sexta-feira, setembro 01, 2006

A palavra é...


Noutro dia, eu estava conversando com uma pessoa muito querida sobre gravidez na adolescência. É impressionante como as estatísticas afirmam ser cada vez maior o número de meninas, com idade a partir de 10 anos, iniciando a vida sexual e até a engravidando.
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A revolução nos costumes de um lado e as conquistas na contracepção de outro, quando juntas, produziram uma forte liberação da libido. Um dos aspectos negativos foi o desleixo justamente com os cuidados contraceptivos. Por ignorância, desinformação ou mesmo por falta de juízo, os jovens se iniciam no sexo sem os devidos cuidados, acarretando em uma criança que nasce da irresponsabilidade de duas outras crianças.
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Com isto, o número de abortos (especialmente entre jovens de maior poder aquisitivo) aumentou de modo assustador. O volume de crianças abandonadas (especificamente entre os de baixo ou nenhum poder aquisitivo) acompanhou percentual semelhante. Mais uma conquista (?) da modernidade.
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Pois é. Eu já fui adolescente e naquele tempo, na minha geração, estas estatísticas de adolescentes grávidas não eram tão expressivas. Minha irmã brincou de boneca até os 15 anos e suas coleguinhas eram tão infantis quanto ela. Nos meninos, os hormônios explodiam por volta dos 12, 13 anos. Mas, na imensa maioria das vezes, em questões de sexo, os rapazes só podiam apelar para, digamos, soluções individuais, já que as meninas faziam o maior jogo duro. Não que não tivessem vontade, mas as pressões da sociedade e especialmente da família enchiam-nas de terror ao simples pensamento de engravidarem antes de casar.
Uma amiga da mesma idade que eu me contou que quando ela era adolescente, viviam recomendando que tivesse cuidados com vaso sanitário fora de casa e até com beijo na boca. Diziam que ambos podiam fazê-la engravidar. Certa vez, num baile, um rapaz roubou um beijinho dela. Pronto! Ela ficou aos prantos, dizendo: “ele me beijou na boca! Estou grávida!”
As moças só conseguiam permissão para namorar depois dos 16 e assim mesmo, naquele esquema de ficar no portão até as 22h, e quando a luz da varanda piscasse, era hora de entrar (maldita luz da varanda! Já me tirou do bem-bom trocentas vezes!). Namoro na época, era só “beijinho, beijinho”; e, quando as coisas esquentavam, “tchau, tchau...”
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Mas estou falando de namoro, e para isso, nós, rapazes, também teríamos que ter mais de 16 anos. E antes? Como é que se dava vazão à toda aquela ebulição hormonal adolescente?
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Olha, vou confessar a vocês: com a rapaziada do meu tempo valia (quase) tudo!
Vocês acham que estou brincando? Passemos para alguns exemplos.
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Uma tarde, Armando Zóio (tinha esse apelido por ter um olho virado para o Oiapoque e o outro pro Chuí. Já viram que o cara era lindão, né?) estava sozinho em casa, sendo acometido por um tesão inesperado. Foi quando ele olhou para a trouxa de roupa suja que a sua mãe tinha deixado ao lado do tanque. Huuummm... Aquelas formas arredondadas...aquele jeito sensual e provocante que todas as trouxas têm... Ele foi se chegando, com os olhos embaciados pelo desejo... A pobre trouxa não conseguiu resistir à sua lascívia. Ele a violentou ali mesmo. Depois, saciado em seus desejos carnais, foi para rua e contou tudo pra gente. Acompanhamos aquela história boquiabertos. Claro, a gozação comeu solta, mas pude perceber que para alguns o relato sugeria possibilidades...
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Outro exemplo. Na Rua Marambaia, onde me criei, certa vez abandonaram um velho Buick 1952, azul de capota branca. Em pouco tempo, o carro foi depenado em suas peças que poderiam render algum trocado no ferro-velho. O que sobrou virou área de lazer para a garotada. Um dia, um maluco que nem sei quem foi, desenhou uma mulher pelada no banco da frente. Quem já viu um desses carros lembra que o banco da frente era inteiriço, parecia um sofá. Pois é. Na mulher pelada desenhada, eles fizeram um furo na altura da... da... de vocês sabem aonde. Pronto! Tinha até fila para fazer saliência com o banco do Buick! Como ele era de molas, o próprio movimento característico ficava favorecido. Eu, de longe, via aquela agitação e ainda ficava sacaneando os caras:
“Ó... Cês vão prender o pinto nessa mola e aí é que eu quero ver!”
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Outro exemplo de como a moçada da minha época buscava alternativas para dar vazão a toda aquela, huum, energia.
Dona Dolores tinha uma porca. (Já sei que tem gente rindo aí...). A bichinha era criada solta, vivia até entrando no nosso campinho na hora da pelada. De tardinha, sem ninguém precisar ensinar, ela voltava pro chiqueirinho dela, na boa. Pois bem. Eu ouvi dizer, que numa certa noite, o Jorge Negão, o Zé Russo, o Dilsinho Bundão e o Adílson Preguiça (olha só os nomes...Parece até chefes do PCC, né?), todos tomados pela luxúria, resolveram visitar a porca.

