segunda-feira, abril 17, 2006

Estrela brasileira, no céu azul...


Tenho acompanhado com muita tristeza a agonia da Varig. Seus aviões têm para mim a mesma importância que os da Panair tiveram para a geração antes da minha. Meu pai falava muito dos Constellations da Panair. Eu falo aqui dos meus muitos vôos nas asas da Varig, “a nossa Varig”.
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Primeiro, voei nela pela imaginação. Quando eu era bem menino, lembro que estava brincando no quintal e ouvia o ronco distante dos motores dos aviões que cruzavam os céus de onde me criei. Eu parava tudo e ficava acompanhando aquele pássaro de metal sumir no horizonte de meus olhos. Imaginava que um dia eu estaria na sua barriga, sendo levado para os lugares que eu via no Tesouro da Juventude ou nos gibis do Tintin... Na maior parte das vezes, eram aviões da Varig. O slogan da Varig naquela época era “Varig, a pioneira”. Minha mãe conta que eu dizia “Varig, a piorera”.
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Depois voei de verdade. Eu vivia dizendo que me recusaria a morrer se não andasse de avião, de helicóptero e de submarino. Já satisfiz o primeiro desejo.
Minha primeira vez em avião foi num 727 da Varig, para Belo Horizonte. Lembro perfeitamente da emoção sentida, quando entrei naquele grande tubo com asas, caminhando pelo corredor atapetado, o cheiro inconfundível e inesquecível. Tirei foto de tudo! Quase chorei de emoção quando o avião decolou. E quando ele passou pelas nuvens? Tirou a minha dúvida de menino: elas não eram feitas de algodão, nem de lã de carneirinho.
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Depois desse vôo, inaugural para mim, estive nas asas da Varig por muitas vezes, cruzando quase todo o país. Viajando a trabalho ou de férias, eu sempre preferia a Varig. Eu me sentia tão bem ali! Quando vinham os comissários de bordo com a refeição que todo mundo dizia que era ruim, mas que eu adorava, era puro luxo. Houve época em que comi muitíssimo bem em avião da Varig. Tinha copos de vidro e talheres de aço com o logotipo no cabo. Depois o plástico veio acabar com as minhas luxuosas refeições.
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Vou confessar uma coisa: eu sempre quis ter um jogo de talheres da Varig. Um amigo meu me deu a dica: “Guarde os talheres no bolso e depois devolva a bandeja com o guardanapo aberto e amarfanhado por cima. Eles nem vão notar”.
O problema é que para mim, aquilo seria roubo e a criação que eu tive de meus pais me impediam e me impedem de roubar qualquer coisa. Até para pegar um canudinho eu peço. Quando eu era guri, uma vez peguei um resto de troco que estava em cima da mesa. Quando meus pais me viram com dinheiro na mão, perguntaram onde eu tinha conseguido. Menti. Disse que a minha professora tinha me dado. A coça que eu levei dos dois foi inesquecível. Lembro do meu pai me batendo com o cinto e dizendo: “Filho meu nunca vai roubar nada!” (Vocês já perceberam que se o Marcos Valério, o Delúbio e metade dos deputados tivessem um pai assim, muitos problemas seriam evitados...)
Tendo sido criado com estes princípios, como é que eu ia afanar os talheres da Varig?
Tempos depois, eu descobri que não precisava roubar. Era só pedir que eles, gentilmente, me dariam um joguinho com faca, garfo e colher. Mas aí já era tarde...
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Nos aviões da Varig eu passei por turbulências, mas nunca fiquei assustado. Ao contrário. Ajudava a acalmar os que se descabelavam de cagaço, acreditando que aquele bicho não resistiria. Pelo menos comigo, sempre resistiu. Nos aviões da Varig eu apertava aquele botãozinho e vinha sempre uma aeromoça gentil me perguntando o que eu desejava. Eu, que nem gosto de beber, fazia a minha melhor pose David Niven e pedia: “um Campari com tônica, por favor”. Fantasias...fantasias...
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A Varig desde muito cedo esteve em meu imaginário. Eu nem piscava quando via na TV aquele comercial da Natal, com aquela música tão linda:
Estrela brasileira/No céu azul/Iluminando de Norte a Sul/Mensagem de Amor e Paz/Nasceu Jesus, chegou o Natal/Papai Noel voando a jato pelo céu/Trazendo um Natal de felicidade/E um Ano Novo cheio de felicidade/Varig, Varig, Varig!
Ou então aqueles deliciosos desenhos do “Seu Cabral” e do “Urashima Taro”. Até hoje lembro das musiquinhas (se você tem mais de 40 anos é a deixa para fazer “aaahhh”...):

