domingo, maio 14, 2006

Flor Mamãe


Andei por todos os jardins,
Procurando uma flor pra te ofertar,
Em lugar algum eu encontrei,
A flor perfeita pra te dar,
Ninguém sabia onde estava,
Esta flor, mimosa perfeição,
Ela se chama flor mamãe,
E só nasce no jardim do coração.

Enfeita nosso sonho,
Perfuma nossa ilusão,
Flor divina eu suponho,
Faz milagres em oração,
Neste dia de carinho,
Quero senti-la no peito,
Inebriando minha alma,
Flor mamãe
Amor perfeito.

Por volta desses dias de maio, quando eu era moleque, essa música tocava à exaustão nas rádios, nas lojas de discos. Era uma gravação de um menino-cantor. Eu só consegui lembrar da letra e da melodia, não me recordo do nome do menino que a gravou. Minha memória não anda lá essas coisas...
*

Hoje é Dia da Mães. Tudo bem, dia das mães é todo dia, mas não vamos contradizer tradições. Não hoje. Não aqui.
Posso dizer sem susto que minha mãe é a minha mais antiga ternura. Eu não estaria aqui se não fosse por ela. Não me refiro ao fato dela me ter dado à luz. Isso também, é claro. Mas a responsabilidade por eu ser o que sou, como sou, ah, minha mãe tem e leva todos os créditos.
*
Perdi meu pai muito cedo. Quando eu tinha sete anos, meu pai resolveu morrer um pouquinho e acompanhar a criação dos filhos lá de cima. Ele virou encantado e minha mãe teve que “jogar nas onze”. Bater o córner e correr para fazer o gol de cabeça, sem desguarnecer a defesa. Quando dava para jogar bonito, ela era uma Pelé, craque em firulas. Mas quando o bicho pegava, não hesitava em entrar com tudo, parando a jogada que poderia colocar o seu time, quer dizer, a sua prole, em perigo. E não poupava broncas no time quando era preciso.
*

Em minha vida, mamãe teve gestos de amor para comigo que só quem é mãe de verdade consegue entender. Lá em casa, sempre fomos “de classe média”. Não tínhamos luxos, mas nunca, graças a Deus, passamos nenhuma necessidade, de nenhum tipo. E olha que quando o meu pai morreu, o salário de funcionária pública dela teve que dar conta sozinho do que era pago com os rendimentos dos dois. Foi um período duro. Mais para ela que para os filhos. Continuamos bem vestidos, bem calçados, eu, no melhor colégio da cidade onde morava. Ela tinha, às vezes, que fazer meia sola nos seus sapatos e levar marmita para o trabalho.
*
A gente na época não compreendia que o dinheiro estava curto. Pedíamos presentes no Natal, nos aniversários e sempre ganhávamos. Fora outros mimos diários, a custa de sacrifícios da parte dela. Uma vez, eu pedi dinheiro para comprar um gibi do Thor. Lembro que ela me olhou longamente, abriu a bolsa e me deu a grana. Fiquei muuuuito feliz! Tempos depois, soube que aquele dinheirinho que ela me deu era parte do que tinha juntado para comprar um sapato novo. Com o dinheiro desinteirado, resolveu fazer mais uma meia sola no velho.
*

Tenho no livro da minha vida, inúmeros relatos como esse. E o orgulho que ela tinha (tem) com as minhas vitórias na vida? Na fila de entrada das peças nos Teatros onde atuo ela é capaz de fazer longos discursos para o público sobre o filho dela “que é um grande ator!”. E ainda acha o cúmulo quando perguntam: “Mas quem é esse Marco Santos, afinal?”
Coisas de mãe. Só quem é e quem tem sabe do que estou falando.
No dia da minha formatura, eu, de orador da minha turma, olhava para ela e a via chorando na platéia...
Pois é. Depois da cerimônia, ela me abraçou longamente, murmurando ao meu ouvido: “meu doutorzinho...meu doutorzinho...”
*
Na família dela, eu sou o que foi mais longe nos estudos. Tenho uma prima que se formou em Literatura. Mas parou por aí. E o fato de, em toda a família, eu ser o “mais estudado”, como ela diz, é motivo de orgulho sempre renovado.
*

