sexta-feira, abril 28, 2006

Meu primeiro amor


Bem, amigos do Antigas Ternuras... Não sei vocês, mas eu lembro direitinho da primeira vez que eu me apaixonei. Não estou falando da minha primeira namorada. Eu me refiro à primeira criatura fêmea por quem caí de amores; o meu primeiro amor.
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Eu tinha 7 para 8 anos. Estudava na Escola 7.19 França. Todos os colégios daquele tempo, no antigo estado da Guanabara, tinham um número antes do nome. Não me perguntem o porquê.
Naquela época, eu estava morando com a minha tia, no bairro carioca da Piedade. Eu já era o capetinha que todos os professores de minha vida escolar tiveram a oportunidade de conhecer. Mas havia alguém que me fazia sossegar o facho, só com a sua presença. O nome dela era Elizabeth. A coisa mais linda desse mundo. Muito clarinha, longos cabelos negros, que ela amarrava em rabo de cavalo com uma graciosa franjinha quase lhe cobrindo os olhinhos cor de jabuticaba madura. Nossa! Quando ela sorria na minha direção, acontecia um certo fenômeno na minha fisiologia: minhas tripas viravam purê, o coração parava e meu sistema auditivo rateava, só captando uma espécie de zumbido.
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Se ela sabia que eu era apaixonado por ela? Não sei, acho que não. Obviamente eu nunca disse. Talvez tivesse percebido pela minha cara de anjo pidão quando olhava para ela. Uma vez pensei escrever um bilhete para a Elizabeth. Anônimo, é claro. Estava escrevendo quando minha mãe me pegou no maior flagra! Quis morrer ali mesmo. E morria um pouco a cada vez que minha mãe comentava que o “Marquinho estava apaixonado por uma tal de Elizabeth” com os vizinhos, com meus parentes, com o verdureiro, o açougueiro, o veterinário que ia vacinar a nossa cachorra, com Deus, o mundo e mais a população do bairro. Acabei desistindo do bilhete anônimo. Ficava lá, amando a menina em segredo. Ou quase.
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É uma coisa curiosa essa a de amar alguém secretamente. Pelo menos para mim era. A gente olha para a pessoa amada e põe mãos nos olhos, acariciando-a silenciosamente. A pele não sente, mas o coração pressente. Amamos um ser físico, idealizando uma criatura abstrata que só existe na nossa mente. Dá uma gastura, mas é um sofrimento gostoooso, que nem coçar frieira e bicho do pé.
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Era assim que eu amava a Elizabeth. Sonhava com ela, imaginava que cresceríamos juntos, eu já entrosado com a família dela, namoraríamos, noivaríamos e casaríamos. Viriam os filhos, os almoços na casa de nossos pais, macarrão com almôndegas ou então inhoque. Como vocês podem ver, em matéria de sonhar e prever o futuro eu era pior que a Mãe Diná!
E a menina lá, sem ter a mínima idéia do futuro que eu estava sonhando por nós dois.
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Elizabeth foi meu primeiro amor e minha primeira desilusão. O castelo de algodão doce dos meus sonhos se desfez amargamente numa bela tarde de sol.
A direção da escola já tinha avisado a todas as turmas que em determinado dia viria um fotógrafo para tirar fotos dos alunos em slide, para fazer um monóculo. Acho que vocês já tiraram foto assim. O cenário era uma mesa, sobre ela uma placa com o nome da escola, à esquerda um globo terrestre e atrás um mapa do Brasil. Cada aluno sentava, cruzava os braços sobre o tampo da mesa, sorria e clic.
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Naquela tarde ensolarada, tão logo tocasse o sinal do fim das aulas ao meio-dia, todas as turmas deveriam descer para o pátio e entrar em fila para tirar a foto. Quando a minha turma desceu já havia uma multidão na fila e não parava de chegar gente. Estava uma balbúrdia, uma azucrinação que as coordenadoras não conseguiam controlar, por mais que ameaçassem os alunos. Eu estava eletrizado, cheio de idéias para bagunças. Mas aí veio a Elizabeth e ficou a umas três pessoas na minha frente. Eu não gostava de tocar zaralha na frente do meu pequeno amor. Tive que me comportar.
A fila andava devagar, pelo visto aquilo iria durar muito tempo. Foi quando senti uma baita vontade de “tirar uma água do joelho”. Chamei a coordenadora e perguntei se poderia ir ao banheiro. Ela disse que poderia, mas eu perderia o meu lugar na fila. Olhei pra frente, tinha umas trinta pessoas. Olhei pra trás, tinha umas cem. Tudo bem, eu ia agüentar, disse para a coordenadora.
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Acontece que criança não é como adulto, que pode passar horas com vontade de fazer xixi desconfortavelmente na boa. À medida que a fila andava, aumentava a vontade de me esvair em mijo. Comecei a suar frio. Mentalmente rezava para todos os santos de plantão e mais os reservas, suplicando que aquela fila andasse rápido. A cabeça começou a doer, os gritos dos moleques só pioravam a situação, eu olhava para o rostinho da Elizabeth e até amenizava a minha agonia, mas a situação ficava desesperadora. Eu já estava perto da mesa onde as fotos estavam sendo tiradas, faltava pouco, bastava segurar mais um pouquinho, olhei para a Elizabeth, alguns pingos fugidios escapuliram e umedeceram a cuequinha, a mesa cada vez mais próxima, se ao menos a criançada parasse de gritar, olha! eu já podia até divisar os continentes no globo terrestre sobre a mesa onde bateríamos a chapa, mas eu senti que a catástrofe era iminente. Faltava bem pouco, consegui ver o mapa da África no globo, mas e todo aquele Oceano Atlântico?, não vai dar pra segurar!