Chegando lá, os cafajestes se acercaram da pobre vítima, cheios de palavras doces e... curraram aquele projeto de presunto ali mesmo. Um por um, todos deram vazão aos seus desejos primitivos, naquela bacanal interespécies.
Quando eu ouvi a história, me apressei em apurá-la. Todos negaram veementemente. Juraram de pés juntos que era mentira.
Hum... Sei não.
Bem, mas o caso não acabou ali. Passou um tempo, a porca deu cria. Foi um monte de gente ver e...ó! surpresa das surpresas!... Da ninhada, tinha um porquinho bem pretinho, um amarelinho e cheio de sardas, um com o traseiro avantajado...e um que não se esforçava para disputar as tetas da mãe: ficava todo preguiçoso num canto do chiqueiro...
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Mas o pior era quando a porca resolvia passear com a prole. Não sei o porquê, mas sempre que estávamos jogando bola, ela entrava no campo com os bacorinhos, como se estivesse levando-os para rever os pais desnaturados que a abandonaram, sem assumirem a responsabilidade do que fizeram com ela...
E a gente às gargalhadas: “Vai lá, porquinho, vai pedir a bênção ao papai!”
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Hoje a moçada adolescente leriam estas histórias como se fossem ficção científica, contos acontecidos no planeta Saturno, sei lá... Talvez não consigam imaginar que sexo na adolescência, bem diferente dos tempos atuais, era algo tão raro quanto ver um cometa numa noite de lua cheia.
M.S.
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Na Rádio Antigas Ternuras, você está ouvindo “Sexo”, pelo Ultraje a Rigor.

22 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Oi Marco!
Acabei de entrar e só havia mudado a música , esperei um pouquinho, voltei e já estava um post quentinho saindo do forno!
É...sexo... um tabu em minha mocidade, mas me preocupa muito agora. Procuro esclarecer muito nas aulas, mas, mesmo assim, meus meninos e meninas têm aprontado! No guarda-roupa do BB os carrinhos e "hominhos" foram trocados pelo barbeador, gel, desodorante, remédios para espinhas, revistas e preservativos. Foi um choque há um ano atrás, mas me segurei e hoje acho normal. Tenho medo deste mundo, onde o jovem está cada vez mais sem limites. A educação ainda é o melhor caminho, mas novos costumes, novas atitudes t~em seu preço.
Quanto às artes, só contou as dos seus amigos, heim espertinho? Hahahaha! estou morrendo de rir aqui.
Beijo grande, atualizo daqui há pouco, sendo etiquetada por você.

Luma Rosa disse...

Estava fugindo da máquina de etiquetas...rs. Obrigada pela lembrança, aumentou pra 6 agora??
Marco, só você não participava das "brincadeiras" da turma??
Será que temos a mesma idade? Sabe que namorava escondido e o meu namorado não conseguia me beijar. Quanta emoção!! E as mãos como suavam!! Que sofrimento!!
Tudo que acontece hoje é por falta de informação. Todo mundo pensa que os jovens sabem tudo, pela facilidade de informação e não é assim. Eles têm até vergonha de admitir.
Bom fim de semana!! Beijus

Anônimo disse...