Na verdade, eu é que tenho de me orgulhar da mãe que tenho. No “E Se...” que sempre comento aqui, posso garantir que haveria outras possibilidades para a minha existência se ela não resolvesse enfrentar a sua viuvez com três filhos debaixo de suas asas. Nem quero pensar nestas outras possibilidades. A mim, basta saber que elas existiram.
*

Por isto, escrevi este texto homenageando a minha mãe. E com ele louvo todas as mães, com especial carinho às que vem aqui regularmente me ler, como a Claudinha, a Claudia, a Marcia, a Dira... E aos demais que têm a bênção de poder homenagear suas mãezinhas também. Não quis escrever um texto com firulas e bordados poéticos que bem sei fazer, quando quero. Preferi o meu testemunho de filho agradecido como contribuição para a reflexão de todos os filhos, mesmo os que não têm a mãe neste nosso plano terreno. Nossa mãe é nossa mais antiga e querida ternura. Deus nos abençoe a todos.
M.S.
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Na Rádio Antigas Ternuras, você ouve “Somewhere in Time”, da trilha do filme “Em Algum Lugar do Passado”, tema deste meu blog, tema da minha vida. E das músicas favoritas de minha mãe.
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Em tempo: o nobre Luiz Henrique, do excelente blog Under2Pressure, pediu para eu escrever sobre uma de minhas cineafetividades. Fiz o texto “Eu me recordo...”, sobre um dos melhores filmes de todos os tempos, “Amarcord”, de Federico Fellini. Foi minha mãe quem me recomendou que visse este filme. Convido a todos os amigos do Antigas Ternuras para lerem o meu texto. Basta clicar aqui.

30 comentários:

Roby disse...

Marco bom dia!!!
Perdoe-me a invasão...mas não teve jeito!
Tive que vir aqui e ler esta sabedoria toda que inundou minha alma !
Seu blog é intenso...simplesmente MARAVILHOSO!
Upa imenso desta gaucha que já te admira.

Roby disse...

Marco..rsr
Assim como sua irmã deve estar se rasgando de vontade de estar com vcs todos reunidos nesta data tão especial, eu tb estou...rs
Saudades de minha mãe...saudades do Brasil e deste calor humano que há em abundância por aí.
Aquele abraço Marco, e obrigada pela retribuição de meu comentário.

Águas da Vida News disse...

Obrigada pela sua gentil visita e ume xcelente domingo.
Big Kiss

Anônimo disse...

Mano Marco:

Você escreveu sem floreados,mas,ainda assim, espargiu a poeira fosforescente da poesia.

Comovente crônica que deixa engastado definivamente o teu caráter na mais rija pedra da minha afeição.

Gosto imenso de repetir isto,e nunca acho que vai puir: o menino é o pai do homem!

Gostaria que Você transmitisse à tua genitora (como é o nome dela?) minha absoluta admiração pela intrépida,batalhadora,que ela foi -e continua sendo. E que a remeto um punhado de azuis que delineiem o fumo do incenso no ar tranqüilo do seu ser.

E agora fiquei vislumbrando uma cena: a de que já tinhas visto-a,à sombra de alguma árvore frondosa,te esperando,o ventre redondo,porque tu eras tu antes de nascer em sua esperança!

Mãe é o absoluto amor,portanto um espetáculo de Deus. Mãe é relva,toalha esmeraldina no campo da plenitude humana.

Que excelência termos a nossa,já que nossos pais flutuam hoje no espaço. Mas,se os retivemos,não os perdemos...

Um grande abraço domingante.

PS1: Ah,um texto sobre "Amarcord" merece chá antes. Vou preparar um de capim-santo,e venho sorver tua letra felliniana que já antevejo-a como inexcedível.

PS2: um dos maiores achados que já li: sertanojo. Nota 10,com louvor,meu irmãozinho.

Anônimo disse...