Botei o Cabo da Boa Esperança pra fora e me aliviei ali mesmo. Na fila. Na frente de todo mundo. O jato da urina batia nos cascalhos do pátio fazendo um barulhinho engraçado, mas era encoberto pela gargalhada de todo mundo que estava naquela maldita fila. Todos riam, todos apontavam para o menino que fazia xixi na frente de todo mundo, todos gargalhavam...inclusive a Elizabeth.
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Urinei até o final, dei as três sacudidinhas regulamentares, guardei o bicho e continuei na fila. As risadas ainda ecoavam por todo o pátio, entretanto eu nem ouvia mais. Nem sequer escutava a bronca que a coordenadora estava me dando naquele momento. Sentia meu corpo todo anestesiado. Olhei para a Elizabeth com a certeza de que meus planos para com ela tinham escoado para o ralo. Nada mais de namoro, noivado, casamento, filhos, macarrão aos domingos... Como eu poderia continuar apaixonado por uma menina que me viu, de pinto de fora, fazendo xixi?
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Chegou a minha vez de tirar a foto. Sentei, cruzei os braços, sorri automaticamente, olhei para a câmera, clic.
*
Peguei minha pasta e tomei a direção do portão da escola, no rumo de casa, naquela tarde tão bonita. Seguia em silêncio, vez ou outra chutando pedras que encontrava. Fazia noite na minha alma, mas o sol teimava em perfurar as folhas das árvores, salpicando meu caminho de gotas de luz.
M.S.
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E aí, caros amigos, vamos brincar de lembrar do primeiro amor? Com a palavra...

23 comentários:

Bruno Capelas disse...

Era baixinha , usava óculos , usava rabo de cavalo , parecia o demônio. Não sei porque fui gostar dela... :p. Hoje quero é dar um soco na cara dela... :p

Um abraço!

Anônimo disse...

