o Primeiro, ele era isso aí mesmo. Parece que nem a Marquesa ele respeitava.
Falemos de uma Dama! O falecimento de Zezé Gonzaga representa uma grande perda para a música brasileira, se bem que uma perda muito pouco notada, já que o brasileiro médio e a mídia, não têm memória. Nestes tempos em que o cantor não precisa mais ser afinado, não precisa ter rítmo, não precisa ter talento nenhum, pois a informática conserta tudo, os verdadeiros cantores passam despercebidos. Uma lástima! Mas, certamente, a voz linda de Zezé Gonzaga está ecoando lá no céu.
Abração.

Anônimo disse...

Adorei este post! As comparações que fizeste! Vi uma série brasileira que retratava D. Pedro, seus pais... Enfim... Essa cambada toda! lool Era meio comédia! Gostei! :)
Passou há uns anos atrás. Não sei como foi a aceitaçao aí! Acho que o nome era "No Quinto dos Infernos!".
Ri bastante com aquilo! lol
Boa semana! *.*

Anônimo disse...

Olá, Amigo Marco!
Como vai? Somente os heróis da ficção são figuras exemplares! Os de carne e osso comentem falhas e muitos erros!!!
Não me lembrava desta cantora Zezé Gonzaga ,que partiu...
Vim deixar meu carinho e dizer que postei 2 novos capítulos no "Vidas da Vida".
"Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade." (A.Lowen)
Uma Linda Semana.
Beijos, Maryam.

Janaina disse...

Ai. Ainda não consegui ver. Amo Batman. Amo o Coringa.

Chellot disse...

Melhor crítica (construtiva) do filme do Batman que já vi. Realmente esse Coringa impressiona. Insubstituível, caótico e inegavelmente bela sua atuação. A mocinha tem um final diferente dos outros filmes e isso já conta pontos, mesmos para os românticos incorrigíveis que só gostam de finais felizes.
Li uma reportagem que nosso amado Neil Gaiman vai escrever uma história sobre o Batman que virará filme. Aguardo ansiosamente esse filme. Adoro, como você, o Batman. Não menosprezando os outros heróis, mas sem sombra de dúvida que o filme do Batman é o mais emocionante e nos faz refletir sobre assuntos que nos rodeiam.
Batman é sensacional.

Beijos de lua.

Carlos Henrique disse...

Oi Marcos,
Com certeza o Batman é Super, o mais autentico dos Heróis, mas gosto também do Homem-Aranha. Compartilho da sua opinião a respeito dos filmes lançados nos últimos anos, ta mais para Homem-Pulga.
No final da década de setenta, produziram dois filmes que apresentava um Peter Parker menos neurótico, com poderes de força e aderência. O Homem-Aranha não produzia aquela teia em seus pulsos, o Peter usava de conhecimento científico para criar meios de realizar outras proezas. A tecnologia proporciona ferramentas incríveis para a geração de efeitos especiais, porém, sem compreensão e bom senso, o cinema acaba criando aberrações especiais ao invés de efeitos. Outro dia peguei para ver uma animação chamada “A Lenda de Beowulf”, assisti somente vinte minutos do filme. Gente, o que é aquilo? Enchem os atores de sensores e os colocam em cenários surreais, aquilo é um exemplo de um péssimo gosto, fora o fato de tornar fria a interpretações de grandes nomes do cinema internacional.
Voltando ao Batman... Vamos aguardar e assistir mais uma aventura do Homem-Morcego. Um abraço!

Carlos Henrique disse...

Oi...sou eu de novo...
Esqueci de mencionar o nome de um grande Herói brasileiro chamado Alberto Santos Dumont. Gostaria de assistir uma super produção do cinema, contando a vida desse Super da nossa História.
Mais uma vez...Um abraço a todos!