Marco,peraí que vou ali secar essas lágrimas que não param de cair e já volto.
Aff! meu anjo sua mãe leu isso? Lhe dê pois será o maior presente.
Me vi [aliás,como todas as mães]elogiando meus filhos e fazendo cara de braba quando não o conhecem,tenho filhos famosos sim senhor!e muito me orgulho disso,rsss
Tudo que eu fale não será suficiente para que sinta o que senti ao ler essa homenagem, tantas coisas em comum,tanta garra dessa mulher de fibra que por tudo apesar de tudo defende sua cria amada.
Parabéns à sua mãe,por ter feito esse filho fantástico,doutor por formação,escritor dos bons e um grande ator[ainda vou conferir,rsss],como ela mesma diz.
Que seu dia seja pleno de alegria e boas recordações.
Obrigada por lembrar de mim,fico cheia quando vejo meu nominho aqui,rsss.
Ótimo dia meu exqueridoemuitoamado vizinho.
beijosssssssssss
*saindo agora pra almoçar com filhotes,uebaaa!

Anônimo disse...

Puxa, falar o quê? Dizer que fiquei com vontade de abraçar sua mãe, nem precisa né? Parabéns a sua mãe Marco, abrace ela por mim, e parabéns a vc também, por ser o filho que é e pelas tantas alegrias que vc proporcionou a sua mãezinha. PS: Também posso não ter estado na Arca de Noé, mas já cantei muito essa canção "Flor Mamãe". Essa vc foi buscar lá no fundo do baú heim, moço? *risos. beijão grande

Anônimo disse...

Mano Marco:

Dito e feito.

Como já falei por aqui sobre minha mania de ingerir o líquido medicial de ervas aromáticas: quando um momento me sabe solene,devo ter à mão um xícara de folhas benéficas infundidas. E para ler um texto classudo como o teu sobre o mestre da Rimini não poderia ser diferente.

E para finalizar,nada mais justo que teu remate:

"(...) um artista especial como Fellini,consegue fazer a mágica de abrir o velho móvel e nos mostrar,com mãos de prestidigitador,um velho bibelô empoeirado que já nem lembrávamos que existia."

Dou-te plena razão. Ele foi um mágico que criou um universo caricatural,mas dolorosamente humano.

O homem poderá resisistir a um ataque verbal,terrível,mas será destruído por uma charge impiedosa e criativa.

Ele engendrou seres humanos bizarros,irônicos,lascivos,decadentes,sem dúvida,por a decadência foi uma das suas fixações,de tal modo que,reunidos numa montagem especial,quelas criaturas surpreendentes fixadas em tantos filmes,individualizados,mas reunidos pela montagem,daria a mais fantástica coleção de homens e mulheres sem pátria,até mesmo sem sexo,porque sempre fugiram a uma definição concreta.

Eram pessoas dolorosamente intemporais no seu barroquismo alucinado.

Ele levou a cabo até o fim do seus dias a frase que ouviu na infância - e nunca esqueceu: é preciso sonhar,não importa o preço...

PS: uma das cenas que mais me abalaram emocionalmente na TV foi aquele "adio" de sua viúva Julietta Masina ao imenso e fecundo italiano.

Nota: deveria ter posto este texto lá,me perdôe; porém como nossa convivência virtual foi iniciada pela mútuo amor - diria assim - por "Amarcord" quis deixar minha palavra no Antigas...

Claudinha ੴ disse...

(Snif, snif) Eu gosto de palavras que saem do coração. Eu gosto de palavras, poesia, prosa, qualquer palavra, que transmita o sentimento à ponto de fazer o leitor sentir o cheiro das flores, o vento no rosto e o olhar da mãe ao dar o dinheiro. Somos assim mesmo querido, por que para nós, os filhos são extensões de nossos corpos e alma. Renunciar a algo em favor deles é fazer outro favor a nós mesmas... E um filho dedicado como você, grato pelo sacrifício dela, é o presente mais caro que ela pode ter ganhado neste dia e em todos os outros. Fico emocionada também por citar meu nome, pelo carinho imenso que sinto em suas palavras e digo que você mora em meu coração. Muito obrigada, a emoção me impede de ter conexão com as palavras por ora. Quanto ao texto do filme, também incluindo sua mãe e a influência dela em sua vida... Somos os espelhos de nossos pais e lá de cima seu pai, que morreu um pouquinho, está vendo e acompanhando a tudo isto. Sua mãe se orgulha do filho, com toda razão. Só não contava que você fosse ter o mesmo gênio (endiabrado) da menina que agarrou (maliciosamente)a estátua de São Francisco e que montou cavalo no lobo durante uma aposta. O quequéisso? Algum novo post que vem por aí no Fractais... E quanto ás borboletas do bouquet, eu sei o nome de uma delas...rsrs. Um abrássumbêjumpedássdiquêju. (Obrigada, mais uma vez)

Anônimo disse...