Marco querido,
pena que não me chamo Elizabeth embora também morasse na Piedade, usasse a meiga franjinha compondo meu enorme rabo de cavalo que balançava conforme andava de meias três quartos pelo pátio da Escola João Kopke,do outro lado da estação,rsss.
Quem não teve seu amor platônico e lindo que doía só de pensar? Quem não escreveu cartas de amor e nunca entregou?
Que linda sua história,que deliciosa recordação e até seu xixi foi poético, amei!!
Lindos dias e bom feriadão meu anjo,
beijosssssssss

Anônimo disse...

esse texto é completamente poético. muito suave, muito gostoso de ler. é. quem n teve o seu primeiro amor? Eu até já contei o da madalena lá no blog. há momentos em que vc nos embriaga de carinho, ao relembrar esses fatos magicos de sua vida. obrigada, fantástico pela porta aberta. vc é muito bom no que faz.

Lena Gomes disse...

Oi, Marco. Por enquanto só vim te agradecer as doces palavras lá no Penedo. Não fique chateado, meu niver foi dia 22/04 e vc não tinha obrigação de saber, né? Fica pro próximo, mas aceito e fico lisonjeada com tudo q vc disse. Obrigada! E agora, quero dizer q volto em breve pra acabar de ler o seu post sobre o primeiro amor. Só li o início, e sei que ele "promete"... já comecei a pensar no meu...ou nos meus, hehehe... beijos pra vc, bom feriado e bom fim de semana!

Anônimo disse...

Marco, entrando na brincadeira, a minha se chamava Dalva. Morava numa colônia de alemães, chamada Colônia Germânica. E o pior de tudo, era namorada do meu primo. Sobrava a irmã dela, mas eu não estava interessado porque ela era muito branca e muito loura... rs (sem preconceito). Enfim, não deu certo.
A sua história dá história. E como primeiro amor, é uma coisa do fundo do coração. Emocionante mesmo.
Mudando: patocoada era a palavra que meu pai sempre usava para definir palhaçada. Engraçado é que ele dizia o COA, soando como QUA... Tudo isto são Antigas Ternuras.
Abraços e gostei da música.

Águas da Vida News disse...

Excelente seu post, realmente um amor platônico todos um dia ja teve.
Obrigada pela sua visita e gentil comentario.
Big Kiss

Claudinha ੴ disse...

Oi Marco, estou aqui lembrando antes de comentar. Que delícia de post! Meu "primeiro amor inocente" foi no jardim de infância. Ele tinha um chapéu azul e umas armas de bang bang, eu era sempre a mocinha nas brincadeiras de mocinho e bandido.Cantávamos alecrim, alecrim dourado, e quando falava "para os namorados" nos olhávamos e sorríamos. Só isso, e eu nem me lembrava mais disto. Se não fosse o seu post... A propósito, acho que foi uma pena o seu casamento e o macarrão de domingo irem por "água abaixo" desta forma, mas tenho que parabenizaro menino Marco por aguentar firme a situação. É assim que se faz... É muito bom ter este sentimento, um amor assim platônico, para podermos sonhar e sermos mais gente... Beijos, adorei o post!

Y. Y. disse...

ahuauhahuahuuh FOFOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! huaauhauh o meu primeiro amor... eu não faço a mínima idéia de quem tenha sido!! uhahuahua num lembro mesmo! ¬¬ ahuhauahu cada coisa... bjooooooooooo

Anônimo disse...

Definitivamente este é o recanto das ternuras... que lindo texto, Marco! Sabe, não consigo me lembrar do meu primeiro amor, mas lembro do primeiro que senti apaixonado por mim... era um garoto gordinho(e eu magérrima!) , dos idos do 3º ano primário (era assim que chamava o curso, não?) que não saia do meu pé! Onde andava, o 'carrapato' atrás, oferecendo balas, doces, etc...Só me livrei dele porque mudei de escola logo em seguida. Beijos

Dilberto L. Rosa disse...

