sexta-feira, março 24, 2006

Por um momento

Tem um ditado que diz: "Não existe felicidade e sim momentos felizes". O que é a pura verdade. Ou alguém acha que é possível ser feliz em todos os momentos da vida?
Em nossa existência, há momentos que são únicos na capacidade de nos propiciar prazer até mesmo na hora de recordar o quanto eles foram prazerosos.
É mais ou menos este o tema de "Depois da vida", um filme japonês que passou aqui no Rio em cópia única há alguns anos. Depois, saiu em DVD e eu o comprei.
*
A história do filme é absolutamente fascinante. Saí do cinema com a cabeça a mil. Seguinte: No filme, as pessoas depois de mortas são enviadas para uma repartição pública do tempo antigo. (mais ou menos como era uma agência do INPS há uns 40 anos atrás). Chegam lá sempre numa segunda-feira. Esperam para serem atendidas em um salão com bancos. Ao serem chamadas, elas se dirigem a sala de um dos funcionários que está por trás de uma mesa mais velha que os rascunhos da Bíblia. Ali, ele explica à pessoa que ela está morta e que aquele lugar é uma espécie de lugar intermediário antes dela ser encaminhada para a Eternidade. (Imaginem a cara que os japonesinhos fazem quando descobrem que bateram a caçoleta). Naquele lugar, elas tem de escolher um, apenas um momento de suas vidas que fosse particularmente marcante e feliz para que ser ali encenado, filmado e posteriormente projetado para que eles o vissem e fossem para a Eternidade levando aquela sensação e com aquela lembrança. Os falecidos teriam até quarta para escolher o tal momento. Na quinta e sexta-feira ele seria produzido e filmado, no sábado projetado, quando subiriam para a Glória.
*
Mas o difícil era justamente escolher o tal momento. Eu não quero dar muitos detalhes sobre o filme, imaginando que um dia desses vocês o vejam numa locadora e queiram
assisti-lo (e eu recomendo!). Mas teve um personagem que disse para o seu atendente: "eu não tive nenhum momento especialmente marcante. Minha vida foi absolutamente comum. Eu saía cedo para o trabalho, voltava no início da noite, jantava com a minha esposa e íamos dormir. Não acontecia nada de excepcional".
Para casos como este, os funcionários de lá tinha uma alternativa. Levavam a pessoa para uma sala, onde havia um aparelho de videocassete e uma televisão. Para ali, traziam fitas VHS (era uma repartição bem antiga. Não tinha DVD ou CD ou computador) contendo toda a vida do sujeito. Bastaria que ele visualizasse algumas fitas, escolhendo o momento que desejasse perpetuar.
*
Parece simples? Pois é. Saí do cinema pensando: "E se fosse assim que acontecesse? Que momento eu escolheria para levar para a Eternidade?"
Nunca consegui chegar a uma conclusão. Já revi o filme umas duas vezes e não consigo decidir por nenhum momento especial de minha vida. Não por ela ser como a do personagem que teve de assistir à própria vida por haver levado uma existência banal. Muitíssimo pelo contrário! Tive e tenho uma vida – graças a Deus! – muito feliz, repleta de momentos de puro êxtase. Daí a minha dificuldade de escolher.
*
Mas na última vez que assisti ao filme, pensei em três momentos muito especiais. Talvez escolhesse um deles. Vou reparti-los com vocês.
Momento 1- A primeira vez em que fui ao Maracanã para assistir a um jogo do Flamengo.

Eu era moleque, tinha 14 anos, e fui com um grupo de amigos da minha rua. Nem minha mãe ou nenhuma das mães colocou empecilhos. Naquele tempo não existia nem de longe a violência que existe atualmente. Era um Fla x Botafogo. No grupo de umas sete pessoas, os dois mais velhos, o Leleco e o Alcir, eram aqueles a quem a gente tinha de acatar as ordens. E nós os respeitávamos. Fomos de trem. Já foi delicioso por aí. O balanço do trem, aquele barulhinho "catraque-catraque" que aumentava mais a nossa ansiedade por chegar logo no Maraca, mas que fazia com que a gente curtisse o passeio... A chegada na estação Derby Club, o mar de torcedores dos dois times saindo dos vagões, ocupando os espaços, os gritos de "Mengô!" e de "Fogô!", as gozações (sem violência nenhuma) entre os aficionados dos dois clubes...
*
No nosso grupo tinha torcedores de um e de outro. Eu, Tininho, Alcir, Wilson e Washington defendendo as cores do sagrado pavilhão rubro-negro. Leleco e Zé Russo, vestindo o pano de chão alvinegro. Entramos na geral do Maraca! A visão das torcidas na arquibancada, o tapete verde onde o jogo aconteceria, meu Deus, senti um prazer que palavras não conseguiriam descrever. Quando o Flamengo entrou em campo, se eu morresse ali, certamente seria enterrado com um sorriso de orelha a orelha. Vencemos. 2 x 1. Um maravilhoso fecho para um maravilhoso dia. Em meu corpo percorriam litros de endorfinas que me davam uma sensação de felicidade que nenhuma droga química no universo jamais poderia dar.
*
Momento 2 – A pré-estréia do espetáculo "Na Era do Rádio".

