quarta-feira, julho 05, 2006

Sou um palhaço!


Há trocentos anos atrás, minha amiga Lurdinha encontra comigo e vai logo falando:
- Marco! É com você mesmo que eu quero falar! Preciso de um favor.
- Diga lá, amiga.
- O abrigo de crianças que o Centro ajuda a manter vai fazer uma festa e estamos precisando de um palhaço para animar a garotada. Aí em pensei em você...
Tentei contemporizar:
- Eu, Lurdinha? Sei que tem gente que diz que eu sou um palhaço, mas é metáfora! Eu não sei ser palhaço de verdade...
- Ah, sabe, sim. Você é ator. Ator faz qualquer coisa.
- Êpa! Qualquer coisa, não! Fazer cena pelado com o Tony Tornado e o Alexandre Frota eu não faço de jeito nenhum!
- Ah, deixa de brincadeira. Vai lá, vai... As crianças iam gostar tanto!
- Mas Lurdinha, ser palhaço requer técnica e experiência que eu não tenho! Você pensa que é fácil? Não é não!
- Marco, nós não temos dinheiro pra contratar um palhaço de verdade. É caridade! Faz, vai...
*
Eu tenho um sério defeito. Não sei dizer “não” para amigo.
- Tudo bem...Eu faço...
*
E foi assim que nasceu o palhaço Mocotó. Ou seja, eu.
*

Eu tinha um antigo figurino de uma peça que fiz, pedi a um amigo uma peruca toda feita de cabelos coloridos e cacheados (parecida com essa da foto), comprei um nariz de bola vermelha, arranjei maquiagem e fui para o abrigo. Tinha escolhido o nome “Mocotó” para o meu palhaço.
Chegando lá, fui para uma sala botar o figurino e fazer a maquiagem. A criançada estava reunida em um salão, recebendo a aulinha de Doutrina Espírita. Eu me aprontei e fui enfrentar as ferinhas.
*

Por conta de muitos anos dando aula e de alguns anos como ator profissional, eu não costumo sentir frio na barriga antes de entrar em cena. Rola alguma adrenalina, mas com experiência, consigo administrar na boa. Mas naquele momento, uma revoada de borboletas voejava no meu estômago. Estava com uma certa parte do corpo trancada, que não passava nem mosquito ensebado. Afinal de contas, quem tem anatomia, tem medo. Fui anunciado. Respirei fundo e entrei, fazendo o maior escarcéu que eu podia.
*

Acreditem: nem que eu decorasse todo o dicionário Aurélio conseguiria exprimir em palavras a felicidade que eu vi no rostinho daquelas crianças quando adentrei o salão. Para onde quer que eu fosse, tinha uns cinqüenta pares de olhinhos me acompanhando, com um brilho indescritível!
*
Algumas, uns pitoquinhos, ficavam com medo quando eu me aproximava muito delas. Teve uma que chorava muito, agarrada no pescoço da mãe. Por mais que eu tentasse brincar com ela naquele momento, ela mais gritava de medo daquele ser esquisito de cara pintada. Não insisti. Mas intimamente resolvi conquistar aquela criança.
Os orientadores botaram as crianças para fazerem trabalhos manuais, com massinha, lápis de cor, aquarela... E o palhaço Mocotó era muito requisitado para aprovar um desenho, ajudar as que tinham mais dificuldade, dar idéias do que podiam fazer, elogiar as tentativas...

Uma criança fez o meu rosto com massinha e pintou tudo: ficou a coisa mais linda desse mundo! Eu me sentei entre os pequerruchos, próximo daquela que estava com medo de mim. Pouco a pouco, fui me aproximando. Já estava ajudando a colorir os garranchos que ela fez, escolhia os lápis para serem usados... As outras crianças vinham me mostrar as coisas que estavam fazendo. E a pequena Cecília (era este o nome dela), começou a ficar com ciúmes. Para demarcar território, sentou no meu colo e queria que eu desse atenção pra ela.