Rsrsrs perfeito! Adorei o xixi libertador e a redenção das gotas de luz... eu amei, como diria o Tom, e amei mais do que deveria amr e do que fui amado, por toda a minha vida (agora Vinícius, ré, ré): difícil dizer meu "primeiro amor"... Apaixonei-me pela primeira sensação de uma mulhr que me achou bonitinho aos 5 anos e me pôs o cabelo pra trás da orelha (que sensação!!!); beijei na boca (ou melhor, ela me beijou) aos 8, com uma garota de 13; e me enamorei perdidamente (por uns 7 anos) pela garota mais bonita da escola, mas ela só queria minhas ajudas nos exercícios e na hora da prova (era uma "Maria noteira")... Rapaz, obrigado pelo toque, era aquilo mesmo, Yashkin! Isso já tinha acontecido antes, quando disse que o diretor do ótimo "O Chamado" era Gore Vidal (em vez de Gore Verbinski), logo o Vidal, um escritor de que gosto tanto?! Rs É assim mesmo, às vezes a confusão na correria é tanta que só relendo (o que dificilmente faço) é que dar pra perceber o lapso! Abração!

P.S.: mesmo tendo publicado há pouco sobre o tema da reunião, ainda vais participar?

Anônimo disse...

Mano Marco:

Uma reentrada assim no teu blogão com tua crônica exposta gostosamente galharda... daqui nunca arredarei o pé,desse templo ternural tão nitidamente apontando o céu das coisas frugais,mas luxuosas,e furando o firmamento com a extrema agulha de um templo gótico da camaradagem.

Meu primeiro amor sempre foi mais alta do que eu,e continua morando perto de mim,loura natural,hoje mãe de três jovens para lá de adolescentes... Linda de morrer! Mas viúva a mais sisuda: seu marido morreu precocemente num desastre de automóvel. Ela deve ter uns 38 anos...

Um abração saudoso!

Desculpe-me o pouco que deixei aqui,pois estou digitando na base do cata milho,devido a uma entorse: puxei minha carteira - que estava no bolso traseiro de minha calça - com um tremendo desengonço,e,apesar do Gelol expandido,a dor é ainda é muito aguda na munheca.

Aproveite de jeito o feriadão,meu amigo porreta.

Anônimo disse...

Leia-se "frugrais".

Tinha jurado não corrigir lapsos,mas o demônio do perfeccionismo me persegue como Asmodeu...

Paulo Assumpção disse...

Tenho certeza de que o jovem Marco não foi o único a urinar por aqui. A forma como descreve sua história está de fazer qualquer um se mijar de rir. Quanto ao meu primeiro amor, creio também ter sido uma menina de uma das escolas onde estudei. Mas o amor mesmo da minha infância, aquela com quem sonhava um dia me casar, foi mesmo a minha prima. O garoto que não se apaixonou pela prima que atire a primeira pedra! Adorava fazer o papel de marido dela em nossas brincadeiras. Um dos momentos mais felizes de minha vida foi o dia em que ela me deu a mão, como se fôssemos um casal de verdade. Mas aí veio o tempo - sempre ele - que tratou de não transformar em realidade meus ingênuos sonhos românticos. Grande abraço!

Anônimo disse...

Marco, lendo suas "Antigas Ternuras" não tem como não nos lembrarmos das nossas.
A minha se chamava Maria Lúcia.
Quando eu tinha uns sete anos nos mudamos de casa e, na da frente, morava uma família com dois filhos. O menino, Paulinho, foi meu colega no 1º ano primário. E a menina, Maria Lúcia, uns três anos mais velha que eu, mal me notava, talvez apenas como o vizinho que era colega do seu irmãozinho.
Mas eu me apaixonei tanto por ela, que vivia arranjando pretextos para atravessar a rua e ir até a casa "do Paulinho", só pra ficar mais próximo dela, que sentia como se fosse minha namorada.
Os anos se passaram, eu namorei precocemente aos dez anos, com Madalena, uma coleguinha de colégio, hoje casada com o melhor amigo do meu irmão. E depois, com outras.
Em meus sonhos de adolescente, eu sempre era o príncipe que chegaria no cavalo branco pronto pra lutar contra tudo e todos e salvar a princesa Maria Lúcia. Depois, nos casávamos, tínhamos vários filhos e vivíamos felizes para sempre.
Aos quinze anos, já não morávamos mais na mesma casa. Inclusive, morávamos em outra cidade. Eu tirei uma foto com ar de galã e viajei até a casa dela, para cumprir uma promessa feita à "minha sogra" (que sempre gostou muito de mim - e sacava que eu babava pela filha dela). Prometí que lhe levaria uma foto de quando tivesse quinze anos.
Fui super bem recebido, conversamos muito, mas nada da Maria Lúcia. Até que, sem aguentar mais, perguntei por ela.
O Paulinho, também com quinze anos, foi logo dizendo que ela tinha saído com o noivo pra escolherem um terreno... não preciso dizer que o 'cabo da boa esperança' curvou-se na hora e virou o 'cabo das tormentas', né?
Quando ela se casou, enviou para a minha família um convite de casamento. Só que meus pais não chegaram a ter um relacionamento muito próximo com os pais dela e resolveram não ir. E eu, claro que não fui. Nem iria, caso meus pais se decidissem.
Acabei nunca mais tendo contato com o Paulinho, nem com a "minha ex-sogra" e, até hoje me pergunto o que terá sido feito dela, do meu primeiro amor.