Eu estava no elenco da peça e tinha sido também um dos pesquisadores que alimentou o roteirista – Clovis Levy - e o diretor – Sergio Britto – com tudo o que tínhamos levantado sobre a história da caixinha mágica. Durante os ensaios, eu não estava bem nos meus personagens. Tinha levado umas broncas do Sergio por isso, o que aumentava mais o meu nervosismo. Meus papéis eram de comédia e eu não estava conseguindo fazer ninguém rir. Aquilo me incomodava muito, pois sempre dei conta dos meus personagens e, embora não seja nenhum Paulo Autran, me orgulhava (me orgulho) de ser um ator eficiente. Na última semana de ensaios eu finalmente peguei os personagens de jeito. Na pré-estréia, cheio de convidados, eu fiz o espetáculo com tal gana, que fui considerado como um dos melhores do elenco. O meu "Ary Barroso" foi considerado como antológico. Os jornalistas que foram cobrir a apresentação quiseram falar comigo, os fotógrafos pediram para eu e um outro ator repetirmos algumas cenas. Quem é ator sabe quando a gente "mandou bem". No momento da cena a gente já tem essa sensação. É fantástico.

Depois do sufoco dos ensaios, ter o prazer de dominar uma cena, a certeza de fazer uma bela temporada ( e fizemos! Era comum termos atores famosos querendo falar com a gente no camarim, dar parabéns, abraçar, beijar!)... Tive outros grandes momentos de prazer com o Teatro e espero tê-los muitas vezes ainda. Mas aquela pré-estréia me trouxe sabores que eu não conhecia... Poucas vezes dormi na minha vida com a leveza que eu tive naquela noite.
*
Momento 3 – Um determinado dia da viagem que eu e Sylvia fizemos para a Espanha. A gente estava namorando há um ano mais ou menos. O dólar estava convidativo: 1,19 reais. Tínhamos a grana e a vontade de cair na estrada. Escolhi a Espanha e propus a ela, que topou na hora. E nessa viagem de sonho, estávamos em Madri e um dia resolvemos ir a Ávila, cidade da passional Santa Teresa. Já tínhamos conhecido Toledo e El Escorial. Tudo maravilhoso. Mas naquele dia de sol esplêndido, pegamos o trem na estação de Atocha (a mesma que os terroristas explodiram em 11 de março de 2004) e fomos conhecer Ávila, cidade onde estão as mais bem conservadas muralhas medievais de toda a Europa.

Para mim, que sou confessadamente apaixonado por História, estar na Espanha era como uma criança ir para a Disneylândia. E, sabe-se lá o porquê, eu caí de amores por Ávila de uma forma inacreditável. Tudo deu maravilhosamente certo naquele dia. Conhecemos o convento onde Teresa d’Ávila viveu e morreu – até o seu claustro! – fomos nas muralhas – belíssimas! – na igreja onde está enterrada Joana, a Louca, filha dos reis católicos Fernando e Isabel, almoçamos muito bem, conhecemos a igreja de San Vicente e a sua incrível história, vimos a tranqüilidade das pessoas nas ruas, tivemos provas da extrema amabilidade de um dos moradores de lá... Saímos de Ávila nas nuvens. Toda a nossa viagem foi um sonho. Mas guardo com imenso carinho e prazer aquele dia que passamos na simpática cidadezinha espanhola. Ali, cheguei a pensar que depois de me aposentar passaria lá meus últimos anos. Tivemos ali a união entre o prazer e o conhecimento. E todo o prazer que o conhecimento pode proporcionar. E conhecer as delícias que o prazer nos outorga.
*
Taí. Se eu morresse e fosse para um lugar como aquela tal repartição do filme japonês, provavelmente escolheria um desses momentos para serem eternizados. Como eles fariam isso, nem tenho idéia e nem seria da minha conta. A minha parte seria escolher como passaria a minha eternidade. Levar comigo um destes prazeres me faria uma alma feliz, nem um pouco penada.
*
Escrevi lá em cima que costumo emprestar o DVD "Depois da Vida" para os amigos. E depois faço a eles a pergunta que não quer calar e que faço também a vocês:
Que momento de suas vidas vocês levariam para a eternidade?
M.S.

