quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Papel de bobo


E lá vamos nós para a tão apreciada seção: “A origem de expressões de uso corrente”. Não sei se vocês sabem que o Antigas Ternuras é uma espécie de cantor de churrascaria: aqui se atende a pedidos do público. E a nossa leitora e blogueira Maristela, do sempre ótimo Clínica da Palavra, nos pediu que tratássemos aqui da origem da expressão:

Para inglês ver

Ok, Maristela. Pediu, tocou, levou. Tudo fazeremos pela vitória pra agradar à nossa imensa torcida, já diriam os craques do gramado.
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Originalmente, a expressão era “lei para inglês ver”. Sim, foi uma lei que serviu de mote para essa expressão tão tipicamente brasileira. Uma vez eu ouvi numa palestra a explicação da expressão. Como sempre costumo fazer, e é recomendável, fui conferir outras fontes para ver se correspondia. A expressão tem mais de uma origem. Uma delas, dá conta de ter se originado em Portugal, ao tempo da presença da Família Real no Brasil. Com a rainha (D. Maria I, a Louca) e o príncipe regente D. João fora de Lisboa, junto com a Corte, que se transferiu para o Brasil, houve um pedido do governante português aos ingleses, que “cuidassem de Portugal”, naquele período.
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Acontece que os ingleses são muito certinhos, tem mania de pontualidade, documentos formais... E os portugueses eram o precursores do famoso “jeitinho”. Naquela época, havia muita corrupção em Portugal, funcionários públicos demais e que não queriam nada com o batente, um governo que estava pouco se lixando com questões de infra-estrutura, com educação, saúde e o bem-estar da população e mais se preocupavam em meter a mão no Tesouro Nacional... Devia ser horrível viver num país assim, não é? Vocês conhecem um outro país que tenha estes problemas? Huuummm... Me parece tão distante da nossa realidade!
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Com os ingleses coordenando o governo, os britânicos queriam leis e decretos escritos para qualquer coisa. Eles determinavam um toque de recolher a partir das 18h. Mandaram baixar um decreto neste sentido. Ah, queriam? Então tá. Os dirigentes portugueses baixavam o tal decreto, afixavam-no nas portas das igrejas, determinando que ninguém saísse de casa à noite.
E todo mundo saía.
Diziam que era necessário abrir uma determinada estrada. Lá se criava mais um decreto, pegavam umas pás, ajuntavam-se umas pedras de calçamento no caminho que eles tinham determinado e deixavam lá para os ingleses verem que alguma coisa (na verdade, nada) estava sendo feita.
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Bem, essa é uma das origens da expressão. Faz sentido. Mas eu prefiro acreditar que ela realmente nasceu no país do samba, do carnaval e das mulatas que não estão no mapa. O Wikipédia diz que em 1829, foi criada uma lei extinguindo o tráfico negreiro e que essa é a lei pra inglês ver. A gente sempre deve ter cuidado com as coisas difundidas no Wikipédia. Não é considerado uma fonte oficial e totalmente confiável. Qualquer um pode escrever lá e alterar o escrito. Tenho visto muitas inconsistências em seus textos. De fato, em 1826, a Inglaterra forçou o Brasil a aceitar um tratado que abolia o tráfego negreiro, com prazo máximo de três anos para ser efetivamente cumprido. E obviamente não foi. Aquela era uma encenação para os britânicos acreditarem. Todavia, estou certo de que esta ainda não era a origem da lei pra inglês ver.
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Desde o início do Século 19 (e até um pouco antes), a Inglaterra já estava batalhando pela extinção do tráfego de escravos negros. Ela, que tinha sido uma das maiores traficantes, com a revolução industrial, tornava-se abolicionista. Por que? Por ser boazinha e humanitária? Rá! Quem acredita nisso, também crê em Papai Noel, coelhinho da Páscoa e na honestidade do Renan Calheiros. Tudo bem, havia pessoas e entidades, como John Wesley e a Igreja Metodista, que defendiam o fim da escravidão, “um sistema que violava a justiça, a misericórdia, a verdade”, segundo diziam. Mas evidentemente, o governo inglês era que nem cavalo de parada: cagava e andava para justiça, misericórdia e toda essa bullshit (“bobagens”, conforme traduzem alguns dubladores de filmes americanos). O fim da escravidão e do tráfico só passou a ser do interesse inglês com o avanço do capitalismo, que precisava de mercados e especialmente de público consumidor, que tivesse grana, money, bufunfa, cacau, capim, cascalho, carvão para comprar seus produtos. Escravo não tem dinheiro.
