Depois do golpe militar de primeiro de abril de 1964, os políticos pediram uma reunião com o chefe da “Revolução”, o general Castelo Branco. Juscelino foi convidado para esta encontro. Todos queriam ter certeza de que as eleições presidenciais marcadas para 1965 estariam garantidas. A hora era aquela para pressionar o general. E JK deveria ser um dos principais interessados, já que era candidato declarado a retornar à presidência.
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A reunião acontecendo na casa de um político importante, chega Kubitschek atrasado e olhando o tempo todo para o relógio. Castelo Branco lá, sentado, dizendo que as instituições democráticas seriam respeitadas, parará...pereré...E aí Juscelino se levanta e diz:
- Bem, o senhor garante que as eleições vão acontecer, não é? Então já vou indo porque eu tenho um compromisso...
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JK estava no hall de entrada, penteando cuidadosamente os cabelos quando o político dono da casa o alcançou.
- Juscelino, você está maluco? Vai sair sem que a gente tenha maiores garantias de que esses milicos não vão partir para uma ditadura? Você tem que ficar e ajudar a pressionar o homem!
JK segredou no pé do ouvido do político:
- Não posso ficar. Marquei de comer uma mulher que eu estou cantando há um tempão...Fica tranqüilo que ele garantiu que as eleições vão acontecer.
Kubitschek foi comer a mulher e os militares f(@#%*&)oderam a gente por 20 anos. E ainda cassaram JK dois meses depois daquela reunião, em decreto assinado por Castelo.
“Como pode um peixe vivo ter entrado nessa fria?...”
M.S.
“Como pode um peixe vivo ter entrado nessa fria?...”
ResponderExcluirAntológica transposição,amigo.
Mas o tesão urgente endoidece a razão de qualquer um...
JK deve ter e não ter arrependido-se daquele adiamento ao pressionar do general,trocando-o à comilança do entre pernas feminil.
Foi uma senhora enrascadela política; porém,lambuzou-se com o pitéu. (Segundo consta,um amor proibido de Juscelino revelou que ele morrera em impotência sexual. Ficou a relembrança - ah!... - do amarfanhamento impensado de corpos,todavia.)
Nota: rapaz,desculpe-me a superficialidade dos meus comentários,mas esses 40º por aqui (tenho alergia a condicionador de ar,só mesmo o velho ventilador me alivia um poucochinho) não me deixa espichar-me mais; me faz um desconcactenado total.
Tenha um início bom de dia útil,utilizando-o da forma mais prazenteira que puder!
Tchau.
Ah, com certeza ele se arrependeu de ter preferido dar aquela bimbada à chamar o Castelo na chincha. Por mais prazerosa que tenha sido aquela noite de amor, o que veio depois arruinou a vida dele.
ResponderExcluirMarco, eu já sabia desta conversa do JK com o Castelo Branco, mas não com estes detalhes de alcova. Se eu contar isto em sala de aula a garotada vai amar de vez as minhas aulas. :-D
ResponderExcluirMas falando sério, políticos escolados como JK e Carlos Lacerda se deram mal ao acreditar que os militares não ficariam muito tempo no poder e/ou poderiam usar o golpe em benefício próprio (de JK e Lacerda). Nunca mais puderam voltar à política. E, dizem as teorias conspiratórias, acabaram assassinados pelos milicos.
Duvido que a minissérie da Globo toque no assunto. O JK deles é modelo de perfeição, esposo fiel, o político mais apolítico da História do Brasil e o personagem mais sem graça da teledramaturgia recente. Sinceramente, espero que a fase com o Wilker mude isso.
Pois é, caro Paulo, Lacerda e JK viram que o diabo é sábio não porque é diabo, mas por que é velho. E a vontade dos militares tomarem o governo já vinha de dez anos. O suicídio de Vargas adiou por uma década. Depois que eles botaram a mão na faixa, não iriam largá-la assim tão fácil. O episódio é verídico. Só não consigo me lembrar do político que o relatou. Mas você pode citar assim mesmo na sala de aula, ué! Nas relações de poder sempre tem dinheiro, intriga e muita sacanagem!
ResponderExcluirQuanto à minissérie, apesar de concordar que eles estão reforçando o mito JK santo, ainda assim eu gosto muito e acredito que ela está sendo bem feita. mas claro está que ela não vai mostrar a vida de fauno de Juscelino, nem as suas mutretas na construção de Brasília. Tem filha viva do homem (a Maria Estela, filha adotiva) e isso daria uma baita processo!
O Wilker vai dar um show.