Não dava para eu ficar exclusivo da pequena Cecília. No que eu saía para atender às outras crianças, ela ficava chorando, estendendo a mãozinha, e falando:
- Vem Motocó...Vem Motocó...
*
Só de me lembrar dessa cena, meu olhos estão cheios d’água...
Passei uma tarde inesquecível, brincando com meus amiguinhos. Quando a festa acabou, foi a maior choradeira para se despedir do Mocotó. E o palhaço era um dos que mais choravam
*
Os administradores do Centro vieram me agradecer, emocionados, pela minha colaboração.
- Vocês, me agradecerem? Eu é que tenho de agradecer a vocês por essa oportunidade! Eu nunca vou esquecer essa tarde e essas crianças!
- Elas também, não – disse o presidente do Centro.
*

Quando eu cheguei em casa, recebi uma ligação da Lurdinha – que não pôde ir na festa, mas ficou sabendo de tudo depois – me agradecendo muito, falando que toda a direção do Centro tinha ficado satisfeita...
O mais curioso, é que pouco depois perdi contato com ela. Lurdinha se mudou para Teresópolis e de lá foi para sei lá onde. Nunca mais a vi.
O palhaço Mocotó não fez mais nenhuma apresentação. Mas não morreu, certamente que não.
Imagino se a pequena Cecília ainda lembra de mim. Era tão pequenininha, uns três, quatro anos no máximo.
*

Naquela tarde eu devolvi a Deus um tiquinho do talento e da habilidade que Ele me deu, que podem não ser grandes coisas, mas me foram dadas e eu sou agradecido por eles. Entretanto, na minha contabilidade, ainda estou precisando dar muitíssimo mais, retribuir um pouco da enorme felicidade que Ele me proporciona. Acho que um dia o palhaço Mocotó vai voltar. Mesmo que não seja com a cara pintada, com nariz de bolinha... Mas o cidadão Marco, o filho de Deus que recebeu dEle dons de entretenimento, haverá de destinar uma parte de seu tempo para resgatar essa imensa dívida.
M.S.
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Na Rádio Antigas Ternuras, você ouve Toquinho e a sua “Aquarela”.

22 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Do texto à escolha da Música, com letra maiúscula! Música... Que fala de um sol amarelo, que ilumina a vida e muita gente. Este sol é você Marco,que tem a grandeza de doar-se, de compartilhar seu tempo com os pequeninos e saber que , na verdade, são eles que nos presenteiam, sempre. Que bom saber que tem este sentimento, só confirma o meu apreço por você. o brilho nos olhos dos pequenos é verdadeiro, reflete as chamas do coração, aquecido pelo calor humano. Talvez, nenhuma vez que tenha subido ao palco, tenha sido tão importante para alguém. Um beijo, Mocotó!
Quando lecionava música no prezinho, eu fiz uma bolsa mágica. Era uma bolsa velha e eu fiz remendos coloridos. Em todas as aulas eu trazia uma coisa lá dentro. Sempre um objeto de casa ou brinquedo de meu filho ainda pequeno. Para abrir a bolsa eles precisavam me ajudar com palavras mágicas, "simsalabim, pirlimpimpim, bolsinha mágica abra prá mim!" O dia que os olhos mais brilharam foi quando eu levei um monte de feijões, um pote vazio de sorvete e umas borrachas. Contei as história do Flautista de Hammelin, onde os feijões eram os ratos, as borrachas os humanos e o pote era o castelo. Nunca vi tanta magia nos olhos deles... Você me fez lembrar disto, que bom!

Luma Rosa disse...

Alegrou o coraçãozinho de muitas crianças e esses não se enganam. Senso crítico e espontaneidade. Quer presente melhor que essa receptividade? Cecília não lhe esqueceu!! Beijuzinhos no coração!!

Anônimo disse...

Emocionou-me, amigo Marco! Fiquei feliz pela sua felicidade - que oportunidade de ouro, poder estar junto à inocência e trazer mais alegria às crianças! Cenas como essas são e serão sempre inesquecíveis. Super beijo.

Lara disse...

