“Gosto não se discute; principalmente com quem não tem”, “gosto não se discute; lamenta-se”. São algumas frases que se ouve quando se está discutindo preferências pessoais.
Quando alguém, por exemplo, veste a camisa do time bacalhoso sebento e sai por aí, alguém pode dizer: “que mau gosto!” (de fato é). Mas alguém poderia achar isto de muito bom gosto e outros ficarem indiferentes. O que é unânime entre as três opiniões é que o fato de alguém sair por aí vestido daquela forma não interfere na vida de ninguém.
Mas quando um indivíduo pára o carro ao lado do seu e de lá saem 240 decibéis de rap ou de hip hop, bem, alguma coisa está esquisita. E quando o seu vizinho te acorda no domingo, às 8 horas da manhã com a Tati Quebra-Barraco estourando as caixas de som, berrando “Dako é bom!” (seu grande sucesso, que fala da famosa marca de geladeira e fogão, e, é claro do duplo sentido), aí ninguém quer saber de gosto pessoal e tem vontade de abrir a janela e mandar o espaçoso “tomar no Dako”. Ou no mínimo, ir lá e dar um “pedala, Robinho!” no pé da orelha do indivíduo. Mas você não faz isso, porque você é educado e civilizado.
Não que um de meus atuais vizinhos me tenha mimoseado com a audição da Sra. Quebra-Barraco. Onde eu morava, antes de vir para a Tijuca, era comum eu ser acordado com o chão tremendo ao som do “pancadão”, como eles chamam. Agora, graças a Deus, não.
Mas, certamente, algum de vocês que me lêem, já tiveram a oportunidade se serem estuprados pelos ouvidos com estas músicas. Atenção: não estou questionando o gosto de quem gosta destas músicas. Estou levantando a seguinte questão: Até onde é gosto pessoal e em que momento vira falta de educação e cidadania?
Por que nosotros temos que servir de descarga para o gosto alheio?
Nestas horas, tento seguir o conselho do compositor Walter Franco:
“Tudo é uma questão de manter
A mente quieta, a espinha ereta
E o coração tranqüilo”.
Mas não é fácil.
M.S.
Quando alguém, por exemplo, veste a camisa do time bacalhoso sebento e sai por aí, alguém pode dizer: “que mau gosto!” (de fato é). Mas alguém poderia achar isto de muito bom gosto e outros ficarem indiferentes. O que é unânime entre as três opiniões é que o fato de alguém sair por aí vestido daquela forma não interfere na vida de ninguém.
Mas quando um indivíduo pára o carro ao lado do seu e de lá saem 240 decibéis de rap ou de hip hop, bem, alguma coisa está esquisita. E quando o seu vizinho te acorda no domingo, às 8 horas da manhã com a Tati Quebra-Barraco estourando as caixas de som, berrando “Dako é bom!” (seu grande sucesso, que fala da famosa marca de geladeira e fogão, e, é claro do duplo sentido), aí ninguém quer saber de gosto pessoal e tem vontade de abrir a janela e mandar o espaçoso “tomar no Dako”. Ou no mínimo, ir lá e dar um “pedala, Robinho!” no pé da orelha do indivíduo. Mas você não faz isso, porque você é educado e civilizado.
Não que um de meus atuais vizinhos me tenha mimoseado com a audição da Sra. Quebra-Barraco. Onde eu morava, antes de vir para a Tijuca, era comum eu ser acordado com o chão tremendo ao som do “pancadão”, como eles chamam. Agora, graças a Deus, não.
Mas, certamente, algum de vocês que me lêem, já tiveram a oportunidade se serem estuprados pelos ouvidos com estas músicas. Atenção: não estou questionando o gosto de quem gosta destas músicas. Estou levantando a seguinte questão: Até onde é gosto pessoal e em que momento vira falta de educação e cidadania?
Por que nosotros temos que servir de descarga para o gosto alheio?
Nestas horas, tento seguir o conselho do compositor Walter Franco:
“Tudo é uma questão de manter
A mente quieta, a espinha ereta
E o coração tranqüilo”.
Mas não é fácil.
M.S.
2 comentários:
Putz, eu tenho q voltar aqui pra comentar esse post!!!
Voltei! Puxa Marco, vc usou a expressão certa: muitas vezes, muitas mais do q eu gostaria, sou "estuprada" com esses sons alheios... imagine: moro num bairro pequeno, q é bombardeado diariamente com carros de som, q anunciam de tudo (tudo mesmo!!!), e numa altura, q às vezes chegam a tremer as janelas da minha casa... diariamente tb, tem uma loja, em frente à minha casa, onde um indivíduo fica quase q o dia inteiro anunciando as bobagens da loja, as promoções, e "mexendo" com os pedestres, e com as pessoas das outras lojas, através de um microfone. Ele começa por volta das 8h da manhã, e vai até à noite. Isso significa q quando posso dormir até mais tarde, tem esse "pentelho" pra atrapalhar, e q quando quero dormir à tarde, ele tb dificulta a minha "sesta". Não bastasse tudo isso, recentemente foi inaugurada uma igreja universal do Reino de Deus, praticamente ao lado da minha casa! Haja sessão de descarrego, etc... Como vc vê, estou sendo violentada... Deus podia me dar um "refresco", vc não acha???
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