É! Isso que é supermãe!

Anônimo disse...

Marco, obrigada pelo texto, que também fala da MINHA mãe, rs... Assim como o seu, meu pai resolveu ir embora cedo, deixando a gente aqui, co´a batata quente na mão. Viva essa mulherada forte!! E olha eu aqui, seguindo o exemplo, rs... Que seu domingo seja "perfeito"!

Anônimo disse...

Marco, na homenagem à sua mãe não falta adjetivos para expressar o quanto ela é importante em sua vida. E o melhor de tudo isso, há uma homenagem, mesmo que indireta, ao seu pai, quando diz que ele também não parou de cuidar de vocês, quando se foi. Isto são Antigas Ternuras que nos fazem ver o valor de ter carinho com o que é nosso (a prole, a filiação) e, acima de tudo, prover de amor.
Abraços. Beijos pra sua mamãe e obrigado.

Anônimo disse...

Como leitora, sensibilizada pelo enorme amor que une mãe e filho; como mãe, comovida com o carinho, a ternura e o respeito manifestado pela sua mãe. Lindíssima homenagem, caro Marco... parabéns à mãe que tão bem transmitiu os ensinamentos, e ao filho que os soube compreender e apreender. Beijos

Bruno Capelas disse...

Não consegui fazer um post em homenagem à minha querida progenitora por culpa de dois acontecimentos externos. Sei lá. Sei que achei teu post lindo , muito emocionante mesmo!

Um abraço!

Júnio disse...

Você não foi nem um pouco piegas e nem exagerou em firulas. Sua homenagem em forma de lembranças é desde já um agradecimento a criatura fantástica que foi sua mãe com as atitudes do passado, e ainda é.
Me identifiquei com o dinheirinho pro gibi e o sapato (o meu foi um kichute).
Mãe é assim doação entrega divisão e paradoxalmente unificação.
Que você tenha tido esse dia excelente.
Abraços.

Lena Gomes disse...

Oi, doce amigo. Não acabei de ler seu post e já estou com olhos rasos d'água... volto em breve pra acabar de ler, e não é só promessa. Volto mesmo. Eu vim, pra agradecer o beijo q vc deixou pra minha mãe, e deixar um pra sua, q é especial, por ter um filho mais especial ainda, heehehe... e dizer q meu time vai mal das pernas, mas o impossível pode acontecer durante a semana, vamos ver! A gente se fala sobre o encontro, ok? Beijocas.

Anônimo disse...

Oiiii

Obrigada querido.
Obrigada.
Obrigada sempre.

Um beijo...no coração de filho lindo que vc. deve ser...

Anônimo disse...

Marco,

linda e comovente sua homenagem à sua mãe. Certos atos, gestos, olhares nunca hão de ser esquecidos. São aqueles que um dia serão lembrados saudosamente como "antigas ternuras".

Grande abraço.

Ah! Sou de São Lourenço, sim! E me diga pra quando está planejando sua visita a estas lindas montanhas.

Dilberto L. Rosa disse...

Você é mais que o ator que sua mãe admira sentada na primeira fila, grande Marco: você é um escritor que escreve com a alma! Bela história, e com fundo de Em algum lugar no passado é covardia... Rsrs! Grande abraço para sua mãe, obrigado pelas palavras nos Morcegos, e Amarcord é meu filme favorito - assim que puder, lerei sua crônica! Grande abraço!

Paulo Assumpção disse...

Belíssima e merecida homenagem. Dê os meus parabéns à sua mãe-heroína! Ainda que não tenha comentado, li cada um dos últimos posts do AT. Confesso que cheguei com pressa, mas não resisti aos excelentes textos que encontrei por aqui e mandei o tempo às favas! Aproveito ainda para lhe dizer que recebi o seu e-mail para o encontro blogueiro, porém como a Helena não poderia ir, me antecipei na conclusão de que não aconteceria. Por este motivo, não lhe dei uma resposta há mais tempo, ok? Ainda assim, vamos insistir para que nossa reunião aconteça. Grande abraço!

isabella saes disse...