Abração.

Júnio disse...

Cara esse negócio da foto só podia ser coisa da ditadura, era padrão toda escola tinha!
Já escrevi um post sobre amor platônico, mas escrevi sobre um na fase mais "adulta" se interessar em ler: http://entrenocongelador.blogspot.com/2005/02/amor-platnico.html.
Agora na infância o seu supera com riqueza de detalhes e uma inocência típica de criança.
Agora pra vc ver como criança facilita tudo, vc deu uma mijada das boas sem ligar pro mundo, sem pudores, somente o desejo fisiológico e vc.
Abraços.

Fugu disse...

Eu era apaixonada por um primo. Tinha cinco anos, ele dez. Escrevia longas cartas de cinco linhas - que me custavam horas de trabalho. Pouco mais tarde, o pai dele exilou-se no Chile e eu continuava enviando cartas (agora com mais linhas), que ele respondia com desenhos. Tornou-se pintor. A queda de Allende coincidiu com seu primeiro surto. Passou vinte anos internado - parte deles já no Brasil. Pintou até o dia em que o enfermeiro amarrou seus pulsos na cama. Teve as mãos amputadas. Nos encontramos cerca de cinco atrás, na chácara onde ele vivia com a madrasta e o pai. Saímos para tomar café e fumar cigarros escondidos. Na estrada, ele começou a rir e apontou para uma oficina mecânica. Chamava-se Auto-peças Narciso. Rimos muito. E descobri que ele continuava pintando para dentro.

Dilberto L. Rosa disse...

Rapaz, pelo visto, andaste ocupado no feriadão... Que pena, teria sido legal ter você na reunião - fica para a próxima, então! E o campeão europeu era o Yashin rs, fui na tua e acrescentei o k, sem querer! E viva o aranha negra! Abração, mijão da primeira série (aproveitei para ler os demais textos, e gostei muito dos conceitos sobre o demônio!

Anônimo disse...

saudade de vc, marco.

Anônimo disse...

José Lázaro
esse é o nome dele...
meu primeiro amor.
Bom, hoje ele é careca, nada contra os carecas, mas quando eu era apaixonada ele tinha cabelo.
Outra Vez, do Roberto Carlos, era nossa música preferida, e a discoteca, era a maior delícia.
Bons tempos...

Agora isso eu já tinha, 13 anos, com oito, eu ainda brincava de boneca...rs...,nem pensava nisso.
rs

um beijo grande

Claudinha ੴ disse...

Eu de novo, prá lhe dizer que este seu post me inspirou para o memórias de borboleta XV que sairá em breve em algum fractal mais próximo de sua casa! Beijão!

Anônimo disse...

Linda semana Marco,
beijossssssssssss

Anônimo disse...

Aê, moçada! Nada como voltar de viagem e ver 23 mensagens comentando seus primeiros amores.

Bruno:O que é isso, parceiro? Violência com o primeiro amor??? Deixa passar mais um tempo e você vai rir dessa história.