Pô, cara, as histórias são ótimas. Na minha adolescência, em Caicó (haja tempo!), um dos nossos colegas era apaixonado por uma... jumenta! E o homem tinha o maior ciúme; a jumenta era só pra ele. Só não sei dizer se o amor era retribuído da mesma forma. Um abraço.

Anônimo disse...

Que turma animal! Ah, já fiz a minha etiqueta. Beijos!

Anônimo disse...

Huahuahaua... poxa , comigo é só no self-service... :D

Abração!

Anônimo disse...

AFF!
Quanta história essa turma aprontava e o senhor né "seu Marco" só ficava na espreita, sei não viu?
Dei boas risadas mas o assunto sexo era proibido e por isso mais gostosinho, quanto a luz da varanda nem fala, putzzz, que ódio eu tinha quando ela acendia e não apagava tão logo, nem fala,rssss
Adorei essas antigas ternuras...
lindo findi
beijosssssssssssss

Anônimo disse...

Grande MARCO.
Só vc mesmo pra lembrar tão bem destas historias,heheheh
A do por co foi otima,mas fiquei so imaginando a fila do pessoal pra "comer" a pintura do banco,heheheh
Abração e otimo fds a vc

Anônimo disse...

Valha-me Deus! Que turminha animada heim Marco!? rs
Já li e ouvi várias histórias de "como se resolver sozinho", mas esta de achar a trouxa de roupa suja, 'sensual' e com formas arredondadas e provocantes a ponto de não resistir, é inédita. Vai que a moda pega, onde fica nosso padrão de beleza e sensualidade?
Já pensou ser trocada por uma trouxa de roupa? rs

Belos relatos, Marco!
beijo, um lindo sábado pra vc!

Evandro C. Guimarães disse...

hehehe! Rapaz, me acabei de rir! Olha que já ouvi histórias parecidas. Já ouviu falar nos caras que estupravam as almofadas? Pobres almofadas, lá inocentes e os caras cheios da amor para dar!
Êta mundo velho sem porteira!

Chellot disse...

Contar as experiências dos amigos de infância é mole, quero ver quando vai ter coragem de postar suas travessuras juvenis.
Adorei a parte da porquinha, imagine se ela colocasse os devidos responsáveis na justiça e exigisse pensão para os pobres porquinhos?
Quanto a parte da gravidez precoce creio ser falta de estrutura familiar e conversa. Nós meninas temos muita vergonha de conversar com nossos pais sobre o assunto. Um tabu que nossa sociedade estabeleceu e que só agora vem se desfazendo.
Beijos risonhos.
Se não se importar vou linkar seu blog, assim não me perco em meu caminho.

Anônimo disse...

Ai, tadinha da porca... Bom, vai ver nem é tadinha, né??
E, fala sério... essa história de 'aconteceu com meu amigo' não cola não! kkkkkkkkkkkkkkkkk!! Confessa, vai!!

Anônimo disse...

Ôô, Marco!

Que viagem no tempo acabei de fazer! Era exatamente assim no meu tempo! Pegava na mão, dava um beijinho e a menina já começava a recuar... só pra fazer doce, claro! Mas havia mesmo o medo e a vergonha. E a gente respeitava. Talvez pelos mesmos motivos. E depois, haja almofadas, trouxas de roupas e outras coisinhas mais... porcas, cabras, éguas são histórias que só ouví contar... risos. E os livrinhos com historinhas (em quadrinhos) pornográficas?! Quanta "ajuda" nos proporcionavam!
Por outro lado, a moçada de hoje está mesmo se soltando bem mais cedo. E com muito mais riscos.

Grande abraço, meu amigo. E ótimo fds.

Anônimo disse...

Gravidez na adolescencia é um tema sério... mas eu quase que não consigo entender como crianças transam... não é possivel que com toda aquela ansiedade, corpos ainda em formação, medo dos pais, etc. eles sintam algum prazer ainda...

E o pior é que 9 meses depois...

Adorei as histórias!!!! hahahahaha muito boas!!

beijos

Fugu disse...