Que lindo!! Deve realmente ser uma experiência e tanto. Tenho muita vontade de ajudar. Acho que é muito fácil para as pessoas ficarem sentadas reclamando do país, temos mais é que arregaçar as mangas e fazer algo a respeito.
Não tenho talentos artísticos, mas esses dias me inscrevi no Rio voluntário. Estou querendo ajudar crianças com reforço escolar. Acho que a recompensa para quem ajuda é ainda maior do que pra quem recebe!

Beijinhos

Anônimo disse...

Quando era pequeno , tive uma festa de aniversário com palhaços. Cara , como eu os odiava. Até hoje não gosto deles por culpa disso , assim como não gosto de circo , de Ana Carolina e de frutas.

Mas pensei comigo mesmo em contratar o Motocó pra festa da minha irmã...:D. Abração Marco!

Anônimo disse...

Muitas facetas do Marco de Antigas Ternuras que eu não conhecia. Essa alegria que pode levar às pessoas, essa capacidade de poder ajudar uma amiga e se sair bem quando pensava que pudesse ser o contrário... enfim, além de tudo, termina o texto com uma oração de agradecimento a Deus, pois somente os filhos Dele a sabem fazer.
Muito bom!
Quanto a minissérie Dulcinéia, andei adiantando alguns episódios, pra pegar embalo. E pode achar incrível, mas quando escrevi aqueles contos, nem imaginava que os pudesse reunir numa minissérie. O fato é que no outro blog a personagem Dulcinéia (que logo aparecerá em cena)agradou e fui dando corda... rs.
Abraços e obrigado, amigo!

Anônimo disse...

Marco,
tô aqui rindo com Mocotó e de olhos assim,assim aguados com meu querido Marco.
Que espetáculo é você!!
Me dá até uma pontinha de vaidade ser sua amiga.
O palhaço foi uma incorporação fantástica e lucida para alegrar coraçãozinho triste, conseguiram, você e ele.
Jamais esquecerão dessa tarde, nunca mais voltou ao centro?
Amei essa sua faceta deliciosa.
Linda noite e perfeito dia meu anjo,
beijosssssssssss

Anônimo disse...

Acho que o Mocotó deveria sair do armário e passear por aí, sem convite, sem rumo certo, fazendo a alegria das crianças tão sofridas desse nosso país... se ele saiu da lembrança e veio pro blog, é porque ele tá gritando aí dentro: "Cecília, eu tô aqui... criançada, voltei!" mesmo que o tempo e o espaço sejam outros...
Beijo, texto maravilhoso!

Anônimo disse...

Ai, Motocó, vc hoje fez mais crianças felizes!! Sempre digo que o voluntário é quem mais ganha com seu voluntariado. Não consigo ficar sem me envolver com alguma coisa. A satisfação do "dever cumprido" é tão gratificante!! E vc é uma pessoa mesmo especial!! Beijão!!

Anônimo disse...

Terna e doce recordação, que nos remete aos palhaços que nos marcaram. E para mim, em função de minha vivência no interior do Nordeste, quando criança, o palhaço está magicamente associado ao circo:os dois se completavam em nosso imaginário. Valeu, cara! Um grande abraço.

Thiago Forrest Gump disse...

Comovente história. :)

Cristiano Contreiras disse...

Eu sempre tive medo, trauma e uma certa aversão com a figura Palhaço - isso desde criança.

Inexplicável.

abraços

Roby disse...

Que momento MÁGICO FOI pra estas criancinhas ....inesquecível Marco!!!

E tu, tinhas dúvidas de que podia alegrar tantos coraçõezinhos através do palhaço Mocotó né??
Pra ver como somos flexíveis diante crianças e velhinhos...

Não sei explicar, mas se for preciso, nos tornamos qualquer personagem que possa trazer esperança e felicidade a estes inoscentes!

Bravíssimo querido amigo...
Que lembrança linda!!!

Anônimo disse...

meu mocotó predileto. só mesmo vc pra ser assim, como um bom palhaço. acho o palhaço um dos personagens mais dificeis de fazer. quem é ator sabe. pq fazer chorar todo mundo faz, mas fazer sorrir n é pra todo mundo. é muito dificil. te parabenizo, mas tb, n acho nada demais, pq vc É. Meu doce mocotó, te lovo.