Seu Cabral vinha navegando, quando alguém logo foi gritando: “Terra a vista!”
E foi descoberto o Brasil
A turma gritava: “Benvindo, Seu Cabral!”
- Escreve aí Caminha para o nosso querido Rei e diz que esta terra é generosa e tem gente muito bondosa...
Mas Cabral sentiu no peito, uma saudade sem jeito!
- Volto já pra Portugal, quero ir pela Varig!


Urashima Taro, um pobre pescador
Salvou uma tartaruga e ela como prêmio
Ao Brasil o levou
Pelo reino encantado ele se apaixonou e por aqui ficou
Passaram muitos anos, de repente a saudade chegou
Uma arca misteriosa de presente ele ganhou
Ao abri-la quanta alegria vibrou seu coração
Encontrou uma passagem da Varig
E voou feliz para o Japão!
*

Pois é. A companhia aérea que embalou e transportou meus sonhos de voar está definhando e parece que não vai resistir. Eu já quis muito trabalhar na Varig. Imagina se eu estou lá agora... Pelo jeito, em breve os aviões da Varig serão apenas fotos na parede da memória. Talvez brevemente, a gente vai erguer os olhos para o céu e vamos sentir falta de uma estrela. A estrela da Varig. Da “nossa Varig”...A “piorera”...
M.S.

22 comentários:

Anônimo disse...

Primeiraaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!




É uma agonia o caso da Varig. Fico imaginando os seus funcionários, como não estão vivendo. Senti isso na pele (e ainda sinto, aqui no estado) e não é fácil.

(Psiu, viu meu amigo o Zeca? Um doce de pessoa. Vc vai gostar dele.)

Ei, tá com raiva de mim, tá? Boa semana, moço fantástico.

Anônimo disse...

Marcão,
Por coincidência, um dos meus parceiros de sueca na praia é membro do conselho deliberativo da Fundação Rubem Berta e me explicou, detalhadamente, o "imbroglio" que resultou na quebra da Varig. Só os que convivem com os problemas têem a versão correta dos fatos.
Uma coisa é certa: Quanto mais eu sei menos gostaria de saber.
Bj do amiguirmão.

Anônimo disse...

Acho que a Varig tem uma história longa neste embrulho todo, mas o que sobra, infelismente são os seus funcionários que não sabem bem qual caminho...

e sobra vc. também...cheio de saudade, e claro...todos nós...
foi o primeiro passeio de avião de muita gente...

Confesso que tenho medo, aliás um belo pânico...então...prefiro ficar em terra firme.
Um beijo no coração querido

Anônimo disse...

Pena eu não poder perguntar para você, Lula, o que está acontecendo. Imagino que você não vá se queimar. Desculpar usar sua página como correio, Marco. Uma colega minha também é fã da Varig. Vez ou outra, é possível ouví-la cantar o tema de Natal, que na minha insignificante opinião é jóia pop, no nível daquela dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle. Você sabe de quem é a autoria?

Marco disse...