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A partir daí, o reino de Shakespeare, dos Beatles e do sanduíche de pepino assumiu o papel de “polícia do mundo”, intervindo e metendo bronca onde lhe aprouvesse, sob a justificativa de defender a democracia, o livre-comércio e os ideais cristãos. Até parece um outro país, também de língua inglesa, que nos tempos atuais vive se metendo em tudo que é lugar, né não? Querem saber qual? Dou uma dica: O presidente deste país tem orelhas de abano, é imbecil, ignorante, mentiroso e está sendo considerado o pior presidente de todos os tempos...
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Em meados do século 19, a Inglaterra editou o chamado Bill Aberdeen, avisando à galera: “aê, se eu pegar navio negreiro, seja onde for, em águas internacionais ou mesmo nos portos dos próprios países, eu cato tudo e levo pra mim, right?” Quem é que tinha disposição para enfrentar os súditos da rainha Victoria?
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Em 1850, o Brasil importava negros d’África pra caramba. E, na verdade, não tinha outra alternativa, dado o sistema econômico escolhido para cá, com enormes fazendas produtoras de produtos agrícolas. Ao tempo da colônia, Portugal não tinha gente para mandar para cá e povoar esse mundão de terra. Optaram por escravizar povos mais fracos militarmente e botá-los nas plantações. E assim perdurou durante o primeiro reinado e o segundo. Pois é. Em 1850, a Inglaterra está pluta da vida com aquela bandalheira de comércio de escravos que o Brasil continuava fazendo. Mandaram uma baita esquadra pros mares do Atlântico Sul com ordem de botar pra quebrar. Eles chegaram no Rio de Janeiro e o almirante inglês deu um ultimato: “ó só, rapaziada, eu vou daqui até o Uruguai. Quando voltar de lá, se vocês não fizerem uma lei abolindo definitivamente o tráfico de escravos, eu vou bombardear essa merda, vou esquentar o rabo de vocês com tiro de canhão! Tão entendendo? Porrada vai comer! E se vocês não me obedecerem, eu vou dar tanto tiro nas suas cabeça que vocês vão ter que falar pelo rabo!” Depois de dizer essas gentis palavras diplomáticas, a esquadra seguiu para o sul.
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O governo brasileiro ficou um polvorosa. O Senado se reuniu para tratar do assunto, que era delicado, visto que boa parte dos senadores era composta por fazendeiros donos de um porrilhão de escravos. Eles dependiam da moçada com excesso de melanina na pele para tocarem seus negócios. Mas ninguém queria tomar tiro de canhão pelos cornos.
Daí, fizeram uma lei, aproveitando um projeto do senador Eusébio de Queiroz, banindo definitivamente o tráfico negreiro no país. Quando o almirante inglês voltou, com o dedo no gatilho coçando, mostraram para ele o papel com a lei. Ele deve ter feito uma cara de quem sente cheiro de pum em elevador. Devia estar doido para baixar a porrada no Brasil. Mas, como a lei foi feita, ele recolheu sua esquadra e voltou para a Inglaterra.
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Se a lei foi cumprida? Rá! Imagina... A lei era para inglês ver, não era para ser levada a sério. Continuaram traficando escravos adoidado. Só que agora tinha que ser na encolha. Esse povo criativo, como é o brasileiro, sempre arranjava um jeitinho de dar um olé na lei. Em Pernambuco, por exemplo. Montaram um porto clandestino que recebia os escravos. Quando estavam para receber uma carga de negros, eles se comunicavam assim: “E aí? Quando é que vai chegar a carga de galinhas?”, “Ah, está chegando aí um grande carregamento de galinhas da melhor qualidade!” As tais galinhas não eram aquelas que botam ovo. Era como eles chamavam os escravos. E o tal porto clandestino acabou sendo chamado de “Porto de Galinhas”, nome que tem até hoje.
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E os escravos continuavam chegando e aportando em outros lugares da costa brasileira. A lei estava lá, no papel. O inglês acreditou naquele papel. O verdadeiro papel de bobo.
M.S.
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Na Rádio Antigas Ternuras, você ouve “Malandrinho”, com Altamiro Carrilho. Sucesso para inglês ver e o resto do mundo também.