Hmmm ... tô sabendo ... eram só os outros meninos que se acabavam na fantasia, né? Você ia pra casa e lia Eça de Queiroz, o Crime do Padre Amaro e se benzia depois? rsrsrs Pois para nós, meninas, os hormônios subiam do mesmo jeito. Mas cedo aprendemos a delícia de dizer "não". Acredite, meu amigo, negar o que é pedido por um outro doido de tesão ainda é uma das brincadeiras mais deliciosas mesmo para meninas maiores de idade. Vai lá saber com quantas brincadeiras se constrói a sexualidade de cada um ... rsrsrs
beijo você!

_Maga disse...

Oi Marco!

Coicidencia: eu estava navegando no seu blog agorinha para ver os posts desta semana que não havia visto...

Que bom que gostaste dos hai kais... aquele a que te referistes é uma referencia ao calçadão da UEL (Universidade Estadual de Londrina, onde me formei...)

beijos grandes pra ti, e um otimo domingo

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkk
pelamordeDeus, marco!!!! Mas isso é coisa que se faça? Mas sexo com animais é praticado até hoje na área rural. mas que é bizarro do bizarro é.
morri de rir. vc e suas lembranças. parece uma enciclopédia ambulante. mil beijos.

Anônimo disse...

Marco, deve haver tempo pra tudo. Até pra se engravidar... rs. Veja vc, uma criança de 10 anos (pra mim ainda é criança) grávida? Embora seja verdade, nao entra na minha cabeça. E o tempo de se ser criança? Fico chocado, sinceramente!
Abraços.

Paulo Assumpção disse...

Caraco, Marco! Esta da porca e seus filhotes meio humanos meio suínos é ficção científica mesmo! Hehe! Pena que "as crianças que fazem crianças" também não sejam! Na última Festa Julina de uma das escolas onde trabalho, apareceram diversas ex-alunas, sequer saídas da adolescência, com seus bebês ou à espera deles. Senti pena das meninas por tantas possibilidades que já perderam ao terem que viver tão precocemente o papel de mãe. E, desde já, me preocupo com o que será destes filhos da irresponsabilidade... Quanto ao convite que fez no post anterior, agradeço pela lembrança e, de minha parte, aceito me "etiquetar". Conversarei a respeito com o sócio Evandro para combinarmos como poderemos fazer isso em nossos blogs. Tenha uma ótima semana! Abração!

Ana Carla disse...

Uma verdadeira homenagem pra D. Palma, a rainha dos desassistidos!! rsrs... Quanta história boa, né, Marco!

Roby disse...

Markito , Markito..conta lá pra gente suas bravuras hormonais vai?!!
Este sim, será um post imperdível, porque sei que tu tb fizeste as suas peripécias..rsr
Ai que época linda hein??
*
Aqui os adolescentes estão "tardios"...
A vida sexual dos adolescentes na começa por volta dos 25 anos.
Acredite!!!

Aquele abraço meu querido!!!

Lara disse...

Oi Marco!

Nossa, eu morri de rir com a história da porquinha, tadinha!
Você me falou que ia estrear no teatro. E aí? Como foi? Onde é?

beijos!

Marco disse...

É só eu contar essas histórias de patifarias e vocês já querem saber se eu estou envolvido, né?... Rá! Rá! Rá!... Mas NESTAS não estou mesmo! Não era nenhum santinho, mas esse negócio de trouxa, banco de carro e porca não era comigo. Sempre preferi a melhor obra de Deus no mundo: as mulheres!
Vamos às respostas:

Minha doce Claudinha: Você, como professora e mãe, deve lidar com este tema de forma bem diferente de como sua mãe lidou com você na sua adolescência, não é? Realmente é algo com que se preocupar. Neste capítulo sexo, eu não tenho muito a contar de mim. Meus amigos eram mais imaginosos...

Querida Luma: Dessas brincadeiras eu não participava de jeito nenhum. Podemos não ter a mesma idade, mas somos da mesma geração. E nós, naqueles tempos, sentíamos frio na alma e uma gastura no coração na hora de namorar. Bem diferente de hoje em dia...

Caro mestre Moacy: Dei boas risadas com a história do rapaz com a jumenta... Bem, como dizem, toda maneira de amor vale a pena...
Um abraço!