Curioso...Escrevi sobre o caso Varig pelo ponto de vista eminentemente emocional e os comentários realçam o aspectos da confusão em que a companhia se meteu. Não tenho a menor dúvida que más gestões levaram a Varig a esta situação. Um rombo de 9 bilhões não se faz da noite pro dia. Mas isso não me levaria a escrever uma linha sequer. Mas, vamulá:

Dira querida: Eu tenho um amigão que trabalha na Varig. Não queria estar na pele dele. Os funcionários vão pagar o pato, o que é profundamente injusto.
Mas, vem cá...De onde você tirou a idéia de que eu estou com raiva de você? Claro que eu li o comentário do Zeca e já até respondi e visitei o blog dele (o cara é bom pacaramba!) Um beijo fantástico pra você!

Grande amiguirmão Luiz: Posso até imaginar as negociatas que o conselho diretor da Varig tenha se metido. Só que serão os funcionários a segurarem a bomba. O que é profundamente injusto. Depois você me conta esta história. Abração!

Ô querida Claudia, você percebeu que o meu post é emotivo e não de protesto. Os aviões da Varig, as musiquinhas da Varig têm imenso valor sentimental pra mim. Vou lamentar se a companhia desaparecer. Como lamentei tantas coisas que foram para o espaço. Paciência, é a vida não é? Infelizmente, você está certa e serão os funcionários que vão perder mais com a crise. Um beijo carinhosamente fantástico procê.

Grande Lúcio: O autor do jingle se chama Caetano Zama (não sabia, fui pesquisar). Para mim, em termos de campanhas comerciais de Natal, esse jingle da Varig e aquele antigo do Bamerindus ("Quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz...", que a gente no tempo de adolescente, dizia ser a "Melô do Sexo Anal", lembra?) são as grandes referências. Um abração!

Anônimo disse...

Marcão,
Agora tenho, por obrigação, de desfazer a idéia errônea de que todo o ônus cabe a má gestão dos dirigentes do conselho. Na realidade, em vários momentos houve a omissão dos poderosos da Varig em relação aos diversos governos pelos quais passaram. Se tivessem usado o lobby como a arma utilizada por toda grande empresa provavelmente não estariam nesta situação. Mas um exemplo que me foi dado é significativo: Os EEUU, com uma canetada, tornaram uma rota extremamente rentável num prejuízo de US$ 9 bi. Aí fica difícil, concorda?

Anônimo disse...

Empresas aparecem e somem. Por que com a Varig vai ser diferente? A única grande coisa que ela fez foi o jingle do Seu Cabral , que até música-tema de aula de história já virou.

Um abraço!

Anônimo disse...

Uma voz dissonante se levanta. O mutante da padoca do mutante não tem ligações emocionais com a empresa, nem viveu na época dos nossos elefantes brancos estatais ou entidades monopolizadoras. Ops, olha eu novamente que a página de comentários é blogteco... "Nunca na História desse país um blog novo teve tanto marquetchim para ser lançado..." Esculachou, hein, Marco. Ou "chatubou", não sei se cabe (epa!). Paro por aqui senão daqui a pouco serei barrado na entrada.

Anônimo disse...

Ei Marco! Bota ordem neste barraco: ó o Lúcio querendo esculhambar. Já estou em nova residência: é casa de pobre, mas é limpinha, limpinha.

Marco disse...

Ay, ay caramba! Eu crente que estou escrevendo um post para emocionar todo mundo e de repente fico com a impressão que estou no meio de um filme com argumento do Tom Clancy.

Luiz, agora é que quero saber esta história tim-tim por tim-tim. Ré! Ré! Ré!

Grande Bruno, eu não estou pedindo para o governo salvar a Varig. Só lembrei os bons momentos que ela me proporcionou. De qualquer forma, lamento que milhares de pessoas vão perder o emprego. O jogo do capitalismo pode ser extremamente cruel para com as pessoas. A música do Seu Cabral virou aula de História? Essa é nova pra mim...Ré! Ré! Ré!...

Grande Lúcio: Eu esculachei o Ronie? Chatubei? (O que, com mil tubarões, vem a ser isso?) Eu vou te barrar aqui na entrada?