Márcia: Esse mundo é pequeno, mesmo... Já descobri que eu e a Claudinha passávamos as férias em Lafaiete, agora fico sabendo que estudávamos no mesmo bairro. Só falta termos nos cruzado em nossa tenra infância.

Dira: Fiquei sem saber como foi o seu primeiro amor. É muito bom relembrar essas histórias, não é? Foi pra isso que eu abri aqui a minha quitanda de emoções.

Doce Helena: Depois você me conta esses seus amores. Mais uma vez, feliz aniversário e é ótimo ter uma amiga como você.

Rubo: Toda história de primeiro amor dá samba. A sua não é inferior à minha. Eu sei o que é patacoada. Achei graça você definir como "a pata que passou pelo coador". Rá! Rá! Rá!...

Fernandinha: Obrigado pela presença. E você está certa. Não há quem não tenha no passado o seu amor platônico.

Claudinha: Que bonitinha a sua história. Eu também cantava "Alecrim Dourado" na escola mas não lembro dessa parte do "namorado". Vou logo, logo ler o seu post no Fractais. Deve ser maravilhoso, como tudo o que você escreve.

Yumi: Você pode não lembrar do seu primeiro amor, mas você deve ter sido primeiro amor de alguém e certamente não foi esquecida.

Celina: Não tenho a menor dúvida de que você foi a "Elizabeth" de alguém. Acho que todas as moças já tiveram os seus apaixonados.

Claire: O Fernando não sabe o que perdeu... A gente se transforma, sim, com o tempo. Você ficou mais tímida? Mas também ficou mais sábia.

Giulia: Tá vendo? Eu não disse que toda moça já foi a "Elizabeth" de alguém? Imagino que o seu "carrapato" lembre de voc~e com o mesmo carinho que eu me lembro da Elizabeth.

Dilberto: Não tenho dúvidas de que você já teve as suas paixões infantis. Sua história é bem legal.
Eu escrevi Yashkin? Falha minha. O certo é Lev Yashin, o Aranha Negra. Agora, não me lembro da outra história, a com o Gore Vidal... Tô ficando velho, mesmo...
Estava em São Paulo. Vou ver se ainda dá para participar do post comum dos Morcegos.

Mano Paulinho: Seu primeiro amor ainda está perto de você e livre e desimpedida???? Rapaz! Que sorte, heim? Eu adoraria ver em que a Elizabeth se transformou...
Espero que você melhore logo da lombalgia.

Paulo: Alá! Viu só? Ele ainda tem a foto de colégio!!!!! Puxa! Eu nem imagino onde foi parar o monóculo com o meu fatídico slide...
Sua história é muito legal, Paulo. Eu não fui apaixonado pela minha prima, mas meu primeiro beijo na boca foi com ela, quando a gente brincava de casinha (que nem você...)

Zeca: Que gostoso é a gente recordar essas antigas delícias, não é? Sua história é sensacional. É quase um post! Obrigado por reparti-la conosco.

Júnio: A foto não era coisa da ditadura, não. A minha eu tirei antes do golpe militar de primeiro de abril.
Vou lá conhecer a sua história e retribuir a sua visita.

Fugu: Eu queria retribuir as suas amáveis visitas, mas não consigo pelo seu nome. Diz aí qual o seu blog.
Uau! A sua história é fantástica. tem um travo amargo e foi maravilhosamente contada por você. Caramba...

Claudia: Será que o careca sabe que teve uma apaixonada como você? Definitivamente, ele pedeu não só os cabelos... Perdeu uma grande garota!

Caros amigos! Foi ótimo compartilhar essas histórias com vocês. Abraços e carinhos e beijinhos e ternuras sem ter fim.

Anônimo disse...

Oi, Marco.
Encontrei teu link, no google, onde mencionava que você havia utilizado a música tema de Em Algum do Passado, no teu blog. Estou procurando pela URL desta música, se você a tiver, por favor, fala comigo.
Volto aqui depois, pra olhar mais teu blog. Parece ser bem interessante.
Quando puder dá uma olhada no meu: http://guinaac.spaces.msn.com
Beijo grande