33 comentários:

Anônimo disse...

A Inglaterra interviu demais no Brasil no século XVIII! Fomos dependentes deles durante mto tempo! Não é à toa que surgiram tb algumas expressões!

Sobre outlets, são lojas de marca com descontos! Vale muito a pena comprar nessas lojas!

Anônimo disse...

Qualquer dia fico apaixonada por ti! looool Estou a brincar! Eu absorvo todas as tuas palavras, tropeço nos parágrafos para avançar na história com a ânsia de saber cada vez mais! É genial a tua escrita!
És uma pessoa fantástica, que consegue cativar-nos até ao último ponto final!
Obrigada por estes momentos deliciosos!
*.*

p.s.- adorei a música! lool

Anônimo disse...

Tá vendo porque dou uma sumida mas sempre volto? Não tem como ficar muito tempo longe de tanto conhecimento difundido de maneira tão elegante e bem humorada. Abraços do Mário.

Anônimo disse...

Não é só prá inglês ver... nem faço papel de boba... vim só dizer que eu gosto muito de te ler.

Beijo

Francisco Sobreira disse...

Caro Marco,
Sua postagem já começa bem mostrando o bonito traseiro daquela jovem. E depois mais uma lição sobre a origem de certas expressões. e tudo embalado por esse chorinho que não conhecia. Mudando de assunto: parece que o livro ainda não lhe chegou às mãos. E já faz uma semana que o postei. Informe se ainda não o recebeu, pra eu reclamar ao Correio. Um abraço.

Mimi disse...

TErnurinha, essa eu ja sabia...

;-)

beijo

Anônimo disse...

E põe papel de bobo nisto,MARCUS.
Aliás,acho que esta fama de bobões continua até hj,hehehe
Abração!

ninguém disse...

Cáspite: a gente pede uma informaçãozinha e o cara nos afoga em informação de qualidade! Bullshit! Pior é que os manu da ilha de Sua Majestada acreditaram que as galinhas eram...galinhas?
Marco, sugiro abolirmos a wikipedia e criarmos a marcopedia.
bjs
maris

José Viana Filho disse...

Q aula Marcos,

valeu pelo post!!

Anônimo disse...

Eu venho e me deleito.
O problema é só um: O Brasil até hoje não faz coisas certas, nem para inglês ver!

te beijo

Taís

J.F. disse...

Marco, estou de acordo com a Maristela: "Abaixo a Wikipédia! Viva a Marcopédia!" Abração.

Marcos Pontes disse...

Essas tuas explicações em forma de causo me fazem lembrar de Luís da Câmara Cascudo e do A Casa da Mãe |Joana, de Reinaldo Pimenta. Com essa alma de pesquisador que você tem, bem poderia escrever um livro sobre aorigem das expressões.

Anônimo disse...

Não da pra negar que somos meio irmãos dos portugueses né, rsrs....
E é uma pena mesmo mas as coisas por aqui são tudo feitas no esquema...Pra Ingles ver.


Bjs

Luciana L V Farias disse...

Marco, acho que já disse isso, mas repito: eu AMO o jeito como você conta sobre fatos históricos. Adoro esses posts!!!

beijão!

Moacy Cirne disse...

"Antigas Ternuras", ou Serviço de Utilidade Pública. Um Serviço da melhor qualidade, registre-se.

Luma Rosa disse...

E até hoje, aqui no Brasil fazem para inglês ver! :=))) Marco, sabe aquela expressão que lhe perguntei uma vez? Descobri a origem e postei hoje!! Bom fim de semana!

benechaves disse...

Oi, Marco: mais uma de suas aulas para 'brasileiro ver', diferentemente da tal chamada lei para 'ingles ver'. Esta Lei é igualzinha às leis do nosso país. Ninguém cumpre e muito menos vê. E elas continuam abarrotadas em imensas pastas servindo apenas de enfeites.
Pois é, amigo, com sua linguagem coloquial a nos dar prazer, outra narrativa cheia de humor e irreverência para nossos olhos.

Um abraço (pra valer)...

dade amorim disse...

E se alguém ainda tem alguma dúvida, atire a primeira pedra :)))
Puxa, Marco, só agora li seu aviso sobre o programa. Mas não perco as esperanças. Ao menos já te conheço do Jô.
Beijo e obrigada pela confiança, viu?

Luma Rosa disse...

Marco, eu não matei nenhum pato. Álias eu nem sabia que haveria um genocídio ou melhor semi-genocído, porque não havia nenhuma diferença étnica, nacional, racial, religiosa ou políticas. Eu estava feliz e faceira achando lindo tantos patinhos, gansos e marrecos todos juntos. Tirei muitas fotos e daí veio a bomba, me avisaram para a que se destinavam. Eu nem comi. Não tive apetite nem para comer ovos!
Sobre molhar os biscoitos, respondi no meu sistema de comentários. Beijus

Anônimo disse...

oi querido Marco,nao sabia que vc esteve no jô,e que programa vc vai estar,me empolguei na aula de historia que me embananei toda,ris,te adoro,desejo um lindo fim de seman,bjssss

Mimi disse...