Grande Ronie: Já estive lá ainda há pouco. Só tinha o foto de um satélite e uma pergunta filosófica. Tem mais coisa? Vou já ver.

Anônimo disse...

Caraca!!
entrei aqui e me senti no meio do fogo cruzado, vc[e sua emoção] e o leitor[e sua indignação],putzzz, entendi seu ponto de vista,sei bem o que sente ao recordar bons tempos e imagino como estão os funcionários...
Linda semana meu querido...
Até quarta,
beijossssssssssss

Anônimo disse...

Ainda bem que me avisou, já ia de mala e cuia nessa quarta,rssss,lesada eu...
beijosssssssss

Anônimo disse...

de onde tirei a idéia? a sua demora em ler o post sobre vc. Daí pensei: putz, ficou com raiva. Por isso que mandei a Madá pra contar...pq se por ventura, viessem as cacetadas, seriam pra ela....hahahaha

Mas a briga aqui tá boooooooooa demais! demais!!!!!!

Claudinha ੴ disse...

Querido amigo,
Cheguei atrasada e sem entender direito o que se passa, mas quero deixar a minha impressão. Marco Fantástico, fantástica também é a sua memória musical, se lembra de todas as músicas que sei e que não lembrava mais... Curioso, sua primeira viagem de avião foi para BH? A minha foi para o Rio, minha tia morava aí... Antes eu ia mesmo era de Vera Cruz, o famoso trem. Não sou de muitas viagens de avião, mas gostei de todas. Tenho garfinho (presente) da varig, travesseirinho e revistas de bordo que ganhei e guardei de lembrança da primeira viagem. Ando com saudades dos tempos que podia me dar a este luxo, agora as coisas ficaram um pouco mais difíceis. Você como sempre nos brinda com estas ternuras, e sempre que venho aqui, saio com um suspiro, relembrando doces momentos, doces ternuras... Um grande beijo de dôs de quêjo (já viu este? É bárbaro!)

Anônimo disse...

Memória muito boa a sua, caro Marco! Não vou entrar no mérito da questão (cá entre nós, sou "virgem" em matéria de vôos...rsrs...) apenas apreciei, uma vez mais, a possibilidade de voltar no tempo - era fãzona dessas músicas! Ô propaganda bem feitinha: ficou gravada em muitas memórias por muito tempo! Mas conheci, de perto as aeronaves, já que tive um tio da Aeronáutica que trabalhava na torre do radar de Congonhas e sempre nos levava para conhecer os hangares (era um programão para o sábado ou para o domingo). Beijos

Anônimo disse...

Engraçado... eu também guardo lembranças afetivas da Varig, especialmente as musiquinhas que nunca me saíram da cabeça. Quando criança, também parava tudo pra ver os aviões cortando as nuvens e sonhando com fantásticas viagens que faria. Houve um tempo em que queria ser comissãrio, mas na verdade, nunca corrí atrás. E acabei não sendo. Meu primeiro passeio de avião foi num americano que fazia pesquisas no Brasil e, como membro de um grupo de aeromodelismo, acabei ganhando o direito a um vôo panorâmico. Foi uma experiência única e emocionante. Mas meu primeiro vôo mesmo, com passagem comprada e tudo, foi pela Varig, que sempre teve a minha preferência, tanto no Brasil, quanto no exterior. Ainda não está tão longe o tempo em que o serviço de bordo da Varig era considerado um dos melhores do mundo. E como tive o privilégio de voar muitas vezes, acabei passando por algumas turbulências, sem nenhum medo, inclusive ajudando a acalmar as pessoas mais próximas. Uma vez, fui de Brasília a São Paulo segurando a mão de uma freira que suava frio de tanto medo que sentia de avião. No meio de uma tempestade, ela agarrou a minha mão e eu comecei a conversar com ela até chegarmos em Congonhas. Lá, agradecida, me deu um terço e um beijo de presente. Como vê, também tenho muitas lembranças da já saudosa Varig, Varig, Varig!!!

Marco disse...