17 comentários:

Anônimo disse...

Oi meu amor,
acabei de ler o momento 3 e senti muitas saudades, de você, de nós, da viagem. Já faz 8 anos isso?! Caracas!
doce beijo
Syl

Anônimo disse...

Oi Marco!

Fiquei doida pra ver o filme! Nossa, é o tipo de coisa que eu adoro ver. Já saiu no Brasil, né? Acho que vou caça-lo em alguma locadora!
Um grande abraço pra vc!

Luiz Henrique Oliveira disse...

Olá, Marco!
Peço desculpas pelo meu sumiço. Trabalhar em dois lugares quase ao mesmo tempo é dose, principalmente quando se tira o unico tempo livre para estudar. Pois bem.

Quero saber onde se compra esse filme. Adorei a premissa. É uma das coisas bem inteligentes, bem criativas mesmo. Assim como aquela fila gigante no Purgatório no "Auto da Compadecida".

Uma cena que eu escolheria seria o exato momento em que eu admirava a Praia Vermelha, em Paraty, ao lado dos meus melhores amigos. Nunca me senti tão feliz como naquele dia.

Um abraço, até!

Anônimo disse...

Grande Marco:

Esses teus três momentos na vida já valeriam repetir o bruxo argentino Jorge Luis Borges: foram mito e esplendor! E ainda com um amor juntinho assim,dois corações batendo iguais...

Nunca me locomovi numa locomotiva,mas vivo sonhando assim: o trem é mágico. Pela janela,divisamos paisagens; enquanto pensamos,modificamos sonhos. Geometricamente.

Eu subverteria o espaço se estivesse num vagão: embora estivesse no trem,estaria lá fora nos olhos das lavadeiras que parariam o trabalho para vê-lo passar,e nos gestos das crianças,que dariam longos adeuses.

Sentado na poltrona,escostaria minhas espáduas sobre o intante anterior,no presente,que já seria o tempo futuro imediato. Porque para isso corre o trem: para não ficar em lugar algum. Semovente,desliza pelos trilhos do porvir!

Ah,quanto ao mosteiro em que viveu a grande Santa Teresa D'Ávila,eu diria: vi,agora posso morrer,tanto quanto um dia quero estar em Florença e duplificar a mesma frase.

Amigo,desejo todo estado de amorável êxtase possível a ti e à Sylvia,que é xará de minha mana que mora em Sampa - e sempre me fornece alegrias ímpares.

E,para findar,te digo: é preciso peito para representar Ary Barroso,e se Você obteve êxito com essa empreitada - de peito aberto -o que vos tecla só se enche de...

...de felicidade!

Belo sabado.

Marco disse...

Sylvia, meu amor: Neste tempo em que estamos juntos, além do "momento 3" poderia citar outros momentos também. Um beijo carinhoso.

Carlinha, querida: Sim, o filme já saiu no Brasil em DVD. Não sei se voc~e vai conseguir encontra-lo com facilidade. Eu vou lá no seu blog e deixo o endereço de onde você pode adquiri-lo. Beijão.

Doce Claire: Eu vou adorar ler o seu momento para a eternidade. Beijo.

Grande Luiz Henrique: Eu sei que você anda ocupado e, por conta disso, nem sempre pode nos brindar com seus maravilhosos textos. Eu vou deixar o endereço onde você pode comprar este DVD lá no seu blog. Com certeza, a idéia é fascinante.
Imagino o quanto seja prazeroso o momento que você escolheu. É curioso: a gente tende a escolher momentos em que estamos acompanhados por pessoa a quem queremos bem, não é?