Lindo texto, Marco! Beijos.

Anônimo disse...

oie,adorei seu blog,sincero e verdadeiro,parabens pela sua mãe ela é quem te deu a maior faculdade da vida,me emocionei com sua vida,desejo um lindo começo de semana,e as antigas ternuras é que sao os valores reais,um abraço bjssss

Anônimo disse...

Marquito! Vc agora me fez voltar a minha infância. Eu cantava essa musica na igreja. Nossa... linda mesmo. O dia das maes foi magnifico. Graças a minha e ao meu filhote. Um grande abraço pra vc. fica com Deus.

Anônimo disse...

Puxa vida. Sua mãe deveria ler isso, já mostrou pra ela? Amei o texto, porque senti a sua sensibilidade em escrever algo que todo mundo escreve, mas q vc escreveu de uma forma, como mesmo diz, sem floreio, no entanto de um carinho tão grande, q se eu fosse tua mãe, ia ficar aqui, babando a cria..,rs

ah, me ver aí no seu post me deixou toda prosa. Tu é muito lindo mesmo, Marco.

Anônimo disse...

Marco, amei seu texto!!!

Meus filhos cantavam esta música todo ano, no colégio, na festa para as mães. Foi uma volta gostosa ao passado, apesar de, hoje em dia, de vez em quando, eu cantar prá eles se lembrarem da musiquinha que me homenageavam!

Você, como sempre inspirado, levando a gente à emoção, mas, como disse o Paulinho Patriota, não revelou o principal: o nome da sua mãe, grande mulher!

De qualquer forma, dê um grande abraço nela pelo seu dia e um grande abraço também no filho dela (VOCÊ)!!!

Eu estive no blog da Bella e recebi o seu abraço também pelo meu dia...agradeço!

Tudo de bom e continue com estes textos inspirados e gostosos de se ler.

Bjs Sonia

Anônimo disse...

Linda semana meu querido,
beijossssssssss

Marco disse...

Queridos amigos, a D. Ruth e o filho dela agradecem a todas as manifestações de carinho com que vocês a mimosearam.
Vivemos tempos difíceis. Cheguei a pensar em não haver sentido em falar de antigas ternuras quando novas violências nos afligem de tal maneira. Mas a gente continua. Para marcar presença. Para mostrar que não nos entregamos. Faz barulho, mas nós cantamos e celebramos a amizade e o carinho.
E vamos aos comentários:

Querida Roby: É um prazer tê-la aqui. Seja sempre benvinda. Receba um abraço carioca, enviado para a Suiça onde você e minha irmã vivem.

Fernandinha: Beijo grande!

Mano Paulinho: D. Ruth costuma dizer que quem dá mel aos meus filhos à minha boca adoça. Todo o seu carinho para com este seu amigo carioca certamente agrada muito a ela. E eu fico muito mais feliz em ver toda esta sua ternura para com a minha mãe. Obrigado.
E agradeço também e muito e sempre pelas suas palavras com respeito ao meu texto sobre o Amarcord. Eu sei que foi uma citação a este filme que nos aproximou e me faz gostar mais ainda desta obra-prima do mestre Fellini.

Marcinha, minha querida ex-vizinha e amiga para sempre: Eu escrevi o texto para a minha mãe de olhos embaçados por lágrimas. Sou um manteigão incorrigível. E minha mãe merece cada lágrima que eu verter por ela.
Imagino que você seja mãe amorável como ela o foi para mim e para meus irmãos. E estou certo de que seus filhos lhe têm o mesmo amor que eu tenho pela minha. Ainda não tenho doutorado, mas desde que eu saí da faculdade de jornalismo minha mãe proclama aos quatro cantos que eu sou "doutor". Coisas de mãe, que você sabe muito bem como é. O seu nominho vai aparecer muitas vezes nos meus textos.

Querida Suzy: A canção é do fundo do baú? mas esse blog É o próprio fundo do baú, meu anjo! Então você lembra da música, né? Eu canto ela inteirinha!
Minha mãe agradece pelo seu carinho. E eu também.