Já vi suas etiquetas, querida Lili. Com certeza. Aquele povo era doido!

Grande Mutante: Demorei um pouco para entender o caso do "self-service"...Rá! Rá! Rá!... É verdade!

Marcíssima querida: Pois é. Os caras aprontavam. Eu também, em alguns aspectos. Não nesse.
A luz da varanda era o terror dos casais!

Grande DO: Rapaz! Tinha fila, sim, do lado de fora do Buick! Eu não sei se a história da porca foi verdade, mesmo. Mas não duvido, visto que aquele povo andava riscando fósforo na testa e subindo pelas paredes!

Querida Nina: Animadíssima aquela turma, nem queira saber! Quanto à trouxa, nem se preocupe. A meninada de hoje tem facilidades para colocar o sexo em dia...
Imagina se algum adolescente vai trocar a gatinha por um monte de roupa suja... Só naqueles tempos loucos, e com aquele povo doido! Ré! Ré! Ré!...

Grande Evandro: Almofada também entrava na dança? O desespero era grande... Ré! Ré! Ré!...

Ô, querida bruxinha: Você começou a me ler agora. Já contei aqui muito mico que eu paguei! Você nem imagina! E ainda tenho outros pra contar.
Naquele tempo não existia teste de DNA. Ah, se tivesse!Um daqueles mequetrefes seria obrigado a casar com aquele torresminho e assumir a porcaria!
Quanto ao que você falou sobre a gravidez das meninas de hoje, você está coberta de razão...

Querida Karine: Tadinha, sim! Aqueles tarados iludiram a pobre fornecedora de bacon! Ela era uma vítima naquela história!
Sei que você é doida pra me ver metido nessas histórias escabrosas que eu conto. Mas, nessa, eu estou inocente MESMO!

Pois é, grande Zeca... Não tínhamos moleza, não! A mulherada fazia o maior jogo duro! Quando vejo as moças de hoje fazendo fila de rapazes para beijar na boca, me dá uma certa inveja por ter nascido na época errada... Ré! Ré! Ré!...
Quanto aos livrinhos de sacanagem do Carlos Zéfiro, já escrevi aqui dois posts sobre isso. Minha geração conheceu sexo e mulher pelada pelos desenhos do Zéfiro.

Querida Maga: Não sei se essa meninada sente prazer (devem sentir, se não não fariam tanta saliência....), mas não para de aparecer meninas grávidas.
Que bom que gostou das minhas histórias. E eu adorei seus hai-kais. Seus textos são excelentes!

Querida Fugu: Ré! Ré! Ré!... Eu não era nenhum santinho, amiga...Mas péra lá: porca? banco de carro? trouxa de roupa? Ah, não!
Pra encarar essa barra, eu iria preferir Machado de Assis, mesmo...

QueriDira: Você gostou das trapalhadas dos meus amigos? Pois é, menina... Aquele povo não era fácil... Ré! Ré! Ré!... Fico feliz que tenha curtido estes causos.

Eu também, grande Rubo...Eu também... Quando soube que se investigava estatisticamente a fertilidade a partir de crianças de dez anos, levei um grande susto!

Grande Paulo: Pois é, você que é professor, deve ter maior contato com este universo da gravidez adolescente. É de assustar, mesmo.
Sinta-se inteiramente a vontade para entrar na brincadeira da etiqueta.

Querida Ana Carla: Ah, agora você tocou num assunto em que eu, na adolescência, não estava fora! Éramos todos apaixonados pela cantora cubana "Palmita de la Mano"! Tinha gente apresentando a mão direita como noiva...
Realmente, as histórias de minha infância/adolescência parecem ser inesgotáveis!

Até tu, Roby, minha querida, querendo saber de minhas estrepolias juvenis?? Ré! Ré! Ré!... Não tenho muita coisa desse assunto pra contar, não, amiga...
Na Suiça, o povo só começa a fazer saliência depois dos 25?? Caraco! Aí está um pouco tarde, né não?

Querida Eduardinha: Pra você ver como aqueles depravados eram impiedosos...Rá! Rá! Rá!... Aguarde um post em que eu falarei da minha peça.

Valeu, moçada. Abraços e beijinhos e carinhos e ternuras sem ter fim!