Não conheço essa música mesmo! agora fiquei curiosa...

hmmmmmm, vou atrás pra saber.

muitos beijos, Ternurinha!

Anônimo disse...

Marcos, fiquei lendo essa delícia e imaginando você em uma sala de aula...
Todos os seus alunos seriam aprovados em qualquer concurso de melhor aluno de história, do mundo!
Você é irresistível!

beijos, bom final de semana.

Canto da Boca disse...

(estou nesse momento em Porto, estudando, têm coisas aqui que nem mesmo Beresford e todos os integrantes da sua junta viram e nem teriam sensibilidade pra ver. Mas admito sem nenhum ranço de prepotencia que ler suas Antigas Ternuras, sao um deleite para um sábado preguiçoso, ao som de Zeca Baleiro & Fagner, o poema Fanatismo da Florbela Espanca, e tomando um vinho do porto(aqui passa das 13:00h).
Também gosto de escrever ouvindo músicas, sempre nos dao muito mais referencias e emoçoes.
Virei mais vezes aqui ver o que os ingleses jamais poderao ver (falta-lhes sensibilidade).
Cheguei a ti a partir da Cherry.
;)

Isabella Kantek disse...

Excelente: "sugiro abolirmos a wikipedia e criarmos a marcopedia".

Parece-me que agora não é tão simples escrever para o wiki. Concordo que a gente precisa ter cuidado, sem dúvida, mas queria contar que esses dias encontrei duas entradas boas e cujos conteúdos equivalem com o que eu estou aprendendo em sala de aula. Fiquei surpresa.

Um bom final de semana!

Claudinha ੴ disse...

Olá Marco!
Sei que me torno repetitiva, mas você como sempre é fantástico para nos informar. Excelente! L[a em Ouro Preto, as ruas e fachadas das casas eram pintadas pela prefeitura cujas ordens incluíam o "pra Inglês vê" quando alguma autoridade ia lá, mas não sabia a origem exata da expressão. Você continua exercendo um Marcotráfico de informações e isto é ótimo!
Um excelente final de semana! Beijo!

Janaina disse...

E o tal jeitinho brasileiro... vem daí também??
Adorei, Marco!
Amei a primeira foto.
Beijos.

Nayara Lobo disse...

Nunca ouvi essa expressão! Sem brincadeira, nunca ninguém me falou essa expressão... rsrsrsrsrs
Mas mesmo assim, gostei muito de saber + sobre essa história de 'inglês ver'.
Rock's seu blog!!!!
bjin...

Tina disse...

Oi Marco!

Essa expressão, por incrível que pareça, tem tudo a ver com minha vida... acredite se quiser. Eu agora vivo o que Inglês me mostra.

beijo grande e boa semana,

Anônimo disse...

Marco,

mais uma aula fantástica, irreverente e bem humorada! Vou começar a procurar expressões para pedir-lhe que nos explique suas origens.
E como tudo no Brasil tende a perpetuar-se, as tais leis "para inglês ver" acabaram chegando aos nossos dias, "para quem quiser ver", mesmo que ninguém as respeite ou as cumpra. Começando, claro, pelos dirigentes do país!
Um grande abraço, meu amigo. E uma excelente semana.

Anônimo disse...

Olá, vim dá uma espiadinha aqui nesse seu cantinho. Muito bom o seu post, voltei a lembrar um pouco das aulas de História que estudei. Até a imagem deu uma apimentada no texto. Parabéns !
Ótimo começo de semana!
Abraços!

Stella disse...

Olá, Marco, peço desculpas por não comentar em direito no blog.
Descobri que agora não tenho mais um, porém seis carrascos que se auto-intitulam professores na faculdade. Juntando à montanha de trabalhos que eles deram, também estou correndo para terminar de preparar um de meus livros para uma possível publicação. Infelizmente, digitação não é o meu forte e assim, estou "cortando um dobrado" para terminar tudo até, no máximo, sexta-feira desta semana.

Por isso, prometo que assim que este martírio terminar - o que provavelmente será na bendita sexta-feira -, voltarei com força total, não apenas lá, no Dominus, mas também nos comentários aqui no seu cantinho.

Estou morrendo de saudades dos seus textos e espero que compreenda o momento "deadline' que vivo.

Um abração, e até mais!

Viviane Porto Drioli disse...

Esse blog tem que ser(se ja nao foi) indicado ao ministerio da educaçao e cultura para que todas as crianças aprendam a historia de um jeito muito mais cativante aqui!
Parabens!

Viviane Porto Drioli disse...

nao tocou a radio,quando eu abri o post... :-(
Como faz?
Sim,sou anlfa total pra essas coisas. Aiuto!!