Minha doce Claudinha: Suas palavras como mãe e como amiga me enchem de ternura. Claro que você também mora num sobrado com varanda no meu coração. O seu nome vai aparecer tanto por aqui que você vai até enjoar! Obrigado pelas suas palavras sobre o texto do Amarcord. eu vi lá no blog do Luiz. Você e o nosso mano Paulinho estão sempre prontas a atender ao meu "vamos brincar de quê?". E você sabe muito bem quem é a borboletinha do gif...

Marco disse...

Continuando...

Makoto: É isso aí, rapaz. Minha mãe É supermãe. Prazer em tê-lo por aqui. Vou retribuir sua visita tão logo seja possível.

Doce Ana Carla: O fogo da vida tempera o aço de nossa existência. Nossas mães receberão o galardão por terem segurado as pontas quando a adversidade chegou. Temos histórias irmãs o que nos aproxima ainda mais.

Grande Rubo: Eu sou e sempre serei grato aos meus pais pela educação que me deram. Tanto eu quanto meus irmãos podemos ir na casa de qualquer pessoa que não damos vexame. Gostaria que a classe política tivesse pais como eu tive. Muitas coisas não aconteriam. Obraigado pela sua amizade.

Doce Giulia: Obrigado por suas palavras tão carinhosas que revelam a pessoa iluminada que você é. Receba meu carinho de amigo. Sempre.

Grande Bruno: Nossas mães sempre merecem cada homenagem que fazemos em nossos blogs. Mas é importante que a gente as homenageie a cada dia. E isto estou certo que você já faz.

Grande Júnio: A mãe da gente sublima valores materiais em troca do nosso prazer, da nossa felicidade. Como Maria não hesitaria em trocar de lugar com seu filho na cruz, nossas mães nem pensariam em dar a própria carne para a felicidade dos filhos. Cabe a nós reconhecermos isso.

Doce Helena: Obrigado por sua presença sempre tão carinhosa na minha vida. O seu time é uma mãe também...Pros adversários! (não resisti)

Doce Claudia: Como mãe e amiga você merece toda e qualquer citação que eu te faça.

Grande Zeca: Valeu pela força! A gente se fala.

Grande Dilberto: Puxa! Nem sei o que dizer de palavras tão carinhosas partindo de quem escreve como poucos, como é o seu caso. Muito obrigado...

Grande Paulo: Obrigado e vamos nos reencontrar. Com certeza.

Querida Isa, a Bela, madrinha do AT: Obrigado, meu bem!

Angel: Obrigado pela sua visita. E por sua extrema gentileza.

Carlinha: Que bom te ver por aqui! Você cantava essa música, é? Puxa! Eu queria ter assistido...

Querida Vendetta: Tenho certeza de que você será tão boa mãe quanto a sua mãe foi.

Querida Dira: Seu carinho sempre presente me faz sentir a boa amiga que você sempre foi. É gostoso saber que você apreciou meu texto sobre la mama. Ela te manda um beijo.

Sonia: Quero um dia poder apresentar minha mãe a você, à sua irmã e à Isa, a Bela. E dizer que vocês são pessoas muito especiais pra mim.

A todos, meu muito obrigado! Abraços e beijinhos e carinhos e ternuras sem ter fim!

Anônimo disse...

Oi Marco,
sabe amigo, o nome do rapazola que cantava aquela música da mãe (dele e nossa, claro!) se não me falha a memória era o José Leão.
Geralmente não me atrevo a começar a ler seu blog nos momentos em que não disponho de muito tempo porque não consigo parar de ler até o final, e isso tem que ser feito de maneira prazeirosa, sem pressa pois a recompensa é enorme.
Bom saber que tem muita gente 'te lendo' e, futuramente 'te vendo' nos palcos do teatro, sem contar aqueles privilegiados que já o fazem.
Abração aê amigo e muito sucesso

Anônimo disse...

He hecho un estupendo descubrimiento al arribar a tu espacio, para leerte en la tersa lengua de mi admirado Pessoa.


Saludos...

Dair Sindra disse...

Louvável seu carinho com a mais importante criatura da nossa vida: a mãe. Preciso da midi desta música. Se alguem puder me ajudar enviando para dair@uai.com.br, fico muito agradecido.