Meu bom Paulinho grande Patriota: Cada comentário seu é o meu auxílio luxuoso para conseguir explicar meus textos. Um passeio de trem é algo de maravilhoso. Se for de maria fumaça, então, é entrar num túnel do tempo.
Embora não fosse permitido, eu tirei uma foto do claustro de Teresa d'Ávila.
Vou transmitir os seus votos para a Sylvia.
Rapaz, não é por que eu estou na minha presença, não, mas o meu Ary Barroso foi aprovado pela Mariúza Barroso, filha dele, e por Sábato Magaldi, teatrólogo e amigo do grande Ary. Um forte abraço e um ótimo fim de semana.

Anônimo disse...

Hummm. Perfeita essa crônica. Eu realmente não sei o que levaria para eternidade. Talvez um banho de chuva com o homem que eu amava na época, primeiro beijo em plena rua, molhados. Isso não iria chocar a platéia? O nascimento de meus filhos... o momento de vê-los pela primeira vez. O momento em que defendi a dissertação de mestrado com a minha musa e orientadora lendo a ata dizendo que eu tinha recebido 10 com distinção e a minha cara de pateta sem entender nada..rs
Bons momentos.
Mas Marco, a experiencia de encenar e de ver o trabalho realizado depois é impagável. Saudades do palco, ôooo.

Beijo pra vc.

(Vi o q aconteceu em Vila Isabel, fiquei muito triste. Aquele bairro vai ficar pra sempre no meu coração e na minha memória, certamente q eu tb o levaria pra a eternidade).

Y. Y. disse...

eu PRECISO ver esse filme!!!! qual momento eu levaria? hummm.... putz, q pergunta dificil... acho q eu levaria aquela vez em que eu tinha 10 anos e minha tia trouxe do japão uma caixa gigante de biscoitos em forma de ursinhos recheados de chocolate! ahuhuahua amooo! um bjooo

Anônimo disse...

Belíssimo seu texto,enquanto lia pensava nos meus momentos,qual deles levaria já que só três poderia, tenho tantos pra levar, só de filho tenho 4 que formam um dos 4 mais lindos momentos,beijo primeiro também é momento,tremi a perna que nunca esqueci,virou eterno,viagens? sim,muitas,mas o momento maior foi para ver meu filho lá longe,vi e registrei até o cheiro dele no melhor momento,o olhar molhado de minha mãe ao me ver casando,momento mágico, pegar meu primeiro neto ainda com cordão umbilical,sujo de sangue,chorando e entregá-lo à mãe.Ufa!! realmente tenho muitos e sei que a cada dia faço um,especial pra ser levado.
Gostei de ler você,voltarei e assistirei o filme.
lindo domingo,
beijossssssssss

Marco disse...

Puxa! Que legal ver vocês embarcando na proposta do filme!

Amiga Dira: Nenhuma cena chocaria a platéia. De acordo com o filme, só a pessoa assistia à encenação de seu momento. Cada um via o seu. Imagino que estes momentos que você descreveu tenham uma imensa significação para você. Assim como os meus. Assim como os de cada um. Vai pensando aí num bem legal, porque vamos que o filme esteja certo e a gente vá para a eternidade depois de rever um momento marcante de nossas vidas? Um beijo grande.

Grande Evandro: Não é moleza, não! Para os personagens do filme também não foi fácil. Eu descrevi três em que escolheria um, mas acredite, além destes existiram muitos outros que eu poderia ter escolhido. Se o que diz no filme for verdade, eu vou ficar numa dúvida atroz. Acho que todos nós, não é? Um forte abraço.

Querida Yumi: O site Submarino está vendendo o DVD por R$32,90. Recomendo. é um filme que a gente vê e revê sem enjoar. Aliás, como descendente de japoneses você iria se encantar com ele. Tem uma velhinha que é um encanto. As cenas dela eram as mais tocantes.
Imagino o quanto foi significativa a caixa de biscoitos de ursinho para você. Beijão.

Cara Marcia: Seja benvinda! Você me dá um enorme prazer com a sua visita. Vou retribuir,com certeza. Os momentos que você descreveu devem ter mexido bastante com a sua emoção. mas no filme, você deveria escolher apenas um. Eu botei três mas na hora H teria que optar. E é aí que a porca torce o rabo... Um beijo.

Claudinha ੴ disse...