Querida Marcinha: Eu até gosto de posts polêmicos. Na semana que vem vou postar um que imagino causar um rebuliço por aqui. Mas confesso que com ESSE não esperava causar polêmica. mas se causou, tudo bem. Todas as pessoas que vêm aqui são bem chegadas. Mesmo trazendo polêmicas. Um beijão!

Dirinha, meu bem: Já te respondi no seu blog, viu? Beijão!

Querida Claudinha: Este post provocou uma outra discussão além da que eu tinha imaginado. Mas tudo na paz, sem problemas. Quer dizer que meu primeiro vôo foi para a sua terra e o seu primeiro foi para a minha? Nós temos umas coincidências curiosas, né não?
Eu já andei muito de Vera Cruz. Eu passava férias em Conselheiro Lafaiete. Minha tia morava lá. Era uma delícia! Tive até uma paixonite por lá. Tempos depois voltei à cidade e ela estava muuuito diferente. A fábrica da cimento Ouro Branco atraiu muita gente e Lafaiete cresceu mais do que devia.
Você tem estes brindes todos? Inveja...
Do meu primeiro vôo só guardei as fotos. E olhe lá.
Adoro dôs de quêjo. E pra você um beijinho com gosto de docinhos de festa de criança. Todos os que você conseguir lembrar!

Doce Claire: Engraçado...Ultimamente tenho tido umas vontades de viajar pra Londres. No tempo dos Beatles já era assim, mas eram tempos dos Beatles. E agora? Será ainda o efeito Harry Potter? Tenho certeza de que você conseguirá cumprir com seu desejo. Viajar de avião é ótimo! Beijo!

Querida Giulia: Minha memória não é lá essas coisas, acredite. Mas eu não entendo como coisas como essas não saem da minha cabeça de jeito nenhum! Acho que o lado emocional da memória cristaliza certos fatos de forma indelével.
Avião é um troço muito, muito bom!
Beijo!

Caro Zeca: Caramba! Temos lembranças bem parecidas! Eu já fui do Rio a Salvador segurando a mão e acalmando uma menina que estava em pânico com os problemas de uma avião. Não ganhei um terço. Ela estava voltando da Disneyworld. Podia ao menos me dar um boneco do Mickey... Ré! Ré! Ré!...
Um abraço, parceiro!

Anônimo disse...

Tudo muito lindo de verdade. Mas li sobre o que a Varig fez com a PanAir para virar o que é e essa história é horrorosa!! Confeço que perdi a simpatia que tinha pela Varig.

Marco disse...

Imagino que sim. Mas isso não invalida minhas memórias, as coisas que vivi. Tudo leva a crer que a Varig vai mesmo para o espaço. E uma parte de minhas lembranças vai com ela. Um abraço!

Marco disse...

Que bom, Celina. Eu é que fico emocionado por saber que consigo emocionar uma pessoa tão sensível como você. Boas lembranças da nossa Varig que o capetalismo tenta (em vão) destroçar.

Anônimo disse...

Agonia e tristeza são as palavras e sentimentos mais vindos na cabeça nestes últimos tempos.. Nossa VARIG! Nem sei o que escrever... ela é a empresa pela qual visto a camisa!! Estrela brasileira, foi e é um hino.. eu cantei no coral da VARIG (SAO) por muitos anos, e nesses muitos anos essa música no final do ano era motivo de aplausos em pé!!! como era bom esse tempo!! eu "nasci na VARIG" brinquei muito tempo no Chuvisco, já circulei pelos angares, já particípei de tudo!! eu amo essa empresa. Foi e é a melhor empresa aérea do Brasil e se Deus quiser ainda será!!! sou do movimento "NOSSA VARIG EU VISTO ESSA CAMISA" Espero que tudo isso passe e ela se reestruture.

Marco disse...

Puxa, André! Que prazer em tê-lo por aqui! A Varig tem uma enorme importância emocional na minha vida. Tomara que essas turbulências passem.