Anônimo disse...

Tenho certeza que vc está com muito crédito "la em cima",Marco.
Atitudes como esta deveriam se espalhar como vírus de felicidade entre todos nós. Fiquei muito emocionado com este seu post.
Parabens!
Tenho certeza que,como vc mesmo disse,tbem agradeceu,hehehe
Abração1

Anônimo disse...

fiquei emocionada aqui
eita...

beijo

Anônimo disse...

oieeeeee,meu querido Marco,como sabes que adoro flores do campo!!
vc é muito especial na minha vida,seu carinho me faz tanto bem,te adorooooo,deixo meu carinho com perfume para que nao se esqueças mim nunca,rss.te adoro,bjssss

Anônimo disse...

minha primeira vez aqui nesse maravilhoso blog....
amei, simplesmente adorei essa história... sim, é emocionante lidar com crianças, elas tem o coração tão puro, não é mesmo? E pode ter certeza de que a pequena Cecília, ainda tem no coração dela a maravilhosa lembrança do palhaço Mocotó, porque criança mais que ninguém, não esquece as lembranças gostosas, e esse foi com certeza um momento inesquecível na vida dela....
parabéns pelo texto e parabéns por ter aceitado ser o Mocotó....
beijossssssssss

Luma Rosa disse...

Bom dia!!

Y. Y. disse...

ahuhauahuauh q fofo, MOTOCÓ!! hihihi um beijooooooooooo

Marco disse...

Hoje tem marrrrrmeladaaaaaaaaaa! E o palhaço o que é? É escritor de pooooooost!
Ré! Ré! Ré!... Este velho palhaço dá cambalhotas de alegria por saber que os amigos gostaram de ler este texto. Vamos aos comentários.

Minha doce Claudinha: Minha “doação” não é nem um décimo do que deveria ser. Eu sou um solzinho que só esquenta com o calor dos meus queridos amigos. A minha felicidade aumenta na razão dupla em saber do seu afeto por mim. E o retribuo em proporção múltipla.
E tem razão quando diz que nenhuma de minhas atuações chegou perto da felicidade que eu senti naquele momento.
Adorei a história da bolsa mágica. Eu queria ter tido uma professora mágica assim. Estimular a imaginação dos miúdos não tem preço. E fico extremamente contente por ter feito você recordar desta sua antiga ternura. Ela daria um belo post no seu excelente Transmimentos de Pensações.

Querida Vendetta: O Mocotó também adora você e estará sempre disposto a brincar com a criança que existe no seu coração.

Luminha querida: Ah, que bom seria reencontrar a Cecília! Hoje ela deve estar uma moçona. Mas se ela estendesse a mãozinha pra mim, o velho Mocotó (ou “Motocó”, como ela chamava) só veria a mesma menininha.

Querida Giulia: Que bom você ter curtido a historinha do Mocotó. De fato, não tem como a gente esquecer do sorriso dos pitoquinhos.

Querida Maria Eduarda: Foi, sim, uma experiência inesquecível. Fazer algo pelos menos favorecidos independe de dons artísticos. Basta ter amor no coração. Parabéns por sua iniciativa. E você está certíssima: doar é mais prazeroso que receber.

Grande Mutante Bruno: Nossa, você acaba de me fazer um baita elogio! Se eu consegui superar a sua aversão por palhaços, uau!, fico muito contente.
Mas o velho Mocotó só funciona em eventos benemerentes. Algo em mim me diz que não poderia ganhar dinheiro com ele. Entretanto, achei extremamente gentil você ter pensado em chamar o Mocotó para animar a festa de sua irmã. Compreendi o gesto de amizade.

Grande Rubo: Cada um de nós tem muitas faces que muitas vezes desconhece. Os talentos estão lá, prontos para serem descobertos.
Eu me saí bem na empreitada por que contei com a ajuda do Plano Espiritual. O palhaço Mocotó entrou no auditório conduzido pela mão de Deus. Se não fosse assim, teria sido um grande fiasco.
Estou de olho na sua minissérie!