Oi Marco! Eu posso responder prontamente a sua pergunta. Foi o momento em que meus bbs nasceram. Mas aí vem um problema, foram os meus dois bbs, não tenho como escolher um momento só! ~Foram diferentes e de intensidade igual... Não há, para mim, nada que se compare com esta emoção. E ainda, um homem jamais poderá saber a ligação carnal, espiritual e cósmica de um filho com sua mãe de amor (por que nem toda mãe é amor).
Gostei muito de seu momento com a Sylvia, um encontro de almas... Ficaria um filme lindo!

Marco disse...

Claudinha, querida: Quando eu faço esta pergunta para as mães, sei de cara qual é a resposta. A maternidade para a grande maioria das mulheres é um momento insquecível. Mas, é...Segundo as normas da repartição no filme, só poderia escolher UM momento. Ficaria complicado para você, não é?
Acredite: quando meu irmão sofreu um acidente e minha mãe não estava no país, estabeleci com ele do tipo que ouço dizer que as mães têm com os filhos e os pais não têm. É um negócio estranho, mágico...
Eu e Sylvia criamos uma relação de muito amor e carinho. Por isso ela está presente em muitos de meus momentos para a eternidade.
Um beijo procê.

Dilberto L. Rosa disse...

Agora, na pressa de fim de começo de madrugada para ir dormir, fica difícil escolher três momentos para a eternidade... Mas um facilmente me vem à mente: minha viagem com uma ex-namorada para Alcântara, aqui no Maranhão - aquela cidade é mágica, rapaz! Mas sobre este seu post, gostei tanto que farei um post, assim que puder, respondendo ao desfaio... E o filme já está registrado! Abração, caro amigo virtual: lembrando que você é destaque da Família Morcegos, "primo"!

Anônimo disse...

Nossa, essa é difícil! Acho que todas as vezes em que a minha mãe melhorou de algum problema de saúde (porque ela está com um problema sério)! Para mim, foram as maiores realizações que aconteceram na minha vida!!!

Kisses

Marco disse...

Caro Dilberto: Pois é. No filme, os caras chegam mortos (a maioria sem o saber), recebem a notícia que esticaram as canelas e ainda são avisados que terão de escolher UM momento especial de suas vidas. Eles têm três dias para isso. Eu levei meses para definir três, dos quais escolheria UM. Entende como o negócio é complicado?
Eu conheço Alcântara. Realmente, aquele lugar é muito especial. Gostaria de voltar lá um dia para assistir à Festa do Divino.
Sou destaque da "Família Morcegos"??? Que legal!!! Já vou lá para ver isso. Para um cara que sempre foi fascinado pelo Batman e que tem "batmarco" no login do e-mail você já percebeu o quanto de felicidade que eu estou! Obrigadaço! Um forte abraço.

Oi, Fernandinha: Espelho que sua mãe melhore de vez. Você está certíssima. Para quem tem problema de doença na família, uma melhora é sempre inesquecível. Um beijo e força para a mãezinha.

Dilberto L. Rosa disse...

Claro que dá tempo, Batprimo: coloca o teu post, confirma lá nos Morcegos e se apresente à família! Só não se esqueça do link para o meu blog, de preferência com aquela figurinha da reunião!

Anônimo disse...

o nascimento da minha filha
nem de longe consigo me lembrar algum momento que me fez mais feliz.
Agora o pessoal da triagem ( rs) devia deixar por mais alguns né, um´só, acho uma sacanagem...rs

Estro atrasada com a leitura dos seus posts...gosto tanto, mas sem internet em casa culpa dos temporais...fica complicado.
Sabe o que descobri...( já sabia ...rs) vc. tem muita sensibilidade...percebeu pelos meus posts que eu estava esquisita(rs) estava mesmo. Mas isso passa, e já me ajuda muito, sendo assim sensível e maravilhoso...
Um beijo enorme...no coração
e Obrigada...


claudia - Oxigênio

Marco disse...

Valeu, primo. Já tinha me antecipado e acabei fazendo exatamente do jeito que você recomendou. Isso é que é transmimento de pensação morcegoso!

Claudia querida: Imaginei que você estivesse com problemas de internet. Para as mamães, nascimento de filho é imbatível! Pois é. Os japas são inflexíveis. É um só. E olha que o pessoal tem a maior dificuldade para escolher um. Eu tenho...
Sobre o seu momento esquisito, percebi mesmo. Acredite. Vai passar. Um beijo.