Marcinha, querida: Ah, você gostou da historinha do Mocotó? Puxa! Que legal!... Eu não sou espetáculo. O aspecto espetacular é saber que tenho sempre amigos fantásticos como você que sempre me dão a maior força.
O evento não foi num Centro. Foi num abrigo de menores desvalidos, cujos pais não tem condições de cuidar. Eles ficam lá e os pais, os que têm pais, até vão visitá-los. Ele é mantido por um Centro kardecista que não é o que eu freqüentava. Meu contato com eles era pela Lurdinha. Quando nos perdemos, fiquei sem ligação.

Querida Karine: Talvez você esteja certa. O Mocotó esteja se amnifestando para sair e fazer um trabalho em comunidades. Vou pensar no que você falou. Que bom que você apreciou!

Querida Ana Carla: O Mocotó fica muitíssimo feliz por ter alegrado às criancinhas que lêem este blog! É isso mesmo: fazer algo pelos semelhantes dá uma gratificação colossal!

Caro Mestre Moacy: Que prazer em tê-lo aqui. Fico muito feliz por você ter gostado do post. E você tem toda a razão ao lembrar dos circos de interior que até hoje fazem a alegria dos simples. Eu lembro perfeitamente dos meus cirquinhos de infância. Já contei aqui minhas lembranças nos parques de diversão de antanho. Uma hora dessas, falarei dos circos de terreno baldio.

Valeu, Thiago! Uma hora dessas vou retribuir a sua visita.

Grande Cristiano: Os palhaços povoam o imaginário infantil das gentes. Pena que você não tenha boa lembrança deles.

Querida Roby: Você tem toda razão: foi mágico, mesmo! Pra elas, e pprincipalmente pra mim. Eu duvidava, sim, que conseguiria alegrar os pequeninos. Mas Deus não deixa seus filhos ao relento. Só com a ajuda dEle, mesmo para cumprir a missão que me foi dada.

QueriDira: Ser palhaço é dificílimo, mesmo! E sei fazer adultos rirem, escrevo minhas coisinhas aqui e sei que vocês acham graça. Mas o humor pra criança é mais visual, é preciso SER engraçado. Se eu não tivesse ajuda do Alto, não conseguiria.
O Mocotó ficou todo bobo com seus elogios...

Cara Claire: Sei desse filme, mas não o assisti. Acho que todo palhaço quer conquistar cada criança em especial. E quando uma se mostra resistente, mais dá vontade de fazê-la rir e se divertir.
Uma boa lembrança essa da máxima do Aranha. Que é uma variação da fábula dos três talentos, que o Mestre Jesus nos contou. Levo isso muito a sério.

Grande DO: Ah, meus créditos serviram pra abater um tiquinho das minhas dívidas, que são muitíssimo maiores. Que legal saber que você gostou do texto.

Doce Claudia: Puxa...Que bom...

Linda Samara: Mas você é a própria flor do campo! Uma das mais lindas, por sinal. O seu carinho me comove e me alegra muitão. Seu perfume se espalha por toda comunidade bloguística.

Querida Ariana: Que prazer em tê-la aqui, em minha velha cristaleira de emoções! Vou retribuir, com certeza. Agradeço muito por suas palavras. É...Até imagino que mesmo que a memória da Cecília não lembre do Mocotó, o seu sentimento não esqueceu aqueles momentos tão lindos que passamos juntos. Que bom que você gostou do texto. Esteja à vontade para voltar sempre que quiser.

Yumi, parceirinha querida: O Mocotó também te acha fofíssima.

Valeu, moçada! Abraços e beijinhos e carinhos e ternuras sem ter fim! O Mocotó ama todos vocês!

rafa jOaninha disse...

amei ler esse texto...
nem tenho muito o que comentar, o texto diz por si só.. =)
q Deus continue te abençoando.. derramando graça e unção sobre vc, palhacinho do Senhor =O)